segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

 Histórias antigas de Vallongo.







 Sempre me intrigou de onde é que teria aparecido o apelido dos Paulinos, que é o apelido da minha família materna à várias gerações.

 Iria continuar para sempre sem saber qual a origem do Paulino, se não me tivesse acontecido uma grande coincidência.

 Há uns dia atrás fui com o meu colega Zé Henrique à secretaria da Igreja Matriz de Valongo.

 Estava na secretaria da Igreja a olhar para a estante onde estavam os livros dos baptizados, quando os meus olhos pararam no livro compreendido entre os anos de 1880 e 1895.

 Por curiosidade pedi para consultar o livro para tentar encontrar o assento de baptismo do meu avô António Ferreira da Rocha, que nasceu no ano de 1885, e era conhecido em Valongo como o António Paulino.









 Encontrei logo o assento de baptismo do meu avô, mas o que para mim foi uma enorme surpresa, foi ver que o nome próprio do meu trisavô era Paulino, tal coisa nunca me teria passado pela cabeça, e acho que nem mesmo a minha mãe o saberia.

 Afinal sempre existiu um Paulino na família!

 Nesse instante foi como se tivesse acendido uma luz na minha cabeça, a partir desse momento a razão sobre o porquê da minha família materna ter o apelido de os Paulinos, passou a fazer sentido.

 Nesse momento entendi porque é que a minha mãe que tinha o nome de Teresa Ferreira da Rocha, sempre foi conhecida como a Teresa Paulina, era porque era bisneta do Paulino. 

 Entendi porque é que o meu avô que tinha o nome de António Ferreira da Rocha, era conhecido como o António Paulino, era porque era neto do Paulino.

 Também entendi por que é que a pedreira de Ardósias da Sociedade Louzífera do Outeiro, sempre foi conhecida, e ainda nos dias de hoje o é, como pedreira do Paulino, porque ela já vem desde o tempo do meu trisavô Paulino.







 Procurei no Arquivo Comercial do Porto mas não encontrei o registo da formação da Sociedade Louzífera do Outeiro, o único documento que encontrei foi este averbamento feito nessa Sociedade, no ano de de 1949.

 E foi esta sociedade que acabou por ficar conhecida como a pedreira do Paulino.



 Neste antigo mapa da Região Ardozífera de Valongo, aparece a Sociedade Louzífera do Outeiro, que acabou por ficar conhecida como a pedreira do Paulino.

 A partir do momento em que descobri que o nome próprio do meu trisavô era Paulino, fiquei curioso em saber como é que o seu nome se manteve como apelido de família durante 5 gerações, quase 200 anos.

 Nesse mesmo dia iniciei uma pesquisa sobre os meus antepassados maternos, os Paulinos, e consegui chegar até aos meus hexa-avós, a 7ª geração antes da minha.

 Infelizmente não consegui pesquisar nada anterior a 1800, porque os registos estão completamente elegíveis.



 Gostei tanto desta pesquisa onde consegui descobrir muitas dezenas de antepassados que nem sabia que tinham existido, que agora à minha maneira vou escrever o que descobri sobre a origem da família dos Paulinos.

  Vou começar na 7ª geração antes de mim, pelos meus hexa-avós, e vou terminar na geração actual, que é a minha, e a dos meus primos.

 Mas só me vou concentrar na linha dos ascendentes e descendentes do Paulino, por isso peço desde já desculpa a mais de duas centenas de antepassados directos que não vão constar desta publicação.

 Os ascendentes do Paulino tinham como sobrenome Ferreira, e os descendentes começaram a ter o sobrenome de Ferreira da Rocha, sobrenome que se manteve até hoje.

 Por informações que retirei do assento de nascimento do meu tetra-avô que irei mencionar mais à frente, posso com alguma certeza afirmar que por volta do ano de 1760, nasceu na freguesia de São Martinho do Campo, um menino a que foi dado o nome de José Ferreira, que viria a ser o meu hexa-avô materno.



 Este jovem José Ferreira casou por volta de 1780, com uma senhora também da freguesia de São Martinho do Campo, de nome Anna Moreira, que viria a ser a minha hexa-avó materna.

 Também por informações retirados do assento de nascimento do meu tetra-avô, posso dizer que por volta de 1780 os meus hexa-avós, José Ferreira e Anna Moreira, tiveram um filho a que deram o nome de João Ferreira, que viria a ser o meu penta-avô. 

 O meu penta-avô João Ferreira casou por volta de 1800, com uma senhora de nome Ritta Antónia, também de São Martinho do Campo, que viria a ser a minha penta-avó materna.

 O assento de nascimento do António, primeiro filho dos meus penta-avós João Ferreira & Ritta Antónia, que nasceu no dia vinte e um de Maio de mil oito centos e dois.

