domingo, 30 de maio de 2021

 Uma descida do Rio Douro feito por um técnico de Elevadores.



 Quando um técnico de Elevadores faz um passeio de barco pelo Rio Douro vai sempre com um olho no rio, e com o outro fixo na margem, para ver os edifícios que foi conhecendo ao longo dos anos por causa dos elevadores.



 Nesta publicação vou simular uma descida do Rio Douro desde a Marina de Medas em Gondomar, até ao Parque da Cidade do Porto.



 A Marina de Medas onde está ancorado o Caravelle.












 No dia da viagem cheguei cedo à marina, atestei o caravelle e bora lá, comecei a fazer a descida do Douro.

 Passado algum tempo comecei a ver ao longe a Barragem de Crestuma Lever, que me trás muitas recordações por causa dos elevadores.



 Já estive mais de uma dezena de vezes nesta barragem de Crestuma-Lever, sempre por causa dos Elevadores.

 Posso mesmo dizer que conheço esta barragem desde o inicio da sua construção, ainda me lembro do primeiro desvio feito no rio para dar inicio à sua construção.



 De origem os elevadores tinham Comandos QCN,da Efacec. 

 Anos mais tarde, o elevador principal por onde descem os mergulhadores e as equipas de trabalho quando algum dos grupos geradores entra em paragem para manutenção, foi modernizado pela Schindler onde eu trabalhava.



 Nessa altura foi montado um Comando SX da Schindler, com regulação de velocidade feita com um Variodyn.

 Mais tarde os outros elevadores também acabaram por ser modernizados e foram montados Comandos CPU da Efacec.

 Conheço todas as barragens que existem no Rio Douro, e de muitas outras barragens por todo o País, mas esta é a única barragem que têm grupos geradores horizontais, nem sei se existe mais alguma barragem em Portugal com geradores iguais.

 Uma das minhas idas à barragem coincidiu com a paragem de um dos grupos geradores para manutenção periódica, pedi para visitar a câmara do grupo.

 Quando atravessei a enorme porta blindada que dá acesso à Câmara do Gerador, fiquei de boca aberta, nunca tinha visto uma coisa assim, senti-me como se estive-se dentro de um enorme túmulo, que estava selado por duas comportas gigantescas, uma a montante do rio que estava a suportar milhões de metros cúbicos de água, toda a bacia da barragem, e outra enorme comporta que vedava o Rio a jusante.



 É assim o desenho da câmara dos Grupos Geradores da barragem de Crestuma-Lever, esta barragem tem 3 grupos Geradores Horizontais.

 Como podemos ver no desenho acima, as câmaras dos Grupos Geradores de Crestuma parecem túmulos gigantescos onde está encerrado um submarino, que é o grupo gerador, representado a vermelho que quando as comportas estão abertas passa toda a sua vida dentro de água.





 Continuei a descer o Rio, até que entrei na eclusa de navegação da barragem, mas tivemos que esperar até que chegou um barco de cruzeiro vindo da Régua, e só aí é que foram fechadas as portas traseiras a montante do rio, depois a água começou a descer até atingir o nível do rio a jusante, e finalmente as portas da frente da eclusa abriram e lá fomos rio abaixo de cabelos ao vento.



 A eclusa de navegação da barragem de Crestuma-Lever.







 O tabuleiro da barragem de Crestuma-Lever visto do lado de Gaia para Gondomar, este tabuleiro está destinado à circulação automóvel.





 A barragem de Crestuma-Lever, vista da estrada marginal do lado de Gondomar.





 Continuando a descer o rio, antes de chegarmos à Marina do Freixo passamos pelo edifício da Concórdia, não resisti a tirar-lhe algumas fotografias, também já estive neste edifício algumas dezenas de vezes, sempre por causa dos Elevadores.






 O edifício da Concórdia tem 8 Elevadores Eurolift da Schindler, com Comandos MX-GC.


 O edifício da Concórdia traz-me muitas recordações, lembro-me das dezenas de vezes que subi pelas escadas acima carregado com a mala da ferramenta, e com o computador às costas até às Casas de Máquinas dos Elevadores.

 Sempre que passo por este edifício da Concórdia lembro-me do Zé Santos, e do irmão o Manel Santos, que montaram os Elevadores.



 Aqui neste local na Margem direita do Rio Douro, junto ao edifício da Concórdia começa um bonito passadiço que gosto muito de percorrer.



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 Logo a seguir ao Edifício da Concórdia ficam as Moagens Harmonia, onde também já fui muitas vezes sempre por causa dos Elevadores que são da Efacec.

 Logo à frente das Moagens Harmonia passamos passar pelo Palácio do Freixo.



 Também já entrei várias vezes no palácio do Freixo, sempre por causa dos Elevadores que são da Kone, modelo "monospace" sem casa de máquinas.



 O palácio do Freixo.



 O palácio do Freixo é agora a pousada do Porto, e pertence às Pousadas de Portugal.

 Na parte superior desta fotografia vemos o pilar com os cabos da ponte sobre VCI, e mais acima vemos o Estádio do Dragão, onde também já estive dezenas de vezes, tem 11 Elevadores modelo Eurolift da Schindler.



 E agora uma antiga fotografia do Palácio do Freixo, e das Moagens Harmonia.



  Outra antiga fotografia do Palácio do Freixo.

 Passando o Palácio do Freixo chegamos à Marina do Freixo, onde fizemos a primeira paragem para tomar café.







 Depois de tomar café na Marina, continuamos a descer o Rio em direcção à foz, e logo à frente passamos pela Ponte do Freixo, que é a primeira das seis pontes que fazem a ligação entre a cidade do Porto e Vila Nova de Gaia.



 A Ponte do Freixo é uma ponte rodoviária, faz parte da Via de Cintura Interna do Porto, na sua ligação Norte-Sul, pela Auto-Estrada A1.



 O tabuleiro da Ponte do Freixo.



 Outra imagem do tabuleiro da Ponte do Freixo.



 Ainda a Ponte do Freixo mas agora vista da estrada marginal do Porto, no lado esquerdo vemos a Marina, o Palácio do Freixo, e o Edifício da Concórdia.



