quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

 Ano de 2020, continuando por terras de Trás-os-Montes e Alto Douro, fomos até Vila Nova de Foz Côa, uma visita ao Museu do Côa.



 O Museu do Côa em Vila Nova de Foz Côa










 Nesta nossa volta por Trás os Montes, fomos primeiro até Macedo de Cavaleiros, depois fomos até à Serra de Bornes, depois Torre de Moncorvo, e agora vamos até Vila Nova de Foz Côa para visitarmos o Museu do Côa.



 Entramos no carro e lá vamos nós a caminho de Foz Côa.

 Passamos por algumas localidades que talvez gostasse de visitar, mas fica para outra vez.

 Agora estamos a passar pela Quinta da Terrincha que tem mais de 1 km de extensão.

 A Quinta da Terrincha.

 Esta Quinta da Terrincha está toda vedada com muros em granito com pilares que estão ligados entre eles com umas enormes correntes de elos, iguais às que são utilizadas nas ancoras dos navios.

 Chegamos ao fim da quinta, esta é uma quinta onde se fazem eventos. 

 Continuamos pelo IP2 e agora vamos mesmo ao lado do Rio Douro.

 Agora nesta fotografia já conseguimos ver o Rio Douro que segue pela nossa direita, vai a caminho do Porto.

 Continuamos com o Rio Douro à nossa direita, lá no fundo desta descida já conseguimos ver a Barragem do Pocinho.

 Estamos mesmo a chegar à Barragem do Pocinho.

 Agora estamos a passar a Barragem do Pocinho, vou parar mais ali à frente.

 Parei aqui junto a este aglomerado de casas que noutros tempos deviam funcionar como armazéns, e casas de operários da Estação de Caminhos de Ferro, mas que agora está tudo abandonado.

 A linha férrea termina aqui junto destes armazéns, daqui para a frente os carris estão todos cobertos de mato, sinal de que por aqui já não passam comboios à muito tempo.

 Se continuarmos por este caminho passando pelo meio das casas e dos armazéns abandonados vamos até junto do rio, e da Ponte Ferroviária por onde passava o Comboio que seguia pelo Tua a caminho de Mirandela.  

 A Ponte Ferroviário do Pocinho.

 Um pouco mais à frente continuando no sentido de Foz Côa fica a Estação Ferroviária do Pocinho.

 Uma Automotora parada na Estação Ferroviária do Pocinho.



 Os armazéns da Estação Ferroviária do Pocinho.

 Continuando no caminho para Foz Côa passamos neste miradouro, parei, e daqui temos umas vistas de cortar a respiração, parece que estamos no topo do Mundo.

 O Miradouro da Estrada Nova pertence ao Município de Vila Nova de Foz Côa, parei aqui para tirar umas fotografias e não me arrependi.

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 Agora mesmo na borda do precipício.

 Saímos deste miradouro e agora vamos direitinhos até ao Museu do Côa.

 O Museu do Côa fica no cimo de um monte sobranceiro aos Rios Douro e Rio Côa, mesmo junto ao local onde o Côa desagua no Douro.

 O edifício do Museu do Côa tem o formato de um enorme triângulo.



 Um dos lados do enorme edifício do Museu do Côa.

 O interior do Museu está dividido em várias salas, que vamos percorrendo começando na Sala A, algumas das salas são interactivas.

 Algumas salas são interactivas. 

 No Museu existem muitas réplicas das gravuras que existem no Vale do Rio Côa.

 Réplicas de gravuras que existem no Vale do Côa.

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 Existem também muitos objectos e peças que parecem ferramentas achadas no Vale do Côa, tudo catalogado com a idade e local do achado.

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 Uma réplica de como seriam as tendas do homem Neandertal, que habitou o Vale do Rio Côa à mais de 70 mil anos.















 Na sala onde está montada a tenda que supostamente seria habitada pelo homem Neandertal, existe uma máquina onde podemos tirar fotografias com pessoas virtuais, que são replicas dos nossos antepassados pré-históricos que terão habitado o Vale do Côa, há mais de 70 mil anos. 



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Uma suspeita antiga foi agora confirmada com a descoberta de vestígios do homem de Neandertal no vale do Côa, provando que a região era habitada pelos pré-históricos há mais de 70 mil anos.

 Na ultima sala do Museu em três lcd´s gigantes dispostos nas três paredes, é passado um vídeo onde é contada toda a história desde o achado das gravuras, o começo da construção da barragem que as iria submergir, e depois todas as decisões tomadas até ao Museu do Côa.

 Apoiado em imagens captadas na altura dos acontecimentos ficamos a conhecer todos os passos que foram acontecendo, quem foram as pessoas intervenientes no processo, desde que começaram os protestos contra a construção da barragem, protestos que começaram primeiro em Vila Nova de Foz Côa, e que depois se espalharam um bocado por todo o País, até que foi decidido fazer a paragem da construção da barragem, fazer a preservação das gravuras e posteriormente fazer a construção deste Museu do Côa que agora visitei.

 Saímos do interior do museu e fomos para a cobertura, vemos lá ao fundo o Rio Douro a correr para jusante em direcção ao Porto onde vai desaguar. 

 O heliporto que existe aqui junto ao Museu do Côa.







 Ainda na cobertura do museu vemos agora o Rio Douro para o lado montante

 Ainda na cobertura do museu, vemos um bocadinho do Rio Douro para montante e as encostas com os socalcos das vinhas.

 O Rio Douro a chegar à foz do Rio Côa, vindo do lado de Espanha.



 O Rio Côa visto para montante vindo do Vale do Côa onde existem as gravuras.

 O Rio Côa preste a desaguar no Douro.




 As montanhas para o lado de Espanha vista da cobertura do Museu do Côa.

 Na cobertura do museu existem algumas árvores para nos abrigarmos do Sol.

 Agora já descemos para o piso térreo do museu onde existe um café restaurante.

 Do piso térreo do museu já conseguimos ver o Rio Douro mais de perto.

 Embora seja um bocado difícil, mas consegui apanhar no lado esquerdo um bocadinho do Rio Douro e no lado direito o Rio Côa.

 No lado esquerdo vemos o rio Douro

 No lado direito vemos o rio Côa

 Aqui no piso térreo do museu existe um caminho que vai até à margem do Rio Côa

 Ainda tentei fazer o caminho até às margens do rio mas é muito longe fica para outra vez

 Ufa até que enfim, já cheguei cá acima, mas se voltar vou descer até lá abaixo

 Um video onde vemos o Rio Douro e o Rio Côa.

 E agora vou embora que já começa a ficar tarde, talvez volte cá um dia para ver as gravuras feitas pelo homem Neandertal, que habitou aqui no Vale do Côa há mais de 70 mil anos.

 Fernando Almeida