De origem os elevadores tinham Comandos QCN,da Efacec.
Anos mais tarde, o elevador principal por onde descem os mergulhadores e as equipas de trabalho quando algum dos grupos geradores entra em paragem para manutenção, foi modernizado pela Schindler onde eu trabalhava.
Nessa altura foi montado um Comando SX da Schindler, com regulação de velocidade feita com um Variodyn.
Mais tarde os outros elevadores também acabaram por ser modernizados e foram montados Comandos CPU da Efacec.
Conheço todas as barragens que existem no Rio Douro, e de muitas outras barragens por todo o País, mas esta é a única barragem que têm grupos geradores horizontais, nem sei se existe mais alguma barragem em Portugal com geradores iguais.
Uma das minhas idas à barragem coincidiu com a paragem de um dos grupos geradores para manutenção periódica, pedi para visitar a câmara do grupo.
Quando atravessei a enorme porta blindada que dá acesso à Câmara do Gerador, fiquei de boca aberta, nunca tinha visto uma coisa assim, senti-me como se estive-se dentro de um enorme túmulo, que estava selado por duas comportas gigantescas, uma a montante do rio que estava a suportar milhões de metros cúbicos de água, toda a bacia da barragem, e outra enorme comporta que vedava o Rio a jusante.
O edifício da Concórdia traz-me muitas recordações, lembro-me das dezenas de vezes que subi pelas escadas acima carregado com a mala da ferramenta, e com o computador às costas até às Casas de Máquinas dos Elevadores.
Sempre que passo por este edifício da Concórdia lembro-me do Zé Santos, e do irmão o Manel Santos, que montaram os Elevadores.
Passando o Palácio do Freixo chegamos à Marina do Freixo, onde fizemos a primeira paragem para tomar café.
Depois de tomar café na Marina, continuamos a descer o Rio em direcção à foz, e logo à frente passamos pela Ponte do Freixo, que é a primeira das seis pontes que fazem a ligação entre a cidade do Porto e Vila Nova de Gaia.
Ainda a Ponte do Freixo mas agora vista da estrada marginal do Porto, no lado esquerdo vemos a Marina, o Palácio do Freixo, e o Edifício da Concórdia.
Depois de passar a Ponte de São João aparece-nos a Ponte de Dona Maria Pia, que é a terceira das seis pontes que fazem a ligação entre a Cidade do Porto e a Cidade de Vila Nova de Gaia, antes de existir a Ponte de São João era por esta ponte que passava todo o trânsito ferroviário Norte-Sul, actualmente está desactivada.
Agora vou pôr algumas fotografias antigas desta Ponte de Dona Maria, as fotos são de várias fontes que indico.
Nesta antiga fotografia vemos o início da construções da Ponte Maria Pia, lá em cima vemos a Igreja e o antigo Collégio dos Orphãos, que actualmente é o Colégio dos Salesianos, que nesta altura estava em ruínas.
Agora vemos a Ponte Maria Pia vista do lado de Gaia, vemos um comboio a vapor a atravessar de Gaia para o Porto lá em cima vemos a Igreja e o antigo Collégio dos Orphãos.
Outra antiga fotografia, onde vemos um Comboio a sair do túnel que passava por baixo do antigo Real Collégio dos Orphãos do Porto.
Antiga fotografia do tabuleiro da Ponte Maria Pia, visto do lado de Gaia para o lado do Porto, como vemos nesta altura o antigo Real Collégio dos Orphãos estava completamente em ruínas, nem telhado tinha.
Nesta fotografia vemos a Ponte Maria Pia com um comboio a vapor a atravessar do Porto para Gaia.
Nesta fotografia vemos a Ponte Maria Pia com um comboio a vapor a atravessar de Gaia para o Porto.
Outra fotografia onde vemos a Ponte Maria Pia com um comboio a vapor a atravessar de Gaia para o Porto.
O Comboio Foguete a atravessar a ponte de Ponte Maria Pia, no sentido de Gaia para o Porto.
O Comboio Foguete a atravessar a ponte de Ponte Maria Pia, no sentido do Porto para Gaia.
Outro Comboio Foguete a atravessar a ponte de Ponte Maria Pia, no sentido do Porto para Gaia.
Agora estou a passar a Ponte do Infante, que é a mais recente das seis pontes entre a cidade do Porto e a cidade de Vila Nova de Gaia.
A Ponte de D. Luíz I, conforme podemos ver tem dois tabuleiros.
O tabuleiro superior da Ponte de Dom Luís I, visto do lado de Vila Nova de Gaia para o Porto.
