A cabina do antigo monta-cargas parada no piso superior, era
aqui neste local que se entrava na cabina para fazer uma viagem de 350 metros
até lá abaixo à quinta, quase até ao nível do Mar.
Lembro-me
bem deste primeiro monta-cargas que foi montado na quinta da Fajã dos
Padres, porque na altura em que foi feito o projecto e a sua montagem eu já trabalhava na sala-de-estudos da Divisão de Elevadores da Efacec, na Arroteia.
Já
andei algumas vezes neste monta-cargas, e embora
possa dizer que não senti medo em fazer essa viagem, digo que era preciso alguma
coragem para a fazer.
Porque quando íamos dentro da cabina quer fosse
a descer ou a subir, ficava-mos com a sensação de que a cabina não estava presa
a nada, porque ela tanto torcia para a direita como para a esquerda, e ainda
por cima para mostrar que éramos técnicos de elevadores viajava-mos sempre com a porta
da cabina aberta, para podermos ir a apreciar a falésia.
Agora vemos o contrapeso do velhinho monta-cargas parada no piso
superior, portanto a Cabina está parada lá em baixo na quinta 350 metros abaixo.
E
agora vou fazer uma breve apresentação das duas pessoas que no meu entender
tiveram uma grande influência, para que este projecto de montar um elevador monta-cargas na década de 1980, na quinta da Fajã dos Padres tenha tido sucesso.
A
primeira dessas pessoas, como não podia deixar de ser é o Eng. Mário
Jardim Fernandes, que foi quem teve a brilhante ideia de montar este elevador, que como costumo dizer é uma geringonça que não lembraria a ninguém.
Uma
entrevista do jornalista Paulo Salvador ao Eng. Mário Jardim
Fernandes, na quinta da Fajã dos Padres, para o programa Mesa Nacional, um
Lugar Perdido no Tempo, da TVI.
O Eng. Jardim Fernandes é casado com Isabel Vilhena de Mendonça, que é
uma de 4 irmãs que são as herdeiras deste autêntico paraíso que é a quinta da
Fajã dos Padres.
Esta
Fajã dos Padres já tem uma história muito antiga, terá pertencidos durante
cerca de dois séculos e meio aos Padres Jesuítas, que por sua vez a terão
adquirido a um neto do navegador Gonçalves Zarco.
Os
avós da dona Isabel Mendonça adquiriram esta quinta da Fajã dos Padres nos
inícios do Século XX, mantendo-se esta a partir daí sempre na família.
O Eng.
Jardim Fernandes já desde os seus tempos de namoro que gostava de ir para
a quinta, mas esta tinha um pequeno problema pois só tinha acesso de barco, ou
então por caminhos muito difíceis através da Falésia, que nem sempre estavam
acessíveis devido às marés, mas ele sempre teve o sonho de que um dia a quinta
fosse acessível, para que toda a gente a pudesse visitar, e gostar dela como
ele gostava.
O Eng.
Jardim Fernandes trabalhava na Empresa de Electricidade da Madeira, onde
ocupava um cargo de chefia, e por isso contactava com muitas pessoas da Divisão da Efacec Energia, que lhes forneciam muitos equipamentos.
A segunda
pessoa que no meu entender também teve uma grande influência por a
montagem deste Elevador ter passado de sonho a realidade, foi o Sr. Jorge Neves que na
altura era o Chefe da Divisão de Elevadores da Efacec.
Uma fotografia da década de 1970, mais ou menos da altura do velhinho monta-cargas, com todo o pessoal que trabalhava na Divisão de Elevadores, na Fábrica da Arroteia, o Sr. Jorge Neves que nesta altura já era o Chefe de Divisão, é aquele Sr. que aparece mesmo ao centro da fotografia em cima com óculos.
Digo
que o Sr. Jorge Neves foi muito importante em todo este processo,
porque ele podia ter morto a ideia à nascença.
Se por exemplo quando o Eng.
Jardim Fernandes lhe apresentou a ideia tivesse adoptado uma posição defensiva e lhe
tivesse dito, não, desculpe mas a Efacec não alinha numa coisa dessas, porque isso é uma coisa muito perigosa.
Se a
resposta do Sr. Jorge Neves tivesse sido negativa, se calhar o Eng.
Jardim Fernandes até poderia ter abandonado a ideia, mas o Sr. Jorge
Neves poucas vezes dizia não, para a Divisão de Elevadores da Efacec
raramente havia impossíveis.