 Passando a Ponte do Freixo, logo à frente passamos pela Ponte de São João, que é a segunda das seis pontes que fazem a ligação entre o Porto e Vila Nova de Gaia.

 A Ponte de São João é uma ponte ferroviária, e está destinada à passagem de Comboios na ligação Norte-Sul, é por onde passa o Comboio Alfa Pendular. 





 O tabuleiro da Ponte de São João visto do lado de Gaia para o porto, podemos ver no lado esquerdo a Igreja e o Colégio dos Salesianos, que eram o antigo Real Colégio dos Órfãos do Porto, criado no ano de 1651.










 Nunca passei por esta Ponte de São João, no tempo em que ia trabalhar para Lisboa, e foram muitas dezenas de vezes esta ponte ainda não existia, fui sempre pela velhinha Ponte de Dona Maria Pia.



 Ainda a Ponte de São João, mas agora vista da estrada marginal do Porto, esta ponte foi projectada pelo Engenheiro Edgar Cardoso, já assisti a uma entrevista onde disse que a ideia do desenho dos pilares da ponte lhe surgiu depois de os ter esculpido numa cenoura.



 Continuando a descer o Douro no sentido da foz, podemos ver agora três pontes seguidas, a Ponte de São João, depois a Ponte de Dona Maria Pia, e lá mais ao fundo Ponte do Infante.


 Depois de passar a Ponte de São João aparece-nos a Ponte de Dona Maria Pia, que é a terceira das seis pontes que fazem a ligação entre a Cidade do Porto e a Cidade de Vila Nova de Gaia, antes de existir a Ponte de São João era por esta ponte que passava todo o trânsito ferroviário Norte-Sul, actualmente está desactivada. 

 Passei dezenas de vezes de Comboio por esta ponte, ficava sempre com algum receio ao fazer a travessia, a ponte era muito estreita, rangia muito, parecia que em todas as passagens do comboio se soltavam alguns cravos, o Comboio passava tão devagar que dava para sair e acompanhá-lo a pé, a maioria das pessoas entrava e saía do comboio na estação de General Torres em Vila Nova de Gaia.

 Esta ponte está considerada como uma das grandes obras do Engenheiro Gustave Eiffel, foi inaugurada no dia 4 de Novembro de 1877 pelo Rei D. Luís I acompanhado pela Rainha Dona Maria Pia, e pelos príncipes Dom Carlos e Dom Afonso.

 Na inauguração desta Ponte de Dona Maria Pia estiveram presentes o próprio Engenheiro Gustave Eiffel, e todos os Engenheiros Portugueses que estiveram envolvidos na sua construção.

 Agora vou pôr algumas fotografias antigas desta Ponte de Dona Maria, as fotos são de várias fontes que indico.

 Nesta antiga fotografia vemos o início da construções da Ponte Maria Pia, lá em cima vemos a Igreja e o antigo Collégio dos Orphãos, que actualmente é o Colégio dos Salesianos, que nesta altura estava em ruínas.








 Agora nesta fotografia vemos a Ponte Maria Pia quase concluída. 



 Nesta antiga fotografia, vemos um grupo de pessoas a apanhar o barco, para fazerem a travessia da marginal de Gaia, para o lado do Porto, ao fundo vemos a Ponte Maria Pia já concluída.



 Nesta antiga fotografia, tirada nas escadarias das Fontainhas, vemos a Ponte Maria Pia já concluída.



 Agora nesta antiga fotografia vemos outro comboio a vapor a atravessar a Ponte Maria Pia, no sentido do Porto para Gaia, lá em cima vemos a Igreja e o antigo Collégio dos Orphãos.



 A Ponte Maria Pia vista da zona das Fontainhas, do ramal da Alfândega, vemos um comboio a Vapor a atravessar a ponte no sentido de Gaia para o Porto.



 Nesta fotografia vemos novamente a Ponte Maria Pia vista do lado das Fontainhas, vemos um comboio a vapor a atravessar de Gaia para o Porto.



 Agora vemos a Ponte Maria Pia vista do lado de Gaia, vemos um comboio a vapor a atravessar de Gaia para o Porto lá em cima vemos a Igreja e o antigo Collégio dos Orphãos.



 Outra antiga fotografia, onde vemos um Comboio a sair do túnel que passava por baixo do antigo Real Collégio dos Orphãos do Porto.



 Antiga fotografia do tabuleiro da Ponte Maria Pia, visto do lado de Gaia para o lado do Porto, como vemos nesta altura o antigo Real Collégio dos Orphãos estava completamente em ruínas, nem telhado tinha. 



 Nesta fotografia vemos a Ponte Maria Pia com um comboio a vapor a atravessar do Porto para Gaia.



 Nesta fotografia vemos a Ponte Maria Pia com um comboio a vapor a atravessar de Gaia para o Porto.



 Outra fotografia onde vemos a Ponte Maria Pia com um comboio a vapor a atravessar de Gaia para o Porto.



 O Comboio Foguete a atravessar a ponte de Ponte Maria Pia, no sentido de Gaia para o Porto.



 O Comboio Foguete a atravessar a ponte de Ponte Maria Pia, no sentido do Porto para Gaia.



 Outro Comboio Foguete a atravessar a ponte de Ponte Maria Pia, no sentido do Porto para Gaia.



 O famoso Comboio Foguete.



 Outra antiga fotografia da Ponte Maria Pia, onde vemos um comboio a atravessar a ponte puxado por duas máquinas eléctricas.





 O antigo Collégio dos Orphãos do Porto criado no ano de 1651 foi restaurado, e agora é o Colégio dos Salesianos.



 O Colégio dos Salesianos.





 A Ponte Maria Pia e o Colégio dos Salesianos.



 Olhando para o aspecto frágil da Ponte Maria Pia, e vendo a largura do tabuleiro dá para entender por que é que muita gente preferia ir apanhar o comboio à Estação de General Torres em Gaia, e não arriscava fazer a travessia por esta ponte. 

 A Ponte Maria Pia num dia de nevoeiro. 



