segunda-feira, 3 de julho de 2017


 História antigas ainda do tempo em que trabalhava na Divisão de Elevadores da Efacec.

 No ano de 1990 estive duas semanas em Angola, ao serviço da Efacec Elevadores.



 Foram muitas as deslocações que fiz durante o tempo que trabalhei na Divisão de Elevadores da Efacec, de todas elas guardo recordações, umas por bons motivos, outras como esta nem por isso.

 Mas a esta distância temporal, até mesmo das deslocações onde passei maiores dificuldades, pensando melhor até acho que elas não foram assim tão más.

 Nesta publicação irei contar a razão do porquê de ter ido com urgência a Angola, e também irei contar algumas das peripécias que me aconteceram nesta deslocação. 



 O meu Passaporte, com a autorização de permanência em Angola por um período de 30 dias.

 A razão da minha ida a Angola com urgência, foi porque estavam a acontecer umas avarias estranhas, nuns Elevadores com Comandos QCP da Efacec, em várias instalações em Luanda.

 Numa primeira abordagem para tentar uma ida a Angola, liguei primeiro por telefone com o Sr. Rito, que nesta altura estava deslocado por conta da Efacec Elevadores em Angola.

 Mas a coisa por telefone não resultou muito bem, e como as avarias continuaram a acontecer, o meu chefe resolveu mandar-me a Luanda para os resolver, e lá fui eu, mas primeiro tive que tomar as vacinas necessárias para poder viajar para África.

 Como só havia voos para Luanda com saída de Lisboa, viajei do Porto para Lisboa num voo da TAP.

 Cheguei a Lisboa, fui para a porta de embarque, e espanto acontece-me uma coisa um bocado fora do vulgar.

 Estava eu sentado na sala de espera na porta de embarque, do voo para Luanda, eu tal como muito mais pessoas fomos dos últimos a embarcar, porque tinha-mos bilhete de executiva, quando olho para o meu lado fiquei espantado.

 Quem estava sentado mesmo ao meu lado, era o Eng. Sabino Marques, que era o Director Geral da Efacec.




 A primeira página da revista Infor da Efacec, onde aparece o Eng. Sabino Marques.

 Digo espanto e não é para menos, até devo ter ficado vermelho, porque o Eng. Sabino Marques, era pessoa que eu nunca imaginaria encontrar sentada ao meu lado, à espera do avião para viajar para Luanda.

 Eu poucas vezes via o Eng. Sabino na Efacec, o mais normal era vê-lo uma vez por ano, na altura em que fazíamos o lanche de Natal, na Divisão de Elevadores.

 Nessa altura o Eng. Sabino acompanhado por mais alguns membros da Direcção da Efacec, ia sempre fazer a abertura das festas de Natal.

 Ia todas as Divisões da Fábrica da Arroteia, dizia umas palavras sobre qual era a situação da Empresa, as noticias que dava na divisão de elevadores,  nunca eram boas, depois desejava um Bom Natal e lá continuava para outra Divisão.




 Cá está o Eng. Sabino Marques no uso da palavra, numa dessas festas de Natal, nesta fotografia além do Eng. sabino também estão o Eng. Monteiro Rezende, membro da Direcção Geral, e o Eng. Andrade Ferreira que na altura era o director da Efacec Elevadores.

 Agora ao ver esta fotografia acima, lembrei-me de uma situação muito confrangedora, que passei com o Eng. Monteiro Rezende, e o Eng. Andrade Ferreira, um dia quando tiver tempo hei-de fazer uma publicação sobre essa situação.  



 Uma vista aérea da fábrica da Efacec na Arroteia, onde se vê também o Edifico Administrativo.

 Outro local onde às vezes também via o Eng. Sabino Marques, era no Edifício Administrativo da Efacec, porque como acompanhei a Montagem dos Elevadores que foram lá instalados, sempre que algum deles avariava o porteiro ligava-me logo para ir lá resolver a avaria. 

 Nesta fotografia tirada na saída do Edifício Administrativo da Efacec, vemos o Eng. Sabino Marques, o Eng. Nobre da Costa, e mais alguns membros da Administração, a fazer uma visita guiada ao então Primeiro Ministro o Eng. António Guterres. 