Como
o Sr. Jorge Neves ainda hoje costuma dizer, se for mesmo necessário nós até
fazemos uma ovelha com 5 patas.
O Sr. Jorge Neves começou a trabalhar ainda muito novo,
na Secção de Elevadores da Soprel, Sociedade de Obras e
de Projectos de Electricidade, no ano de 1955.
No ano de 1959 esta Empresa Soprel foi incorporada no
Grupo Efacec, e só a partir dessa data é foi criada dentro da Efacec uma Divisão de
Elevadores, na fábrica da Arroteia.
Com a incorporação da Soprel na Efacec em 1959, o Sr.
Jorge Neves foi trabalhar para a Sala de Estudos desta nova Divisão de Elevadores, que na altura ainda funcionava no edifício da Aparelhagem Eléctrica
(AE).
Ainda tenho alguns esquemas eléctricos de Elevadores da Soprel que foram desenhados pelo Sr. Jorge Neves, de quando ele trabalhava na Sala de Estudos dos Elevadores, o esquema eléctrico acima é de 1961, já tem 58 anos.
Alguns anos mais tarde, já na segunda metade dos anos
60, o Sr. Jorge Neves foi chefiar o Sector Comercial de Elevadores da Efacec em Sá da Bandeira no Porto.
Esse Sector Comercial era responsável pelas Vendas,
pelos Projectos, pela Montagem e pela Manutenção de Elevadores, em Dezembro de
1971 quando comecei a trabalhar no Sector de Montagem de Elevadores da Efacec em Sá da
Bandeira, o chefe ainda era o Sr. Jorge Neves.
Mas pouco tempo depois da revolução do 25 de Abril de 1974,
em consequência de uma grande paralisação que aconteceu na construção
cível, a Efacec decidiu deixar de vender e de montar elevadores directamente ao cliente final.
A partir daí a Efacec manteve na mesma a Fábrica de
Elevadores, mas passou a vender Elevadores a empresas terceiras, como o Pinto
& Cruz, a Grupnor, a Inelda, a Naol, a Moldiamleva, o Nogueira & Macedo, a Luguel...etc, eram mais de 10 as empresas que passaram comprar e a instalar elevadores
fabricados pela Efacec.
Nessa altura o Sector de Montagem de Elevadores em
Sá da Bandeira foi extinto, e só foi mantido a funcionar o Sector de Manutenção
de Elevadores, para onde eu fui transferido.
Com a extinção do Sector de Montagem de Elevadores em
Sá da Bandeira, o Sr. Jorge Neves assumiu o cargo de Chefe da Divisão de Elevadores, na fábrica da Efacec na Arroteia, este antigo cargo de Chefe de Divisão que existia na Efacec, é o
equivalente actual ao lugar de Director de Empresa.
O Sr. Jorge Neves manteve-se durante mais de uma década como Chefe
da Divisão de Elevadores.
Mais tarde quando a Efacec passou a ser uma holding de empresas, durante algum tempo o Sr. Jorge Neves ainda continuou nos Elevadores, mas agora como Director da Empresa Efacec Elevadores
S.A.
Mas em 1991 quando foi criada a empresa Efacec
Automação e Robótica, o Sr. Jorge Neves resolveu dar um novo rumo à sua
vida, abandonou os elevadores e assumiu o cargo de Director desta nova empresa Efacec Automação e Robótica, lugar que ocupou até ao
final da sua carreira.
O Sr. Jorge Neves numa entrevista que deu
ao Jornal Infor da Efacec, já como Director da Empresa Efacec
Automação e Róbotica.
Depois
desta extensa apresentação do Eng Jardim Fernandes, e do Sr. Jorge Neves, que como deve dar para perceber foi a pessoa que mais admirei na Efacec, vou
voltar à história inicial e vou contar como é que alguém na década de 1980 se foi lembrar de montar uma geringonça destas, que não lembraria a ninguém.
Como não sabia exactamente como começou a história liguei ao Sr. Jorge Neves, que me contou a história direitinha.
Num belo dia de Sol em meados da década de 1980, estava o Sr. Jorge Neves no seu gabinete na Divisão de
Elevadores na Arroteia, quando lhe entra pelo gabinete dentro um colega
da Divisão da Efacec Energia, apresenta-lhe o Eng. Jardim
Fernandes.