 A Ponte Maria Pia vista da marginal de Vila Nova de Gaia.

 Passando a Ponte Maria Pia aparece-nos logo à frente Ponte do Infante, que é a quarta das seis pontes que fazem a ligação entre a Cidade do Porto, e a Cidade de Vila Nova de Gaia.

 A Ponte do Infante é a mais recente das seis pontes, é uma ponte rodoviária, faz a ligação entre a Cidade do Porto e a Cidade de Vila Nova de Gaia.



 Agora estou a passar a Ponte do Infante, que é a mais recente das seis pontes entre a cidade do Porto e a cidade de Vila Nova de Gaia.

 O tabuleiro da Ponte do Infante.

 A Ponte do Infante, vista do lado do Porto para o lado de Vila Nova de Gaia.



 A Ponte do Infante. 

  Passando a Ponte do Infante aparece-nos Ponte de D. Luíz I, que é a quinta das seis pontes que fazem a ligação entre a cidade do Porto e a cidade de Gaia. 

 A Ponte de D. Luíz I, conforme podemos ver tem dois tabuleiros.

 O tabuleiro superior da Ponte de Dom Luís I, visto do lado de Vila Nova de Gaia para o Porto.

 Actualmente este tabuleiro superior está destinado à passagem do Metro do Porto, na sua ligação desde a Estação do Hospital de São João até à Estação de Santo Ovideo em Vila Nova de Gaia, e também está destinado à travessia de peões.

 Quando tenho que ir ao Corte Inglés de Gaia vou a pé, e faço sempre a travessia por este tabuleiro superior da Ponte de D. Luiz I.

 Uma composição do Metro do Porto a atravessar o tabuleiro da ponte, no sentido do Porto para Gaia.



 Uma composição do Metro do Porto a atravessar o tabuleiro da ponte, no sentido de Gaia para o Porto.

 Agora vou por algumas fotografias antigas de várias origens, do tabuleiro superior da Ponte de D. Luíz I



 O tabuleiro superior da Ponte de D. Luíz I foi inaugurado no dia 1 de Novembro de 1886, e no dia seguinte começou a ser cobrada portagem, nesta fotografia ainda podemos ver na entrada da ponte, as antigas casas da portagem.



 As antigas casas da Portagem, na entrada do tabuleiro superior da Ponte de D. Luíz I, visto do lado do Porto.



 Outra antiga fotografia do tabuleiro superior da Ponte de D. Luís I, tirada do lado de Vila Nova de Gaia com vista para o lado do Porto.

 No lado esquerdo em cima vemos os Edifícios da Sé do Porto, no tempo em que esta fotografia foi tirada já circulavam na ponte os Carros Eléctricos, para fazer a ligação entre a parte alta do Porto e a de Gaia.



 Outra antiga fotografia do tabuleiro superior da Ponte de D. Luís I, também tirada do lado de Gaia, com vista para o lado do Porto, vemos os Edifícios da Sé, a Torre dos Clérigos e a zona da Ribeira.




 Outra antiga fotografia tirada do lado do Porto com vista para Vila Nova de Gaia, vemos no lado esquerdo o Mosteiro da Serra do Pilar e ainda conseguimos ver um bocado da Ribeira de Gaia.




 Nesta fotografia que ainda é do tempo das casas de portagem na ponte, vemos um eléctrico a atravessar a ponte, vai do Porto para Santo Ovídeo em Gaia.




 Outra antiga fotografia também tirada do lado do Porto com vista para Gaia, onde vemos vários carros a atravessar para o lado do Porto, vemos que uma das faixas de rodagem da ponte está em obras.



 Outra antiga fotografia também tirada do Porto com vista para Gaia, onde vemos Volkswagen Carocha a atravessar a ponte no sentido do Porto, e vemos muita gente a atravessar a ponte nos dois sentidos.



 Como podemos constatar nesta antiga fotografia, tirada do lado do Porto com vista para Gaia, quando o tabuleiro superior da ponte de D. Luíz I foi inaugurado ainda não estava concluída a Avenida da República em Gaia.

 Agora vou mostrar o tabuleiro Inferior da Ponte de D. Luís I.



 Nesta fotografia vemos o tabuleiro Inferior da Ponte de D. Luís I, visto do lado de Gaia para o Porto.

 O tabuleiro inferior da Ponte de D. Luís I, está destinado à circulação rodoviária entre as zonas ribeirinhas do Porto com a  de Gaia, e à circulação de peões pelos passeios laterais.


 A ponte onte de D. Luís I, com os seus 2 tabuleiros.



 A Ponte de D. Luís I, num final de tarde com a iluminação ligada.




 A beleza da ponte de D.Luíz I, com iluminação noturna.



 A Ponte de D. Luís I com a iluminação ligada.



 A entrada no tabuleiro Inferior da Ponte de D. Luís I, visto do lado da Estrada Marginal do Porto.

 No lado direito vemos os pilares da antiga Ponte Pênsil, que foram deixados para recordação.  



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 Uma antiga fotografia na entrada do tabuleiro inferior da Ponte de D. Luíz I.



 No lado esquerdo desta antiga fotografia vemos o início da construção do arco de sustentação para o tabuleiro superior da Ponte de D. Luíz I, como vemos nesta altura ainda não tinha sido iniciada a construção do tabuleiro inferior.

 No lado direito vemos a antiga Ponte Pênsil ainda em utilização.





 A Ponte Pênsil - Dona Maria II ainda em utilização, podemos ver várias pessoas a fazer a travessia do tabuleiro. 

 No meu entender Ponte Pênsil nunca deveria ter sido desmontada, se ainda existisse, além de ser uma grande atracção turística, seria de grande utilidade, pois o tabuleiro inferior da Ponte D. Luiz I podia ser libertado do trânsito pedonal.


 Quando a Ponte de D. Luíz I entrou ao serviço no ano de 1886, ainda coexistiu com a Ponte Pênsil, que só foi desmontada um ano depois em 1887.



 A ponte Pênsil, e a ponte de D. Luíz I ainda em construção.





 Como vemos nesta fotografia a ponte de D. Luíz I, ainda coexistiu com a Ponte Pênsil.