 Não fiz nenhuma pesquisa sobre este António, primeiro filho dos meus penta-avós maternos, porque não está na linha directa da minha descendência.

 O assento de nascimento do meu tetra-avô João Ferreira, nasceu no dia 18 de Abril de 1810, no Lugar do Outeiro, em São Martinho do Campo.



 O meu tetra-avô João Ferreira casou por volta de 1830 com uma senhora de nome Maria Pinto da Rocha, que viria a ser a minha tetra-avó materna.

 Estes meus tetra-avós maternos, João Ferreira e Maria Pinto da Rocha, tiveram um filho no dia 15 de Julho de 1830, a que deram o nome de Paulino, que viria a ser o meu trisavô materno.

 E foi este Paulino, quem deu origem ao apelido dos Paulinos, apelido que a partir dele foi sempre utilizado pela minha família materna até aos dias de hoje, 2022.



 O assento de nascimento do meu trisavô Paulino.



 O meu trisavô Paulino Ferreira da Rocha, casou com uma senhora de nome Gertrudes Ferreira, que viria a ser a minha trisavó. 

 Os meus trisavós Paulino e Gertrudes casaram no dia dezoito de Agosto de mil oito centos e sincoenta e quatro, na Igreja Parochial de São Martinho do Campo. 



  O assento de nascimento da minha trisavó Gertrudes Ferreira, que nasceu no dia 29 de Junho de 1834.



 O assento de nascimento da Eufrázia, irmã mais velha da minha trisavó Gertrudes, não fiz nenhuma pesquisa sobre a Eufrázia porque não está na linha directa da minha Descendência. 



 Os meus tetra-avós João Gonçalves de Brito e Maria Ferreira, pais da minha trisavó Gertrudes, casaram no dia 19 de Maio de 1830 na Egreja Parochial de São Martinho do Campo.

 Por este assento do casamento destes meus tetra-avós, que terão nascido por volta de 1810, fiquei a saber os nomes dos meus penta-avós, que terão nascido por volta de 1790, e dos meus hexa-avós que terão nascido por volta de 1770.   

 Mas voltando de novo ao assunto principal desta publicação, que é o Paulino e os seus descendentes.



 O assento de casamento dos meus trisavós Paulino Ferreira da Rocha & Gertrudes Ferreira, que casaram no dia 4 de Agosto de 1854.

 Os meus trisavós, tal como os pais também devem ter ficado a habitar no Lugar do Outeiro, em São Martinho do Campo, onde deviam ser proprietários de uma parcela de terreno.

 E terá sido nessa parcela de terreno no Outeiro, que o meu trisavô Paulino terá começado uma exploração de ardózia, que ficou registada com o nome de Sociedade Louzífera do Outeiro, mas que acabou por ficar conhecida como a pedreira do Paulino.

 Esta pedreira do Paulino manteve-se nas mãos dos descendentes do Paulino até 1959.



 1954, uma fotografia da pedreira do Paulino no Outeiro.

 Vemos um enorme bloco de Ardózia a ser içado do fundo de um dos poços pela lança do guindaste, esta pedreira tinha 5 poços, nesta altura, em 1954 a pedreira pertencia à tia Maria Paulina, irmã da minha mãe, e ao tio Manuel da Costa, que é o senhor que aparece na fotografia com chapéu, colete e gravata.



 No tempo do meu trisavô Paulino, deviam trabalhar na pedreira algumas dezenas de trabalhadores, porque nesse tempo tudo era feito à força de braços.



 O meu primo António Paulino, que nasceu no ano de 1943, diz que na infância passava os dias na pedreira, e que nesse tempo os blocos de ardózia ainda eram içados do fundo dos poços por uma nora, que era puxada por um jugo de bois.



 Lança de uma antiga pedreira que foi preservada e está agora em exposição na rotunda do Continente.

 Ainda fui com o meu primo ao Outeiro, tentar falar com a senhora que trabalhava com a nora na pedreira do Paulino, mas infelizmente ela tinha falecido à pouco.



 Era esta nora, que era puxada por um jugo de bois quem enrolava e desenrolava o cabo da lança do guindaste, que içava os enormes blocos de ardózia do fundo dos poços da pedreira.

 E agora sou eu a deduzir, que, quando nos cafés ou nas tabernas, que deviam existir na altura em São Martinho, perguntavam aos trabalhadores da pedreira onde é que trabalhavam, eles deviam dizer que trabalhavam na pedreira do Paulino, e a pedreira acabou por ficar assim conhecida.

 Mais tarde os filhos do Paulino, terão começado a ser conhecidos como os filhos do Paulino.

 Depois os netos, também terão começado a ser conhecidos como Paulinos.