Actualmente este tabuleiro superior está destinado à passagem do Metro do Porto, na sua ligação desde a Estação do Hospital de São João até à Estação de Santo Ovideo em Vila Nova de Gaia, e também está destinado à travessia de peões.
Quando tenho que ir ao Corte Inglés de Gaia vou a pé, e faço sempre a travessia por este tabuleiro superior da Ponte de D. Luiz I.
O tabuleiro superior da Ponte de D. Luíz I foi inaugurado no dia 1 de Novembro de 1886, e no dia seguinte começou a ser cobrada portagem, nesta fotografia ainda podemos ver na entrada da ponte, as antigas casas da portagem.
As
antigas casas da Portagem, na entrada do tabuleiro superior da Ponte de D. Luíz
I, visto do lado do Porto.
Nesta
fotografia que ainda é do tempo das casas de portagem na ponte, vemos um
eléctrico a atravessar a ponte, vai do Porto para Santo Ovídeo em Gaia.
Outra antiga fotografia também tirada do lado do Porto com vista para Gaia, onde vemos vários carros a atravessar para o lado do Porto, vemos que uma das faixas de rodagem da ponte está em obras.
Outra antiga fotografia também tirada do Porto com vista para Gaia, onde vemos Volkswagen Carocha a atravessar a ponte no sentido do Porto, e vemos muita gente a atravessar a ponte nos dois sentidos.
Como podemos constatar nesta antiga fotografia, tirada do lado do Porto com vista para Gaia, quando o tabuleiro superior da ponte de D. Luíz I foi inaugurado ainda não estava concluída a Avenida da República em Gaia.
Agora vou mostrar o tabuleiro Inferior da Ponte de D. Luís I.
A Ponte de D. Luís I, num final de tarde com a iluminação ligada.
Uma antiga fotografia na entrada do tabuleiro inferior da Ponte de D. Luíz I.
No lado esquerdo desta antiga fotografia vemos o início da construção do arco de sustentação para o tabuleiro superior da Ponte de D. Luíz I, como vemos nesta altura ainda não tinha sido iniciada a construção do tabuleiro inferior.
No lado direito vemos a antiga Ponte Pênsil ainda em utilização.
Ponte Pênsil.
Uma antiga fotografia da zona da Ribeira do Porto do tempo da Ponte Pênsil.
Outra antiga fotografia da Ponte Pênsil.
Outra antiga fotografia da zona da Ribeira do Porto do tempo da Ponte Pênsil.
Outra antiga fotografia da Ponte Pênsil num dia de cheia no Rio Douro.
Mas agora vou continuar com o meu passeio de barco, porque senão nunca mais chego ao Castelo do Queijo, para poder ir dar uma volta pelo Parque da Cidade do Porto.
Outra antiga fotografia da zona da Ribeira do Porto vista do lado de Vila Nova de Gaia.
Uma antiga fotografia da Igreja de São Francisco.
Fotografia do tempo em que a Alfândega ainda funcionava.
Nessa adaptação foi desmontado um dos antigos Monta-Cargas, e no seu lugar foi montado pela Efacec um enorme Elevador com capacidade para transportar Automóveis.
Este Monta-Automóveis tem 4 pisos, o Poço do Elevador é em caixa aberta protegida em alguns locais pelas antigas paredes de granito, e noutros por rede metálica.
É dos
poucos Monta-Automóveis que conheço em que a cabina é guiada por 4 guias, a
Suspensão tanto da Cabina, como do Contrapeso, é em Diferencial de 2 para 1, a
casa de máquinas é em cima, na prumada do poço.
O Monta-Automóveis do Edifício da Alfândega do Porto.
O Viaduto do Cais das Pedras, visto do nível do rio.
Mesmo por baixo do arco da Ponte da Arrábida.
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O arco da Ponte da Arrábida com iluminação ligada.
Como não sabia quem tinha montado os 4 Elevadores nos pilares da Ponte da Arrábida, perguntei ao Eng. Vasconcelos da Efacec, e ele enviou-me uma publicação da Revista Elevare Ascensores com História, onde conta toda a história sobre esses 4 Elevadores da Ponte.
E agora vou deixar definitivamente a Ponte da Arrábida e os seus 4 Elevadores, e vou continuar a descer o Rio Douro em direcção ao Mar, para ver se chego depressa ao Castelo do Queijo.
No lado direito de quem começa a subir a Avenida da Boavista, o primeiro é o Edifício Esplanadas do Castelo, tem Elevadores Schindler modelo SX, continuando a subir a Avenida, os edifícios a seguir já são mais modernos tem Elevadores Schindler 3300.
Agora já estou no Parque da Cidade da Cidade do Porto.