 Uma gravura da já desaparecida Ponte Pênsil, vista do lado de Vila Nova de Gaia para o Porto.



 Ponte Pênsil.



 Outra gravura da Ponte Pênsil que se manteve activa durante 45 anos, entrou ao serviço no ano de 1842 e infelizmente foi desmontada no ano de 1887.



 Ponte Pênsil.



 Uma antiga fotografia da zona da Ribeira do Porto do tempo da Ponte Pênsil.



 Ribeira do Porto, no tempo da Ponte Pênsil.



 Ribeira do Porto, no tempo da Ponte Pênsil.



 Outra antiga fotografia da Ponte Pênsil.



 Outra antiga fotografia da zona da Ribeira do Porto do tempo da Ponte Pênsil.



 Outra antiga fotografia da Ponte Pênsil num dia de cheia no Rio Douro.

 Mas antes da Ponte Pênsil neste mesmo local existiu a antiga Ponte das Barcas.







 Ponte das Barcas foi construída no início do Século XIX, e acabou por ficar celebre devido a uma grande tragédia. 





 A Ponte das Barcas era constituída por um estrado de tábuas assentes em cima de várias dezenas de barcaças, que estavam ligadas entre si por cabos, e tinha um engenhoso sistema que permitia a abertura da Ponte para dar passagem ao trânsito fluvial que subia e descia o rio.

 Outra gravura do tempo da Ponte das Barcas, onde vemos a Ribeira do Porto e a Serra do Pilar em Gaia.

 Esta Ponte das Barcas ficou muito conhecida, devido a um trágico acontecimento que ficou conhecido para a história como A Tragédia da Ponte das Barcas.



 Junto ao túnel de acesso ao Elevador da Lada na Ribeira do Porto, existe um Monumento evocativo à Tragédia da Ponte das Barcas. 



 O painel evocativo à Tragédia da Ponte das Barcas, que está junto ao túnel de acesso ao Elevador da Lada, na Ribeira do Porto. 





 A tela original da Tragédia da Ponte das Barcas, encontra-se num altar na Igreja de São José das Taipas, que fica lá em cima junto ao Jardim do Carregal. 

 A Tragédia da Ponte das Barcas aconteceu no dia 29 de Março de 1809 durante a II Invasão Francesa, que foi comandada pelo General Soult, quando a população do Porto em pânico tentava fugir das tropas Francesas, da marginal do Porto para a marginal de Gaia, atravessando pela ponte que não aguentou com tamanho peso e afundou no rio, nesta Tragédia terão perecido afogados no Rio Douro, mais de quatro mil Pessoas.  



 A Igreja de São José das Taipas, onde se encontra a Tela Original Evocativa da Tragédia da Ponte das Barcas, fica junto ao Jardim do Carregal



 Passando a Ponte de D. Luíz I, e os Pilares da desaparecida Ponte Pênsil, chegamos ao Cais da Ribeira do Porto.

 Nesta fotografia podemos ver lá em cima os Edifícios da Sé do Porto, e vemos bem destacado a sair dos prédios a estrutura do Elevador da Lada, que tantas recordações me trás.



 O Cais da Ribeira do Porto visto do lado de Vila Nova de Gaia, vemos lá em cima os Edifícios da Sé do Porto, e a estrutura do Elevador da Lada.








 A estrutura do Elevador da Lada a sair do interior dos prédios da Ribeira, vemos a Cabina do Elevador estacionada no piso superior, a Casa de Máquinas e o passadiço do piso superior. 




 O Elevador da Lada na Praça da Ribeira.

  Tenho um grande carinho por este Elevador, foi um projecto da autoria do Eng. Miguel Martins da Efacec, este projecto tem uma característica muito especial que nunca vi em mais nenhum Elevador.

 A Cabina do Elevador tem Suspensão Directa de 1/1, mas o Contrapeso tem Suspensão Diferencial de 2/1, as portas são a 180 graus e o contrapeso trabalha por baixo da porta do piso superior.



 O projecto do Elevador Panorâmico da Lada na Ribeira do Porto, é do ano de 1994.



 De origem este Elevador tinha uma Máquina RXX de engrenagem com Senfim e Roda de Coroa, fabricada pela Efacec.







 De origem este Elevador tinha um Comando Multi-Mic, com Regulação de Velocidade Revac, também tudo de fabricação Efacec, mas entretanto este comando já foi substituído.



 Eram estes os Esquemas Eléctricos do primitivo comando Multi-Mic do Elevador Panorâmico da Lada.

 Acompanhei a montagem deste Elevador até ao dia da sua inauguração, este Elevador teve a honra de ser Inaugurado pelo então Presidente da Republica o Dr. Mário Soares, durante uma presidência aberta que fez ao Porto.

 Ainda me lembro que no dia anterior à inauguração eu e o Zé Crespo, ficamos a trabalhar pela noite dentro para que tudo estivesse impecável para a inauguração, até andamos em cima dos telhados a limpar os vidros da Cabina do Elevador que estavam muito sujos e embaciados devido à proximidade do Mar.



 Tinha-mos mesmo que nos esmerar porque a inauguração foi feita pelo então Presidente da Républica, o Dr. Mário Soares, acompanhado pelo Presidente da Câmara do Porto, o Dr. Fernando Gomes.

 Eu tive a honra de acompanhar esta inauguração e até cumprimentei o Dr. Mário Soares.





 Mas entretanto o Comando Multi-Mic foi envelhecendo, e começou a dar muitas avarias, acabou por ser substituído por um novo Comando CPU também de fabricação Efacec, mas já com Regulação de Velocidade feita por um Conversor de Frequência da Vacon, na altura ainda fui eu quem tratei desta Modernização.

 O técnico que fez a Modernização do Comando do Elevador da Lada foi o Abel de Guimarães.



 Mais tarde também a máquina RXX da Efacec acabou por ser substituída, e foi montada uma nova Máquina Planetária de Alta Eficiência da Schindler.