 Depois vieram os bisnetos do Paulino, que foi a geração da minha mãe, e aí é que mesmo todos eram conhecidos por Paulinos, por exemplo a minha mãe sempre foi conhecida como a Teresa Paulina.

 E assim, o nome do Paulino manteve-se como apelido de família desde 1830, até aos dias de hoje, 2022, já com os trinetos do Paulino.

 Mas agora continuando com os descendentes dos meus trisavós Paulino & Gertrudes.

 Procurei página a página, nos assentos de nascimento de São Martinho do Campo, desde o ano de 1846 até 1865, e encontrei 5 filhos, destes meus trisavós, João, a Anna, a Emília, o Manoel e a Margarida.



 O assento de nascimento do João, primeiro filho dos meus trisavôs Paulino & Gertrudes nasceu no dia 11 de Julho de 1855.

 Não fiz nenhuma pesquisa sobre o João, porque não está na linha directa da minha descendência.



 O assento de nascimento da Anna, segunda filha dos meus trisavós Paulino e Gertrudes nasceu no dia 4 de Novembro de 1856.

 Também não fiz nenhuma pesquisa sobre a Anna, porque não está na linha directa da minha descendência.



 O assento de nascimento da Emília, que foi a terceira filha dos meus trisavós Paulino & Gertrudes, nasceu no dia 24 de Maio de 1859.

 Também não fiz nenhuma pesquisa sobre a Emília, porque não está na linha directa da minha descendência.



 O assento de nascimento do Manoel, que foi o quarto filho dos meus trisavós Paulino & Gertrudes, nasceu no dia 3 de Março de 1861.

 E foi este Manoel, nascido no ano de 1861, em São Martinho do Campo, que anos mais tarde veio trabalhar como jornaleiro para a Villa de São Mamede de Vallongo, onde viria a casar no ano de 1884, com uma senhora de nome Leocádia, e viriam a ser os meus bisavós.



 O assento de nascimento da Margarida, quinta e última filha dos meus trisavós Paulino & Gertrudes, nasceu no dia 26 de Outubro de 1863.

 Também não fiz nenhuma pesquisa sobre a Margarida, porque não está na linha directa da minha descendência.

 Como referi lá atrás, o Manoel Ferreira da Rocha, foi o único filho do meu trisavó Paulino Ferreira da Rocha que migrou de São Martinho do Campo, e veio trabalhar como jornaleiro para a Villa de São Mamede de Vallongo, onde mais tarde veio a casar.



 O Manoel Ferreira da Rocha casou no dia 24 de Maio de 1884, com uma senhora de nome Leocádia Marques de Carvalho, e viriam a ser os meus bisavós maternos.



 O assento de nascimento da minha bisavó Leocádia Marques de Carvalho, nascida no dia 20 de Novembro de 1857, na Villa de São Mamede de Vallongo.



 O assento de casamento dos meus bisavós Manoel Ferreira da Rocha & Leocádia Marques de Carvalho, casaram no dia 24 de Maio de 1884.





 A minha bisavó Leocádia Marques de Carvalho, faleceu no Lugar da Ilha, na casa dos meus avós, no dia 11 de Junho de 1933.

  Como em 1933 já existiam fotografias, pensava eu, que com alguma facilidade iria encontrar as fotografias, e até mesmo as Sepulturas destes meus bisavós, Manuel Ferreira da Rocha & Leocádia Marques de Carvalho. 

 Mas enganei-me redondamente tentei de todas as formas possíveis, mas não consegui encontrar as fotografias destes meus bisavós Manoel & Leocádia.

 Tentei também encontrar as sepulturas dos meus bisavós Manoel & Leocádia, mas também não encontrei nada, e infelizmente já não anda por cá ninguém a quem perguntar.

 Ainda andei com o meu amigo Zé Henrique vários dias a tentar encontrar as sepulturas, procuramos primeiro no cemitério de Valongo, e depois no cemitério de São Martinho de Campo.

 Mas não encontramos nada, nem as fotografias, nem as sepulturas dos meus bisavós, e por incrível que pareça, dos antigos jazigos em Ardózia, actualmente só existem 3 no cemitério de Vallongo.

 Mas voltando aos meus bisavós Manoel e Leocádia, que casaram na Egreja Parochial de São Mamede de Vallongo no dia 24 de Maio de 1884.



 O primeiro filho foi o Lino nasceu em 1882, depois nasceu o António em 1885, depois a Theresa em 1887, depois a Anna em 1890, depois a Rozalina em 1892, depois o João em 1894, e depois a Maria da Conceição Paulina em 1897.



 O assento de nascimento do Lino, primeiro filho dos meus bisavós Manoel & Leocádia, nasceu no dia 23 de Julho de 1882, na Rua de Trás, em Vallongo.