E diz-lhe que o Eng. Jardim Fernandes pretendia falar com ele, sobre um elevador um bocado
fora do vulgar que pretendia montar numa quinta que tinha na Ilha Madeira.
O Eng.
Jardim Fernandes lá expôs a ideia do tipo de elevador que pretendia, diz-lhe que a quinta ficava ao nível do Mar, no fundo de uma
Falésia com mais de 300 metros de altura, e que para lá chegar existiam
duas maneiras, ou tinham que ir de barco pelo mar, isto se o mar estivesse calmo, ou
então tinham que percorrer uns caminhos muito difíceis através da Falésia que
demoravam algumas horas a percorrer, e que mesmo assim era sempre necessário
contar com as Marés.
Falaram
um bocado sobre o que ele pretendia, mas como estava na hora de almoço acabaram
por ir almoçar à estalagem da Via Norte.
Durante
o almoço o Sr. Jorge Neves fez uns esboços do que poderia ser feito,
que para aquele curso e como o Elevador tinha que ter uma inclinação de mais de
60 graus, só se fosse um Elevador que fosse guiado por cabos de aço, que
ficassem presos no topo da Falésia e que depois lá no fundo ao nível da
quinta, teriam que ser montados uns pesos esticadores para manter esses cabos guia sempre em tensão, mas foi-lhe dizendo que a Efacec não tinha grande
experiência sobre esse tipo de equipamentos.
Mas
mesmo assim ficou combinado que a Divisão de Elevadores iria fazer um
ante-projecto, e um cálculo de quanto poderia custar fazer esse elevador guiado
por cabos de aço.
Feito
o ante-projecto e o cálculo do custo para todo o material que seria fabricado
pela Efacec para montar esse elevador, o Sr. Jorge Neves enviou toda a documentação pelo correio para o Eng. Jardim Fernandes, mas na carta
voltou a frisar que caso o elevador fosse para avançar a Efacec não tinha
pessoal com experiência para fazer a montagem, até porque nesta altura a Efacec
já tinha acabado com o Sector de Montagem de Elevadores.
O Sr.
Jorge Neves quando enviou o ante-projecto e o cálculo com o preço, ficou
com a ideia que tinha sido um trabalho em vão, porque a obra nunca seria para
avançar.
Passou-se algum tempo, e o Sr. Jorge Neves já nem se
lembrava do elevador para a Fajã dos Padres, nem do Eng. Jardim Fernandes,
quando um belo dia ele lhe entra pelo gabinete e lhe diz que o elevador é mesmo
para avançar.
O Sr.
Jorge Neves voltou a dizer ao Eng. Jardim Fernandes, se calhar para o
tentar demover de avançar com um projecto tão fora do vulgar, que o projecto e
o fornecimento de todo o material, Máquina, Cabina, Contrapeso, Rodas de Desvio,
Mancais, Cabos de Aço, etc.., para a Montagem do Elevador podia ser feito pela
Efacec, mas que depois ele teria que arranjar alguém para fazer a montagem,
porque a Efacec não tinha ninguém com experiência para esse tipo de trabalhos.
Mas
nada demoveu o Eng. Jardim Fernandes, mandou avançar com o projecto que
depois a responsabilidade da Montagem do Elevador seria sua, até porque
conhecia várias empresas que estavam familiarizadas com a montagem de Linhas de
Alta Tensão, e que fazer a montagem deste seu elevador não era muito diferente
nem apresentava nenhum risco acrescido.
O
projecto definitivo para este estranho Elevador que é guiado por cabos de aço,
foi feito na Sala de Estudos da Divisão de Elevadores da Efacec pelo Fernando Duarte, que contou com a colaboração
do Eng. Ruy Filipe Mello, para fazer os cálculos tanto para os Cabos de
Aço de Guiagem, como para os Cabos de Suspensão entre a Cabina e o Contrapeso.
E
assim aconteceu, a Efacec forneceu o projecto e todo o material para a montagem
deste estranho Elevador Guiado por Cabos de Aço, e depois toda a montagem foi
feita por pessoal local contratado pelo Eng. Jardim Fernandes, a Efacec não fez
nenhum acompanhamento da obra nem sequer fez a posta em marcha.