 Agora nesta fotografia, tirada logo abaixo do Edif. Administrativo, também podemos ver o Eng. Sabino Marques, o Eng. Nobre da Costa, e mais alguns membros da Administração, a fazer uma visita guiada ao então Primeiro Ministro Dr. Aníbal Cavaco Silva.

 Como dá para ver ao falar do Eng. Sabino Marques, vieram-me à memória muitas lembranças deste novo Edifício Administrativo da Efacec, cuja construção acompanhei.


 Por isso mesmo, antes de começar a contar a viagem que fiz a Angola, vou fazer aqui um pequeno parênteses, onde vou apresentar este Edifício que muito me orgulhava.   



 É este o novo Edifício Administrativo da Efacec, quando foi construído em 1983 era o Edifício mais moderno da Efacec, nós até lhe chamávamos o Dallas.

 A Divisão de Elevadores montou neste edifício 4 equipamentos, montámos a porta automática de vidro, na entrada do edifício, montámos os 2 Elevadores Hidráulicos, com Comandos QS2-duplex, e montamos também um pequeno monta-cargas, que saía da sala do computador no piso RC, e percorria os 4 pisos.



 O primeiro piso deste edifício administrativo era todo ocupado pela sala do computador.

 Esta sala tinha um computador IBM monstruoso, com muitos módulos cheio daquelas bobinas de papel perfurado sempre a rodar,  esta sala sempre me fez lembrar das salas das missões espaciais da NASA.

 Era neste computador que era feita toda a Gestão da Efacec, eram geridos todos os seus armazéns, depois nas Divisões existiam terminais, mas todos estavam ligados a este computador central da IBM, na altura ainda não existiam computadores pessoais.

 Eu gostava muito dessa sala do computador, tinha tanto orgulho nela que sempre que me aparecia na fábrica alguma pessoa minha conhecida, eu para a impressionar levava-a a ver a sala do computador, elas invariavelmente saiam de lá impressionadas.

 Para ter acesso a essa sala usava sempre o mesmo estratagema, tocava no botão do intercomunicador que existia junto à porta estanque, que dava acesso à sala, dizia que ia fazer qualquer coisa ao monta-papeis e nunca me negaram o acesso.





 Mas para ser sincero a pessoa do edifício administrativo com quem me dava melhor, era mesmo com o porteiro que era o Sr. Luís.





 Eram estes os primitivos quadros de comando dos elevadores hidráulicos do edifício administrativo.

 Eram Comandos QS2-duplex da Efacec, a parte hidráulica do elevador nº 1 era da empresa Alemã Beringer, e a do elevador nº 2 era da empresa Portuguesa, Alfredo Cardoso Lda.

 Acompanhei a montagem e a posta em marcha destes  2 elevadores, esta montagem foi feita pelo Borges, que nesta altura estava a trabalhar no sector de assistência técnica em Sá da Bandeira.

 Mas como estes antigos Comandos QS eram muito baseados em relés, davam muitas avarias.

 Por isso no ano de 1994 foi feita uma grande modernização nesses Elevadores, onde foi substituída toda a parte eléctrica, não ficou um único fio, e no Elevador nº 2 foi montada uma nova central hidráulica da GMV-3100-E2, com Regulação Electrónica de Velocidade.




 Os novos Comandos multi-mic, que foram instalados no novo Edifício Administrativo da Efacec, no ano de 1994.

 Quem fez esta grande modernização foi o Mário, e o irmão o Rodrigo Vieira da Rocha, o encarregado da obra foi o Sr. Afonso.

 Também acompanhei esta modernização e a posta em marcha desses novos comandos multi-mic, nesta altura em 1994 a fábrica da Efacec Elevadores, já não estava na Arroteia, já tinhamos mudado para novas nas instalações na Maia. 




 Lembro-me bem desta modernização dos comandos multi-mic, do edifício administrativo, porque fui eu quem tratei da sua preparação, e como naquele tempo fazer uma preparação destas implicava fazer manualmente umas largas dezenas de planos, fica aqui para recordação uma foto desses planos que ainda guardo.