 Quem fez a substituição da máquina do Elavador da Lada foi o Miguel das Medas, a última vez que estive na Casa de Máquinas deste Elevador da Lada foi quando fizemos a substituição da antiga Máquina RXX da Efacec, por esta nova Máquina Planetária da Schindler, nunca mais andei neste Elevador.

 Pouco tempo depois da substituição da Máquina, a Câmara do Porto fez um concurso publico para a Manutenção dos 107 Elevadores que tinha em carteira, e foi uma Empresa terceira quem ganhou esse concurso.





 A estrutura do Elevador da Lada na Ribeira do Porto tem mais de 40 metros de altura.

 Mas agora vou continuar com o meu passeio de barco, porque senão nunca mais chego ao Castelo do Queijo, para poder ir dar uma volta pelo Parque da Cidade do Porto.  



 Ainda a passar na zona da Ribeira do Porto.



 Ainda a passar na zona da Ribeira do Porto.

 Lá em cima vemos a Igreja e todos os Edifícios envolventes da Sé do Porto, e vemos bem destacado a sair de dentro dos prédios amarelos da Ribeira, a Estrutura do Elevador Panorâmico da Lada.

 E agora vou pôr uma antiga fotografia da zona da Ribeira do Porto, vista do lado de Vila Nova de Gaia, sensivelmente o mesmo enquadramento da  foto anterior.



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 Outra antiga fotografia da zona da Ribeira do Porto vista do lado de Vila Nova de Gaia.

 Nesta fotografia podemos ver a azáfama que existia na altura no Cais de Gaia, devido ao embarque e desembarque dos barris de Vinho do Porto, que eram trazidos das Vinhas do Douro pelos Barcos Rabelo.

 Como vemos neste tempo ainda vinham até aqui enormes Barcos à Vela fazer cargas e descargas, nesta fotografia também consegui-mos ver lá em cima a Igreja e todos os Edifícios envolventes da Sé do Porto.



 Na Praça da Ribeira temos o Pestana Porto Hotel que também conheço por causa dos elevadores, do tempo em que era o André Vieira que fazia lá a manutenção.



 Ainda na Praça da Ribeira.



 A parte central da Praça da Ribeira.

 Agora vou pôr algumas antigas fotografia do tempo em que os Carros de Bois ainda vinham até ao Cais da Ribeira, fazer a carga das mercadorias que até aqui eram trazidas de barco para abastecer a Cidade do Porto. 



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 Actualmente esta zona da Ribeira do Porto também é muito movimentada, mas agora os barcos que aqui param são outros, são mais para recreio.



 Como era a zona  da Ribeira do Porto noutros tempos.



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 Continuando a descer o Rio Douro, vou agora deixar a zona da Ribeira do Porto e vou continuar a viagem Rio abaixo.



 Logo à frente da Praça da Ribeira aparece a Igreja de São Francisco, por trás da Igreja conseguimos ver a cúpula do Palácio da Bolsa.



 Gosto muito de visitar a Igreja de São Francisco, e gosto de descer até às Catacumbas, que me remetem para tempos passados.



 Uma antiga fotografia da Igreja de São Francisco.



 O interior da Igreja de São Francisco.



 As Catacumbas da Igreja de São Francisco.



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 Seguindo rio abaixo, logo à frente da Igreja de São Francisco aparece outro grandioso edifício que conheço relativamente bem, e que também gosto muito de visitar é o Edifício da Alfândega do Porto.



 O grandioso Edifício da Alfândega do Porto.

 Sempre que vou a este Edifício da Alfândega, recordo-me da altura em que ainda trabalhava como Técnico de Manutenção de Elevadores da Efacec no Porto, na década de 1970, nessa altura ia muitas vezes ao edifício da Alfândega resolver avarias nos Elevadores.

 Mas tenho que confessar que na década de 1970 andar pelas caves e pelos sótãos do edifício da Alfândega até metia medo, só se ouviam ruídos fantasmagóricos, estava sempre à espera que me aparecesse algum fantasma.

 Actualmente até dá gosto visitar o Edifício da Alfândega do Porto, já não tem nada a ver com o tempo em que eu ia lá na década de 1970.



 Ainda o grandioso Edifício da Alfândega do Porto.



 No Edifício da Alfândega do Porto ainda existem alguns guindastes do tempo em que os barcos vinham até aqui carregar e descarregar mercadorias, para serem desalfandegadas, actualmente este Edifício já não funciona como Alfândega.



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 Fotografia do tempo em que a Alfândega ainda funcionava.



 Fotografia do tempo em que os barcos ainda vinham até aqui ao Edifício da Alfândega do Porto, neste tempo todos os produtos que chegavam e saíam do Porto por via Marítima, tinham obrigatoriamente que passar aqui pela Alfândega.

 O Edifício da Alfândega do Porto, no tempo em que os barcos ainda vinham até aqui.



 Fotografia, do tempo em que os Carros de Bois ainda vinham até aqui ao Edifício da Alfândega do Porto, fazer cargas e descargas, lá em cima no lado esquerdo da fotografia conseguimos ver parte dos muros de sustentação do Tribunal da Relação do Porto.

 A Rua Nova da Alfândega (Miragaia) mesmo em frente ao Edifício da Alfândega, num dia de cheia do Rio Douro.



 Fotografia actual da Rua Nova da Alfândega sensivelmente com o mesmo enquadramento da anterior, vemos lá em cima no lado esquerdo o Tribunal da Relação do Porto com o seu muro de sustentação, e os Edifícios de Miragaia são ainda os mesmos da fotografia anterior.

 Agora a seguir vou por algumas fotografias antigas do tempo em que os Comboios ainda vinham até aqui ao Edifício da Alfândega. 



 Antiga fotografia do tempo em que os Comboios ainda vinham até ao Edifício da Alfândega.

 Esta fotografia foi tirada do local onde actualmente é o Parque de Estacionamento da Alfândega, no lado esquerdo vêem-se os Edifícios da Marginal de Gaia, esta fotografia é posterior a 1960, porque ao fundo no Rio conseguimos ver no meio do nevoeiro a Ponte da Arrábida.



 O túnel por onde chegavam os comboios que vinham desde Campanhã até aqui à Alfândega.