Logo na
primeira viagem ao serviço da Efacec que fiz à Madeira na década de 1980, andei neste elevador monta-cargas para fazer uma visita à Quinta da Fajã dos Padres,
vim de lá carregado de frutas tropicais para trazer para o Porto como
recordação, mas eram tudo frutas que eu nem sequer conhecia, só conhecia mesmo as
bananas.
Na
altura dessa minha primeira ida em serviço à Madeira, o elevador já estava
em funcionamento à algum tempo, e era por ele que toda a gente descia e subia,
tanto os trabalhadores como os visitantes, não havia qualquer outro meio de
transporte para descer até lá abaixo à quinta, e também era por ele que eram
trazidos todos os produtos que eram produzidos na quinta, para depois seguirem
para os mercados locais, ou para exportação.
E
agora vou por algumas fotografias que tenho guardadas, são da década de 1980, da altura em que começou a montagem deste inédito elevador que tem como guias cabos de aço.
Década de 1980, o início da construção da casa-de-máquinas do elevador, que
ficava lá em cima no topo da Falésia.
Década de 1980, outra fotografia também do início da construção da casa-de-máquinas do primeiro elevador monta-cargas.
Década de 1980, outra fotografia também da fase de montagem do primeiro elevador monta-cargas.
Estão a lançar os cabos de aço
que serviam de Guias tanto para a Cabina como para o Contrapeso, e também os
Cabos de Tracção para a Cabina e para o Contrapeso.
Década de 1980, outra fotografia também da fase de montagem do primeiro elevador monta-cargas.
Vemos a Cabina parada no
piso inferior ao nível da quinta, e vemos os enormes blocos de betão
que funcionavam como esticadores dos Cabos de Aço de Guiagem, para os manter sempre em tensão.
Década de 1980, outra fotografia também da fase de montagem do primeiro elevador monta-cargas.
Nesta fotografia também vemos a Cabina
parada no piso inferior ao nível da quinta, e vemos os enormes blocos de
betão que funcionavam como Esticadores dos Cabos de Aço de Guiagem, para os
manter sempre em tensão.
Década de 1980, outra fotografia também da fase de montagem do primeiro elevador monta-cargas, nesta altura andavam a passar
os Cabos de Aço de tracção para a Cabina e para o Contrapeso.
Década de 1980, outra fotografia também da fase de montagem do primeiro elevador monta-cargas, onde vemos um técnico a subir em cima do Contrapeso, mas como vemos está bem amarrado aos
Cabos de Suspensão pelo Cinto de Segurança.
Quando
vemos a fotografia acima, ao vermos o técnico que embora esteja bem preso
pelo Cinto de Segurança aos Cabos de Suspensão, ficamos com a ideia de como é
que alguém pode estar em cima de uma estrutura tão frágil.
Mas se analisar-mos a fotografia que ponho abaixo já vamos ver que o sistema de roletos que existiam nos 4
pontos, tanto no Contrapeso, como na Cabina, vemos que era bastante seguro.
Conforme podemos ver foram tomadas 3 medidas de
segurança, nos 4 pontos de contacto tanto do Contrapeso, como da Cabina com os
Cabos Guia, conforme descrevo a seguir:
- A primeira medida de segurança, referenciada na fotografia como (1), são 2 roletos principais que trabalhavam paralelos à Cabina e ao Contrapeso.
- A segunda medida de segurança, referenciada na foto como (2), são mais 2 roletos de diâmetro inferior que trabalhavam a 90 graus relativamente aos
principais, portanto os Cabos Guia ficavam abraçados a 360 graus.
- A terceira medida de segurança, referenciada na foto
como (3), depois dos Cabos de Guiagem passarem por estes 4 roletos
que o abraçavam a 360 graus, ainda passavam por umas abraçadeiras tipo
tubo, que caso se partisse algum dos 4 roletos, iriam garantir que quer fosse a
Cabina, ou o Contrapeso se iriam manter na mesma guiados pelos Cabos
Guia.
Década de 1980, uma última fotografia ainda da altura da montagem deste primeiro monta-cargas
da Fajã dos Padres, vemos como era a quinta na altura.
Só para comparação ponho esta fotografia actual, que tem o mesmo enquadramento da anterior,
para podermos ver a transformação que a quinta teve depois de ter
sido montado este primeiro elevador monta-cargas que era guiado por cabos de Aço.