 Alguns anos mais tarde, no ano de 2007, foi feita uma substituição integral desses 2 antigos elevadores hidráulicos do edifício administrativo.

 E no seu lugar foram montados 2 novos Elevadores Schindler 3300, quem tratou deste projecto e fez a ponte com a minha nova empresa a Schindler Elevadores S.A., foi o Eng. Júlio Resende.

 Foi esta empresa Schindler Ascensores e Escadas Rolantes S.A., quem absorveu a Efacec Elevadores, para onde eu transitei.

 Embora um bocado mais ao longe, mas também acompanhei esta troca dos 2 elevadores hidráulicos do edifício administrativo da Efacec.

 Quem desmontou os 2 antigos elevadores hidráulicos, e depois montou os novos Elevadores Schindler 3300, foi o David das Medas, e o supervisor da obra foi o Ismael Santos.

 Mas agora vou me deixar de memórias do tempo da Efacec, vou deixar de escrever sobre o edifício administrativo, e vou voltar para o assunto principal  desta publicação, que é a viagem a Angola, porque senão nunca mais chego a Luanda.

 E agora continuando a contar a história da minha ida a Angola, ao serviço da Divisão de Elevadores da Efacec, como estava a dizer lá atrás:

 Estava eu na Sala de Embarque do Aeroporto de Lisboa, quando olho para o lado e vejo o Eng. Sabino Marques.

 ---Eu olhei para ele, ele olhou para mim.

 ---Eu disse-lhe boa noite.

 ---Ele disse-me boa noite, a hora de partida do avião para Luanda era à 1 hora da manhã.

 ---Eu apresento-me, e digo-lhe que sou o Fernando Almeida, da Divisão de Elevadores da Efacec.

 ---Então o Eng. Sabino pergunta-me, se eu ia a Angola em trabalho.

  ---Eu respondo que sim.

 ---O Eng. Sabino volta a perguntar-me, já agora o que vai fazer a Angola.

 ---Eu disse-lhe que ia a Luanda resolver alguns problemas que estavam a acontecer nuns Elevadores.

 Pela cara dele vi logo que eu não devia ter dito "problemas em Elevadores", devia ter utilizado outro termo mais suave, então ele vira-se para mim já com cara de poucos amigos, e diz-me:

 ---Mas nós temos problemas nos elevadores que instalamos em Angola.




 Por exemplo, uma das instalações onde estavam a acontecer algumas dessas avarias estranhas, era no Hospital Maria Pia em Luanda, que tinha Elevadores com Comandos QCP.

 Mas agora continuando a contar história da minha ida a Angola, ao serviço da Divisão de Elevadores da Efacec:

 O Eng. Sabino já com cara de poucos amigos, vira-se para mim e diz-me:

 ---Fernando Almeida, eu não quero que exista o mais pequeno problema nos elevadores que instalamos em Angola, você vai fazer assim, vai verificar a origem dos problemas, e se vir algo que não esteja bem, ligue imediatamente com o seu chefe, e substitua tudo, seja o que for, não quero ouvir falar de problemas em elevadores em Angola.

 Eu fiquei um bocado sem saber o que dizer, não devia ter utilizado a palavra problema, e logo para o Director Geral.




 O Hospital Maria Pia em Luanda,



 Antiga fotografia do Hospital Maria Pia em Luanda.


 Mas agora continuando a contar história da minha ida a Angola, ao serviço da Divisão de Elevadores da Efacec:

 Ainda estive para dizer ao Eng. Sabino que os problemas nos elevadores, não deviam ser graves, que os elevadores eram recentes, até já tinham Comandos QCP, que eu conhecia como as palmas das minhas mãos, mas optei por não dizer nada.

 Concordei com ele, e disse-lhe que estava bem, se considerasse que havia algo mal, tratava logo que fosse substituído, até porque tínhamos montes de material de reserva em Luanda, na altura estávamos a instalar 12 Elevadores com Comandos QCP, no novo Hospital Américo Boavida.




 Foi num destes bonitos aviões Lockheed-Tristar, com 3 reactores, que a TAP tinha na altura, que viajamos de Lisboa para Luanda.    