 Actualmente a entrada deste túnel do ramal ferroviário da Alfândega está emparedado, mas dentro de algum tempo todo o ramal vai ser requalificado e vamos ter um caminho pedonal até Campanhã.



 Outra antiga fotografia do tempo em que os Comboios ainda vinham até aqui ao Edifício da Alfândega.



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 Este ramal da linha Férrea da Alfândega do Porto, entrou ao serviço em 1888 e foi encerrada em 1989, esteve ao serviço durante 101 anos.



 No local onde existia a Estação Terminal da Linha Férrea da Alfândega, existe agora este Parque de Estacionamento da Alfândega.



 Parque da Alfândega.



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 Parque de estacionamento da Alfândega.



 No local onde existia o antigo ramal ferroviário da Alfândega, foram deixadas muitas recordações do tempo em que os Comboios ainda vinham até aqui.



 O início da construção do novo Edifício da Alfândega do Porto, em 1860.



 Ainda o início da construção do novo Edifício da Alfândega do Porto, em 1860.



 Outra antiga fotografia da zona de Miragaia, no lado esquerdo já vemos o edifício da Alfândega, no lado direito em cima vemos o Palácio das Sereias.



 Fotografia actual da zona de Miragaia, como vemos vemos esta zona não está muito diferente, no lado esquerdo vemos o edifício da Alfândega, no lado direito em cima vemos o Palácio das Sereias.



 O Palácio das Sereias.



 O Palácio das Sereias.

 No ano de 1995 decidiram fazer o Museu do Automóvel no Edifício da Alfandega, para o efeito foram feitas muitas obras de adaptação no Edifício.

 Nessa adaptação foi desmontado um dos antigos Monta-Cargas, e no seu lugar foi montado  pela Efacec um enorme Elevador com capacidade para transportar  Automóveis.

 Esse enorme Elevador para além de fazer o transporte de Automóveis entre os vários pisos do Edifício, também servia para levar qualquer outro tipo de equipamentos para as  salas de exposições que existem nos vários pisos do edifício.



  O novo Monta-Automóveis que foi montado pela Efacec no Edifício da Alfândega do Porto, quando da criação do Museu do Automóvel.

 Este Monta-Automóveis ficou muito bem enquadrado com o estilo já existente no Edifício, que é maioritariamente em Construção Metálica.

 Os pisos são suportados por enormes colunas em Ferro Fundido muitos bem trabalhadas, no chão ainda podemos ver os carris e as plataformas giratórias, por onde circulavam os wagons com as mercadorias, os carris prolongavam-se até ao interior das Cabinas dos Elevadores.  



 Piso principal, vemos ao fundo as portas do Monta-Automóveis, no lado direito vemos as enormes portas metálicas que dão acesso às salas de exposições do Edifício da Alfândega do Porto.

 Este Monta-Automóveis tem 4 pisos, o Poço do Elevador é em caixa aberta protegida em alguns locais pelas antigas paredes de granito, e noutros por rede metálica.

 É dos poucos Monta-Automóveis que conheço em que a cabina é guiada por 4 guias, a Suspensão tanto da Cabina, como do Contrapeso, é em Diferencial de 2 para 1, a casa de máquinas é em cima, na prumada do poço. 




 Os pisos são suportados por enormes colunas em Ferro Fundido muitos bem trabalhadas.



 O Monta-Automóveis do Edifício da Alfândega do Porto.



 O Monta Automóveis do Edifício da Alfandega do Porto, é dos poucos Monta-Automóveis que conheço que tem 4 guias na Cabina, e tem Suspensão Diferencial de 2 para 1.



 A Casa de Máquinas do Monta-Automóveis é em cima, na prumada do poço.



 A Máquina do Monta-Automóveis do Edifício da Alfandega do Porto.

 É uma Máquina da Efacec com duplo sistema de travagem, a potência do motor é de 16 kw, para além da roda de Tracção da Máquina, vemos mais duas Rodas de Desvio, uma é a Roda de Desvio para a Cabina e outra é a Roda de Desvio para o Contrapeso, a Suspensão tanto na Cabina como no Contrapeso é em Diferencial de 2 para 1, o ângulo de aderência é de 270 graus.



 Nesta fotografia podemos ver a Cabina parada no piso superior, vemos as 4 toalhas dos Cabos de Suspensão que vão para as Rodas montadas em cima da cabina e no topo do contrapeso, para fazer a Suspensão Diferencial de 2 para 1, quem montou este Monta-Automóveis foi o Álvaro Coelho e o ajudante foi o Jorge Coelho.

 Este Monta Automóveis tinha muitas características especiais, fazia Micro-Nivelação tanto à subida como à descida, era feita pelo conversor de frequência, por isso foi decidido levar um Comando Multi-Mic. 



 Eram estes os esquemas do Comando Multi-Mic com Variação de Frequência, do antigo Monta-Automóveis do Museu do Automóvel do Edifício da Alfandega do Porto.

 Sempre que vou ao Edifício da Alfândega olho para este Monta-Automóveis com muito carinho, por muitas razões, por ter sido montado pelo Álvaro Coelho e pelo Jorge Coelho, duas pessoas por quem tenho muita consideração, e também porque fui eu quem fiz a preparação da parte eléctrica, e depois também acompanhei a montagem e aposta em marcha.



 Era este o antigo Comando Multi-Mic do Monta-Automóveis do Edifício da Alfândega do Porto.

 Logo à frente da Alfândega antes da Ponte da Arrábida ainda passamos pelo Viaduto do Cais das Pedras.



 O Viaduto do Cais das Pedras, lá ao fundo já vemos a Ponte da Arrábida.



 Aqui estou eu no antigo Cais das Pedras.

 Neste local foi mesmo necessário fazer este viaduto sobre o rio, porque como se vê a estrada marginal fica tão estreita que não permite a circulação nos dois sentidos.





 Aqui no antigo Cais das Pedras fica uma das Igrejas mais antigas do Porto.



 Uma antiga fotografia do antigo Cais das Pedras. 



 Outra antiga fotografia do antigo Cais das Pedras. 