Antes
de passar para o teleférico, ainda vou por algumas fotografias deste primeiro elevador monta-cargas da Fajã dos Padres, que era guiado por Cabos de Aço, estas fotografias
foram todas tiradas pelo Rolando Pinto, na altura em que andava a trabalhar na
montagem do segundo Elevador, em meados dos anos 90.
Década de 1990, nesta fotografia vemos o Rolando a entrar na cabina do elevador monta-cargas que era guiado por Cabos de Aço, vai fazer uma viagem de 350 metros
até lá ao fundo à quinta.
Década de 1990, e lá vai a Cabina a fazer uma viagem de 350 metros até lá ao fundo à quinta, e como eu dizia lá vão eles com a porta de cabina aberta
para verem a Falésia a afastar-se.
Década de 1990, esta fotografia foi tirada pelo Rolando da janela que existia na cabina do elevador, se reparar-mos podemos ver no lado direito em baixo um dos roleto de guiagem da cabina.
Década de 1990, nesta fotografia vemos a cabina a continuar a viagem de descida, já vai
quase a meio do curso, mas agora já vão com a porta de cabina fechada.
Década de 1990, agora nesta fotografia a cabina já se cruzou com o contrapeso, portanto já
ultrapassou metade do curso.
Nesta
fotografia já podemos ver a estrutura do segundo elevador que foi montado na década de 1990 na Fajã dos Padres, vemos a Cabina deste segundo Elevador lá
em cima quase no topo da Estrutura.
Década de 1990, agora uma fotografia do contrapeso do
antigo elevador monta-cargas, que era guiado por Cabos de Aço parado no topo da
Falésia.
Como podemos ver tanto os interruptores de redução de velocidade,
como os de paragem estavam todos no piso superior, eram actuados pela cabina
quando esta chegava ao piso superior, e pelo contrapeso quando a cabina chegava
lá abaixo à quinta, não existia nenhuma electrificação entre a casa-de-máquinas
e o piso inferior.
Década de 1990, uma fotografia tirada do topo da falésia, vemos lá em baixo a 350 metros o Mar, e um
bocado da Quinta da Fajã dos Padres.
Década de 1990, agora nesta fotografia vemos o início da estrutura do segundo elevador, onde o
Rolando andou a trabalhar, vemos lá em baixo o cais de embarque.
Década de 1990, outra fotografia ainda do tempo em que existia o Elevador monta-cargas que foi desmontado para dar lugar
ao teleférico, vemos à direita os Cabos de Aço que faziam de Guias.
Década de 1990, outra fotografia onde também podemos ver à direita os Cabos de Aço que
faziam de Guias para o antigo elevador monta-cargas.
Década de 1990, podemos ver lá em baixo o Cais para Barcos.
Década de 1990, agora uma fotografia tirada lá de baixo da
quinta num dia de nevoeiro, mal se vêem os Cabos Guia do antigo monta-cargas.
Década de 1990, outra fotografia também tirada lá de baixo da
quinta num dia de nevoeiro, mas agora já se vêem os 2 elevadores.
Década de 1990, outra fotografia tirada de lá de baixo da
quinta.
Década de 1990, outra fotografia também tirada lá de baixo da
quinta, vemos a Cabina do antigo monta-cargas que vem quase
a meio do curso, à direita vemos a estrutura do segundo elevador.
Década de 1990, outra fotografia tirada lá de baixo da quinta,
conseguimos ver lá em cima a casa-de-máquina do antigo monta-cargas, e à
direita vemos a Estrutura do segundo elevador com a cabina parada no piso superior.
Década de 1990, agora uma fotografia onde podemos ver um tramo
da estrutura e a cabina do segundo elevador.
Década de 1990, outra fotografia onde podemos ver um tramo da estrutura e a cabina do segundo elevador.
Década de 1990, agora uma fotografia onde podemos ver o início da estrutura do segundo elevador panorâmico,
lá em baixo a mais de 350 metros vemos o Cais para Barcos.
Década de 1990, agora uma fotografia tirada na vertical da estrutura do segundo elevador panorâmico, vemos a cabina parada lá em baixo ao
nível da quinta, à direita em cima podemos ver a sirene de alarme.
Década de 1990, e agora para fazer a despedida deste segundo elevador panorâmico, ponho esta fotografia onde podemos novamente toda a estrutura e a cabina parada lá em baixo ao nível da quinta.
A
partir daqui vai começar a desmontagem do velhinho monta-cargas que foi
montado na década de 1980, e vai começar a montagem do novo teleférico.