 Mas agora continuando a contar história da minha ida a Angola, ao serviço da Divisão de Elevadores da Efacec:

 Continuei ainda durante mais alguns minutos a falar com o Eng. Sabino Marques, mas agora a falar de banalidades, lembro-me de ter dito que ia voar pela primeira vez num avião Tristar da Lookeed, que na altura eram os aviões mais rápidos que a TAP tinha na sua frota.

 Mas o Eng. Sabino voltou a cortar-me o entusiasmo, ao dizer-me que o avião até podia ser o mais rápido que a TAP tinha na frota, mas que também era o maior gastador de combustível.

 Pronto levei outra bronca, a conversa com o Eng. Sabino Marques não me estava a correr nada bem, mais me valia estar calado porque não acertava uma, na altura eu ainda não pensava muito nas questões ambientais.

 Entretanto as portas de embarque lá abriram, e fazem a chamada para o voo, embarcamos, e cada um foi para o seu lugar.

 A viagem durou toda a noite, chegamos a Luanda de manhã, não voltei a cruzar-me com o Eng. Sabino Marques, nem na chegada ao Aeroporto onde fiquei retido para ser revistado, nem na Cidade de Luanda.

 E como é evidente nem me atrevi a perguntar-lhe o que é que ele ia fazer a Angola, às tantas ainda levava outra bronca, se calhar até ia a título particular.




 O Hospital Américo Boavida, onde na altura estávamos a montar 12 Elevadores com Comandos-QCP, quando vim embora a montagem dos elevadores neste hospital não estava concluída.


 Mas agora continuando a contar história da minha ida a Angola, ao serviço da Divisão de Elevadores da Efacec:

 Estive em Luanda apenas 2 semanas, e como previa resolvi com alguma facilidade o problema das avarias frequentes que estavam a acontecer nos elevadores do Hospital Maria Pia, num Edifício Ministerial, e em mais alguns edifícios.

 O resto do tempo que passei em Luanda andei pelo Hospital Américo Boavida, onde estávamos a montar 12 Elevadores, também com Comandos-QCP Efacec.








 É esta a placa de Micro do Comando-QCP da Efacec.

 Também passei parte do tempo que estive em Luanda, nos escritórios Sotecma Elevadores, estive a dar formação sobre estes novos Comandos-QCP, da Efacec, que estavam a começar a ser montados pela Efacec em Angola.





 Estes novos Comandos-QCP, para o pessoal da Sotecma eram novidade, porque até aí eles só estavam  familiarizados com os antigos Comandos-QAS.

 Fiquei amigo do Director da Sotecma, a quem convidei várias vezes para almoçar.

 Em Luanda não fiquei alojado em nenhum hotel, fiquei numa casa estilo colonial, pertença da Sonangol, que tinha sido adaptada para alojamento.

 Também fazia todas as refeições, o pequeno-almoço, o almoço, e o jantar num restaurante da Sonangol, devia ser para encontro de contas, porque na altura em que fui a Luanda, a Efacec tinha muito pessoal a trabalhar na refinaria da Sonangol, em Luanda.

 Em alguns dias ainda cheguei a jantar na casa do Sr. Rito, que na altura morava num contentor adaptado, na chamada Aldeia dos Cooperantes.

 No fim de semana que passei em Luanda era para ir com o Sr. Rito a Caboledo, íamos ver um barco de um amigo, mas depois constou-se que havia uma barreira militar na estrada, e já não pudemos ir, acabamos por ir até à praia, fomos ter com os colegas da Efacec que estavam a trabalhar na refinaria da Sonangol.

 Na altura em que estive em Luanda, Angola estava em plena Guerra Civil.




 De Luanda a Caboledo, onde eramos para ir no fim de semana, são 108 km, 2h 32m de viagem de carro.

 Mais tarde o Sr. Rito disse-me que ia aproveitar a minha estada em Angola, e que íamos ver o estado em que estavam os elevadores do hospital da Província do Huambo, para a Efacec dar um orçamento para a sua reparação.




 A distância de Luanda ao Huambo onde éramos para ir, é de mais ou menos 500 Km, devia dar para ir e vir no mesmo dia, digo eu. 