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 O Viaduto do Cais das Pedras, visto do nível do rio.

 Agora continuando a descer o Rio Douro chegamos à Ponte da Arrábida, que é a sexta e a última das pontes que fazem a ligação entre a Cidades do Porto, e a Cidade de Vila Nova de Gaia.



 A Ponte da Arrábida.



 E cá estamos nós na Estrada Marginal do Porto junto à Ponte da Arrábida.



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 Mesmo por baixo do arco da  Ponte da Arrábida.



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 O arco da  Ponte da Arrábida com iluminação ligada.

 A Ponte da Arrábida é uma ponte Rodoviária com três faixas de rodagem em cada um dos sentidos, faz parte da Via de Cintura Interna do Porto, na sua ligação Norte-Sul por Auto-Estrada.



 Uma fotografia do dia da Inauguração da Ponte da Arrábida no dia 22 de Junho de 1963, esta fotografia foi tirada do lado de Gaia, com vista para o Porto, ainda conseguimos ver no lado esquerdo as torres da SECIL, que ficavam na marginal do Porto a jusante da ponte.



 Outra fotografia do dia da Inauguração da Ponte da Arrábida.

 A Ponte da Arrábida foi projectada pelo Engenheiro Edgar Cardoso, a sua construção foi iniciada em Março de 1957 e foi inaugurada no dia 22 de Junho de 1963.



 Uma antiga fotografia da Ponte da Arrábida vista do lado de Vila nova de Gaia, neste tempo conforme podemos ver na Estrada Marginal do Porto no lado esquerdo da ponte, ainda existiam as instalações da SECIL.



 Como podemos ver nesta imagem tanto a zona da Arrábida como o Porto estão completamente diferentes.



 Outra imagem actual onde vemos que a zona da Arrábida em Gaia está completamente diferente.



 Outra antiga fotografia da Ponte da Arrábida, esta tirada do lado do Porto, conseguimos ver um bocado da marginal de Gaia, e ao fundo vemos o Rio Douro a desaguar no Oceano Atlântico.



 E agora nesta imagem actual sensivelmente com o mesmo enquadramento da anterior, podemos ver que toda a zona do Campo Alegre está tomada com construções.



 A Ponte da Arrábida, vista da estrada marginal de Vila Nova de Gaia.





 O pilar montante da Ponte da Arrábida, visto da estrada marginal do Porto.

 A Ponte da Arrábida tem 4 pilares, 2 assentes na estrada marginal do Porto, e outros 2 assentes na estrada marginal de Gaia.

 No interior de cada um desses 4 pilares tem montado um Elevador, esses elevadores serviam para passar da estrada marginal do Porto para a estrada marginal de Gaia, e vice versa.

 Mas os Elevadores também eram utilizados para subir da estrada marginal ao nível do rio, para a parte alta da Cidade do Porto, para a zona do Campo Alegre, e para a parte alta de de Vila Nova de Gaia, para a zona da Arrábida.

 As Cabinas dos Elevadores tinham um tamanho suficiente para caberem veículos motorizados.



 O pilar jusante da Ponte da Arrábida, também visto da estrada marginal do Porto.



 Os pilares da Ponte da Arrábida vistos da Via Panorâmica do lado do Porto.

 Mas infelizmente os 4 Elevadores que estavam montados no interior de cada um dos 4 Pilares da Ponte da Arrábida, já estão selados e emparedados à muitos anos, mas eu ainda sou dos que tive a sorte de ter andado neles.

 Frequentei a Escola Industrial Infante Dom Henrique entre 1968 e 1971, esta escola fica na Praça da Galiza, que é relativamente próximo da Ponte da Arrábida, quando não tínhamos aulas vinha com alguns colegas descíamos a Rua Dom Pedro V, e íamos passear para junto do Rio Douro.

 Mas quando íamos embora subíamos até cá acima ao Campo Alegre por um dos Elevadores da Ponte da Arrábida, na altura os Elevadores tinham ascensorista e eram a pagar, mas como éramos estudantes o Ascensorista deixava-nos subir sem pagar. 

 Lembro-me de ter subido muitas vezes nesses Elevadores, mas nunca fiz nenhuma viagem no sentido de Descida.



 Se olharmos com atenção ainda vamos distinguir o sítio onde estavam montadas as portas dos Elevadores, que estavam montados no interior de cada um dos 4 pilares da Ponte da Arrábida.



 O tabuleiro da Ponte da Arrábida tem 3 faixas de Rodagem em cada sentido com separador central, faz parte da VCI do Porto, na sua ligação Norte-Sul por Auto-Estrada.

 Nesta fotografia podemos o topo dos Pilares da Ponte onde ficavam as Casas de Máquinas dos Elevadores, as portas dos Elevadores abriam directamente ao nível dos passeios da Ponte.



 O tabuleiro da Ponte da Arrábida.





 Esta antiga fotografia do tabuleiro da Ponte da Arrábida é do tempo em que os Elevadores ainda estavam a funcionar, podemos ver algumas pessoas a sair dos Elevadores na parte superior da Ponte, e também vemos pessoas a atravessar as faixas de rodagem a pé, nesta altura ainda não existia o separador central entre as faixas de rodagem.











  Outra antiga fotografia do tabuleiro da Ponte da Arrábida, do tempo em que os Elevadores ainda estavam a funcionar, vemos pessoas a circular nos passeios.

 Como não sabia quem tinha montado os 4 Elevadores nos pilares da Ponte da Arrábida, perguntei ao Eng. Vasconcelos da Efacec, e ele enviou-me uma publicação da Revista Elevare Ascensores com História, onde conta toda a história sobre esses 4 Elevadores da Ponte.   



 Ascensores com História - Os Elevadores da Ponte da Arrábida.



 Ascensores com História - Os Elevadores da Ponte da Arrábida.