Ano de 2015,
antes de desmontar o velhinho monta-cargas o Eng. Jardim Fernandes garantiu o
financiamento para a montagem do novo teleférico através do programa para
o Desenvolvimento Rural da Região Autónoma da Madeira Proderam 2020, apoiado
pelo Fundo Europeu Agrícola de desenvolvimento rural.
Ano de 2016,
o Eng. Jardim Fernandes e a sua esposa a dona Isabel Mendonça antes
de começarem com a desmontagem do velhinho monta-cargas, por uma questão de nostalgia e talvez mesmo por respeito fizeram uma última viagem.
Afinal este monta-cargas que entrou ao serviço no ano de 1984, foi uma grande mais valia
para a quinta da Fajã dos Padres durante 32 anos.
Depois
de feitas as despedidas do velhinho monta-cargas porque ele bem merecia, porque foi a partir da sua montagem que a Quinta da Fajã
dos Padres teve um grande desenvolvimento, mas como tudo na vida também teve o
seu fim, e começou então a sua desmontagem.
Ano de 2016, começou
a desmontagem do velhinho monta-cargas que esteve ao serviço durante mais de
32 anos.
Ano de 2016, continua a desmontagem
do velhinho monta-cargas da Fajã dos Padres.
Ano de 2016,
depois de concluída a desmontagem do velhinho monta-cargas, foram feitas terraplanagens no piso superior, para preparar o
terreno para a construção da estação superior do novo teleférico, vemos
uma fiscalização feita à obra.
Ano de 2016,
depois de concluída a preparação do terreno, começaram com a preparação da
estrutura de cofragem, para começarem a betonar as fundações e as paredes
da estação superior do novo teleférico.
Ano de 2016, continuam
os trabalhos com a preparação da estrutura de cofragem, para começarem a
betonar as fundações e as paredes da estação superior do novo teleférico.
Ano de 2016, continuam os trabalhos com a preparação da estrutura de cofragem, para começarem a betonar as fundações e as paredes da estação superior do novo teleférico.
Ano de 2016, depois de concluída toda a estrutura de cofragem, para as fundações e paredes da estação superior do novo teleférico, começaram a betonar.
Ano
de 2016, podemos ver a azáfama que vai
cá em cima na construção da estação superior do novo teleférico.
Anos de 2016,
e agora já vemos a estação superior do novo teleférico quase pronta.
Ano de 2016,
e agora vista de outro ângulo, já retiraram as gruas e as betoneiras,
a estação superior do novo teleférico está práticamente pronta.
Ano de 2016,
ao mesmo tempo que estavam a ser feitas as terraplanagens para a estação superior do teleférico, também começaram lá em baixo na quinta as
terraplanagens para dar início à construção da estação inferior do teleférico.
Ano de 2016,
depois de concluída a preparação do terreno, começaram com a preparação da
estrutura de cofragem, para começarem a betonar as fundações e as
paredes da estação inferior do novo teleférico.
Ano de 2016,
todos os materiais para a construção da estação inferior do teleférico
vieram para a quinta da Fajã de barco, e foram descarregados por uma grua
montada numa barcaça.
Ano de 2016, começa
a montagem da estação inferior do novo teleférico.
Ano de 2016, já
começamos a ver a estação inferior do novo teleférico, está práticamente
pronta.
Ano de 2016, entretanto na
Estação Superior começam a ser montados os pilares metálicos, onde vão ser montadas
as rodas por onde irá passar o cabo de tracção que vai puxar as 2 cabinas deste
novo teleférico da Fajã dos Padres.
Ano de 2016, na estação superior já estão montados os pilares metálicos, onde vão ser montadas
as rodas por onde irá passar o Cabo de Tracção.
Ano de 2016,
na estação superior estão a ser montadas as rodas por onde irá passar o cabo
de tracção, que vai puxar as 2 Cabinas deste novo teleférico da Fajã dos
Padres.
Ano de 2016,
na estação superior continuam a ser montadas rodas por onde irá passar o cabo de tracção, que vai puxar as 2 Cabinas deste novo teleférico da Fajã dos
Padres.
Ano de 2016,
na estação superior continuam a ser montadas as rodas por onde irá passar o cabo de tracção.
Podemos ver um técnico da montagem pendurado a mais de 300 metros
de altura, mas como vemos tem Arnês e está bem amarrado à estrutura por
dois cabos de segurança, e engraçado até tem umas botas suplentes presas por um
mosquetão.