 Mas mais uma vez tive azar, o Sr. Rito acabou por não ter tempo para ir ao Huambo, acabamos por não ir, todos dias era necessário ir aos "musseques", buscar e levar os funcionários que andavam a montar os elevadores no Hospital Américo Boavida, depois era necessário diariamente fazer o acompanhamento da montagem desses elevadores.

 Enfim diga-se de passagem, o Sr. Rito tinha uma vida bastante ocupada, só o lidar com todo o pessoal que era de várias etnias, já era muito, mas mesmo muito complexo.

 Conclusão: estive 2 semanas em Angola, mas não saí de Luanda, e por azar nessas 2 semanas não houve energia eléctrica um único dia, tinha acontecido um ataque qualquer da Unita, que tinha cortado o fornecimento de energia a Luanda.

 Mas deu para ficar a conhecer relativamente bem Luanda, e deu para perceber que mesmo sem energia da rede, todos os edifícios, e tudo em Luanda estava na mesma a funcionar com geradores, eu só tinha um pequeno problema que era ouvir toda a noite um enorme gerador, que ficava mesmo nas traseiras do meu quarto. 




 Algumas das lembranças que trouxe de Luanda para oferecer, são imagens talhadas em madeira, ainda tenho estas três como recordação dessa viagem.  

 Não foi tudo mau, acabei por ficar a conhecer muito de Luanda, claro que agora quando vejo imagens actuais não reconheço nada, está tudo completamente diferente.




 Imagem actual da marginal de Luanda.

 Andei propositadamente a ver a novela da TVI, "A Única Mulher", em que a maioria das cenas foram passadas em Luanda, para ver se reconhecia alguns dos lugares por onde passei, mas não reconheci nada, está tudo completamente diferente.




 O único edifício nesta foto que acho que já existia na altura que lá estive, é aquele do BPC. 



 O único edifício nesta foto que acho que já existia na altura que lá estive, é aquele do BPC. 

 Durante as 2 semanas que estive em Luanda, desde que cheguei ao Aeroporto até ao dia do regresso, fui sempre acompanhado pelo Sr. Rito.



 Imagem actual da marginal de Luanda, não reconheço nada do tempo em que em que estive lá.

 O Sr. Rito era o único funcionário da Divisão de Elevadores da Efacec, em Angola, todo o pessoal que andava a montar os Elevadores no Hospital Américo Boavida era da Sotecma.

 Como já disse todos os dias ia com o Sr. Rito buscar, e depois levar o pessoal aos Musseques, também fomos várias vezes à noite visitar os colegas da Efacec, que estavam a trabalhar na refinaria da Sonangol em Luanda, eles ficavam lá alojados, só vinham à cidade aos fins de semana.




 Mais uma bonita imagem actual da marginal de Luanda, não reconheço nada do tempo em que estive lá.

 Depois que vim de Luanda só voltei a ter noticias do Sr. Rito em 1994, foi numa altura em que havia pouco serviço em Angola.

Saint Niklaas

 E então resolveram mandar o Sr. Rito num voo directo de Luanda para a Bélgica, foi para a cidade de Saint Niklaas, montar um elevador dificílimo.

 Foi montar um elevador com um Comando Multi-Mic com VVVF/ABB, enfim uma coisa que não lembraria a ninguém, mas isso são outras histórias que contarei mais tarde, porque não tem nada a ver com esta minha viagem a Angola.




 Mais uma bonita imagem actual da marginal de Luanda.

 Sobre a montagem desse elevador, que o Sr. Rito foi fazer à cidade de Saint Niklaas, na Bélgica, como posteriormente acabei por ter que ir lá sózinho.

 Tive que fazer a conclusão do elevador, para que depois pudesse ser vistoriado por uma Entidade Inspectora Belga.

 E como essa minha deslocação à Bélgica, foi das situações mais surrealistas que me aconteceram na vida, quando tiver tempo irei fazer uma publicação sobre essa minha primeira viagem à Cidade de Saint Niklaas na Bélgica.


 E como costumo dizer prontus, se alguém se deu ao trabalho de ler esta minha viagem a Angola, espero que tenham gostado.

 Fernando Almeida

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