 Lendo esta publicação do Eng. Vasconcelos ficamos a saber tudo sobre os Elevadores, mas vou fazer um pequeno resumo, do que o Eng. Vasconcelos diz nesta sua publicação na Revista Elevare, sobre os Elevadores da Ponte da Arrábida:

 ......O Eng. Vasconcelos começou a trabalhar na Divisão de Elevadores da Efacec no ano de 1961, e um dos seus primeiros trabalhos foi elaborar uma proposta para o fornecimento e montagem, destes 4 Elevadores para a Ponte.

 ......Na proposta que fez, a Divisão de Elevadores da Efacec propunha montar 4 Elevadores com uma Velocidade Nominal de 2 metros por segundo, as Cabinas dos Elevadores teriam Capacidade para transportar 25 Pessoas, ou 2000 Kg de Carga, os Elevadores tinham um curso de cerca de 70 metros.

 ......O Accionamento dos Elevadores seria com Motores de Corrente Continua, sistema Ward-Leonard, mas como a Efacec nesse tempo ainda não dominava a tecnologia Ward Leonard, os Motores, os Geradores, os Reguladores de Velocidade, e todos os seus periféricos seriam fornecidos pela Empresa Belga ACEC, o sistema de controlo dos Elevadores seria por Amplificadores Magnéticos.

 ......Na altura a ACEC era o accionista de referência da Efacec, mas não foi a Efacec quem venceu o concurso para o fornecimento e instalação dos 4 Elevadores para a Ponte da Arrábida.

 ......Quem ganhou o concurso para o fornecimento dos 4 Elevadores para a Ponte foi a Comportel, Companhia Portuguesa de Elevadores, alguns anos mais tarde já em meados dos anos 90, esta Comportel foi integrada na Otis Elevadores.

 E agora vou deixar definitivamente a Ponte da Arrábida e os seus 4 Elevadores, e vou continuar a descer o Rio Douro em direcção ao Mar, para ver se chego depressa ao Castelo do Queijo.  



 Passando a Ponte da Arrábida, antes de chegar no Farol da Foz que já se vê lá ao fundo, onde o Rio Douro desagua no Oceano Atlântico, ainda passa-mos nesta bonita Zona do Passeio Alegre com as suas Palmeiras.



 Alguém deve ter libertado aqui na Zona do Passeio Alegre alguns Papagaios, porque ao passar nas Palmeiras já se vêem imensos, está a começar a parecer uma zona tropical. 



 Depois do Passeio Alegre chegamos finalmente ao Farol da Foz, onde finalmente o Rio Douro desagua no Oceano Atlântico.



 A partir daqui do Farol da Foz, onde o Rio Douro depois de percorrer umas centenas de quilómetros desde a sua nascente em Espanha finalmente desagua, começa o Oceano Atlântico.



 O Forte de São João da Foz do Douro fica mesmo ao lado do Farol.

 A partir do Farol da Foz do Douro ainda dá para ver ao longe muitos Edifícios onde já estive por causa dos Elevadores, vejo muito ao longe o Edifício Altis Foz onde montamos 10 Elevadores Schindler - Eurolift, já estive neste edifício dezenas de vezes, tem 5 torres duas de 16 pisos, e três 10 pisos, subi muitas vezes a pé, já me deu muitas dores de cabeça.

 Continuando, ainda vejo na Avenida do Brasil e na Avenida Montevideu muitos Edifícios meus conhecidos também por causa dos Elevadores, até que passamos pela Zona da Pérgula da Foz, de que também gosto muito.



 E cá estou eu na Pérgula da Foz. 



 A Pérgula da Foz fica Avenida Montevideu. 

 Depois de passar a Avenida Montevideu, chegamos ao fim desta interminável viagem, chegamos ao Forte de São Francisco Xavier, que é mais conhecido como O Castelo do Queijo. 



 Em primeiro plano vemos o Forte de São Francisco Xavier, que é mais conhecido como O Castelo do Queijo, atrás do castelo temos a Rotunda Gonçalves Zarco, que também é mais conhecida como Rotunda do Castelo do Queijo.

 Por causa dos Elevadores já estive em todos os edifícios que se vêem por trás da rotunda, e também no parque de estacionamento da rotunda que tem um Elevador Schindler modelo Smart.

 No lado direito de quem começa a subir a Avenida da Boavista, o primeiro é o Edifício Esplanadas do Castelo, tem Elevadores Schindler modelo SX, continuando a subir a Avenida, os edifícios a seguir já são mais modernos tem Elevadores Schindler 3300.   



 E agora uma antiga fotografia sensivelmente com o mesmo enquadramento da anterior.



 E finalmente cheguei ao Castelo do Queijo.



 Aqui está a explicação do porquê de conhecermos o Forte de São Francisco Xavier, como O Castelo do Queijo.



 Antes de entrar no Parque da Cidade ainda passamos por outro edifício meu conhecido por causa dos elevadores, é o Edifício Transparente, sempre que passo por aqui lembro-me dos seus Elevadores Schindler modelo Smart, que estão sempre com problemas por causa da humidade que apanham devido à proximidade do Mar, lá ao fundo ainda vemos os prédios da Cidade de Matosinhos e a Rotunda da Anémona. 

 Agora como prometido vou dar um passeio a pé pelo Parque da Cidade do Porto, vou ver como estão a Fauna, a Flora e os bonitos Lagos do Parque.



 O Parque da Cidade da Cidade do Porto tem uma área de 83 hectares, e tem mais de 10 km de caminhos.



 Agora já estou no  Parque da Cidade da Cidade do Porto.



 O Parque da Cidade da Cidade do Porto tem vários Lagos, com muita Fauna e Flora.



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 Lagos, Fauna e Flora no Parque da Cidade da Cidade do Porto.



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 No Parque existem mais de 10 km de Caminhos.


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 Parque da cidade.


 Parque da Cidade.



 Alguns dos caminhos do Parque estão cobertos com Ramadas.



 Caminhos do Parque cobertos com Ramadas.



 Mais caminhos do Parque cobertos com Ramadas.



 Ainda no Parque.




 E como costumo dizer prontus, finalmente acabei este meu passeio de barco que começou na Marina de Medas e acabou no Parque da Cidade da Cidade do Porto, se por acaso alguém vier a ler este meu passeio peço desculpa pela sua extensão.

Fernando Almeida