Ano de 2016, na estação superior continuam a ser montadas as rodas por onde irá passar o cabo de tracção.
Ano de 2016, na estação superior continuam a ser montadas as rodas por onde irá passar o cabo de tracção, vemos 2 técnicos da montagem a trabalharem a mais de 300 metros
de altura.
Ano de 2016,
na estação superior já foram montadas todas as rodas por onde irá passar o Cabo
de tracção, já estão montados os varandins, a estação superior está práticamente pronta.
Ano de 2016,
e agora uma fotografia tirada lá de baixo da quinta, vemos lá em cima no topo da falésia no lado esquerdo a estação superior do teleférico, e no lado direito vemos a Estrutura do elevador panorâmico, que está com a Cabina parada no piso superior.
Este
novo Teleférico foi concebido para transportar até 180 passageiros por hora, em
2 cabinas com portas automáticas, que tem uma capacidade para 8 passageiros, as 2 Cabinas deslocam-se sobre um Cabo Carril que tem um diâmetro de 36 milímetros.
Ano de 2016,
uma secção do Cabo Carril que tem um diâmetro de 36 milímetros, é em cima deste
Cabo Carril que se deslocam as 2 Cabinas deste Teleférico.
As 2
Cabinas deslocam-se sobre este Cabo Carril de 36 milímetros de diâmetro, andam
à velocidade de 6 metros por segundo e são puxadas por um cabo de tracção de 16
milímetros de diâmetro, ao qual estão fixadas por pinças, a velocidade de
aproximação das Cabinas às estações é de 0,5 metros por segundo.
A distância percorrida pelas Cabinas entre a estação superior e a estação inferior, é de 505 metros, que levam aproximadamente 2,5 minutos a
percorrer.
E
agora algumas das Características Técnicas mais relevantes da instalação:
- O motor principal que faz a tracção das cabinas tem uma potência nominal de 75 kw.
- A instalação tem um segundo motor auxiliar, que tem uma potência nominal de 9,2 kw.
-
Depois ainda tem um terceiro motor de funcionamento em emergência ou resgate, que tem uma potência nominal de 9,2 kw.
- A
Empresa Construtora foi a Etermar, Engenharia e Construções S. A., Estrada da
Graça 38, em Setúbal.
- A analise de segurança e conformidade da instalação foi feita pelo Catim, Centro
de Apoio Tecnológico à Industria Metalomecânica, Rua dos Plátanos 197, no
Porto.
- E
pronto o novo teleférico finalmente entrou em funcionamento, a última visita
que a empresa responsável pela análise de segurança e conformidade Catim fez à
instalação, foi no dia 22-03-2016, e o teleférico já registava 36 horas de
funcionamento.
Ano de 2016,
e cá temos a estação superior do teleférico com uma Cabina parada com as Portas
Automáticas abertas, à espera para transportar passageiros
numa viagem de 2,5 minutos, percorrendo 505 metros, à velocidade de 6 metros
por segundo, até lá ao fundo à Quinta da Fajã dos Padres.
Ano de 2016,
e cá temos novamente a estação superior do teleférico com uma cabina
parada com as portas automáticas abertas, à espera para transportar
passageiros.
Ano de 2016,
uma imagem da Google onde vemos a estação superior do teleférico, e o
parque de estacionamento com alguns visitantes.
Ano de 2016,
uma fotografia tirada na lateral da Estação Superior, onde vemos lá no fundo na
quinta a estação inferior, a 505 Metros de distância.
Ano de 2016,
outra imagem da Google onde vemos a estação superior do teleférico, e o
parque de estacionamento.
Ano de 2016,
agora uma fotografia tirada no interior de uma das cabinas, que está prestes a
iniciar uma viagem de 2,5 minutos, percorrendo 505 metros, à velocidade de
6 metros por segundo.
Ano de 2016,
outra fotografia tirada do interior de uma das cabinas numa viagem de descida,
agora já mais próximo da quinta já vemos melhor a estação inferior.
Ano de 2016,
outra fotografia tirada do interior de uma das cabinas numa viagem de descida,
agora já bastante mais próximo da quinta, a estação inferior já está maior.
Parabéns pelo "post" que referenciei na pa´gina do Facebook do CATIM. Cumprimentos! https://www.facebook.com/catim.pt/
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