Não fiz uma pesquisa muito aprofundada sobre este meu tio-avô, Lino Marques de Carvalho, porque não está na linha directa da minha descendência.



 Mas posso dizer que este meu tio-avô Lino, casou com uma senhora de nome Maria Barbosa Leal Dias, (a tia Baltareja), também sei que não tiveram filhos, e sei que foram proprietários de uma fábrica de Lousas e Penas Escolares na Rua Alves Saldanha, com casa de habitação no piso superior, onde moravam.

 Também sei que tia Baltareja foi a madrinha de baptismo da minha irmã, e que foi uma grande benfeitora da Igreja de Vallongo, a sua fotografia ainda se encontra na sacristia da Igreja.

 Anos mais tarde em 1951, tia Baltareja deixou por herança a fábrica de Lousas Escolares de que era proprietária na Rua Alves Saldanha aos meus pais, eu nasci nessa casa da tia Baltareja no ano de 1955.

 Mas agora voltando novamente para os filhos dos meus bisavós Manoel & Leocádia.



 O assento de nascimento do António, segundo filho dos meus bisavós Manoel & Leocádia.



 E como direi mais à frente, foi este António, segundo filho dos meus bisavós Manoel & Leocádia, nascido no ano de 1885 que viria a ser o meu avô materno.



 O assento de nascimento da Theresa, que foi a terceira filha dos meus bisavós Manoel e Leocádia, nasceu no dia 4 de Setembro de 1887.

 Não fiz nenhuma pesquisa sobre a Theresa, porque não está na linha directa da minha descendência.



 O assento de nascimento da Anna, quarta filha dos meus bisavós Manoel & Leocádia, que nasceu no dia 20 de Março de 1890.

 Não fiz mais nenhuma pesquisa sobre a Anna, porque não está na linha directa da minha descendência.



 O assento de nascimento da Rozalina, quinta filha dos meus meus bisavós Manoel & Leocádia, que nasceu no dia 4 de Agosto de 1892.

 Também não fiz nenhuma pesquisa sobre a Rozalina, porque não está na linha directa da minha descendência.



 O assento de nascimento do João, sexto filho dos meus bisavós Manuel & Leocádia, que nasceu no dia 19 de Agosto de 1894.









 O meu tio-avô João Ferreira da Rocha nasceu no dia 1 de Agosto de 1894, e faleceu no dia 22 de Agosto de 1944, tinha 50 anos.





 Não fiz nenhuma pesquisa sobre este meu tio-avô João, porque não está na linha directa da minha descendência.

 Mas por esta factura que o meu primo João me arranjou, posso dizer que este meu tio-avô João Ferreira da Rocha na década de 1930, foi proprietário de uma fábrica de Lousas Escolares e de todos os outros derivados da Ardózia.

 Este meu primo João que me arranjou esta factura, deve o seu nome a este nosso tio-avô João Ferreira da Rocha.



 O assento de nascimento da minha tia-avó Maria da Conceição Paulina, sétima e ultima filha dos meus bisavós Manoel e Leocádia, nasceu no dia 7 de Fevereiro de 1897.











 Fotografia da minha tia-avó Maria da Conceição Paulina, que nasceu no dia 7 de Fevereiro de 1897, e faleceu no dia 31 de Janeiro de 1941.

 Esta minha tia-avó Maria da Conceição, teve um filho no dia 2 de Novembro de 1920, a que deu o nome de Joaquim Silva, o tio Silva.



 O casamento dos meus avós António Ferreira da Rocha & Teresa Ferreira, foi no dia 3 de Fevereiro de 1906.



 Os meus avós António Ferreira da Rocha & Theresa Ferreira.



 O assento de nascimento da minha avó materna Theresa, que nasceu no dia 13 de Fevereiro de 1881.



 O assento de casamento dos meus avós António & Teresa, que casaram no dia 3 de Fevereiro de 1906.

 Como se pode ler no assento de casamento acima, o meu avô António quando casou, no ano de 1906 tinha a profissão de Louseiro, portanto já era proprietário de uma fábrica de Lousas Escolares.

 Mas depois, conforme iremos ler na sequência dos assentos de nascimento dos filhos, a profissão do meu avô deixa de ser louseiro, e passa a ser industrial.

 Não sei como, e agora já não tenho ninguém a quem perguntar, mas foi o meu avô quem herdou a pedreira do Paulino.

 Portanto chego à conclusão de que a pedreira saltou uma geração, passou directamente do meu trisavô Paulino Ferreira da Rocha, para o meu avô António Ferreira da Rocha.

 Tanto a fábrica de Lousas Escolares, que ficava no Lugar da Ilha, como a pedreira do Paulino que ficava no Lugar do Outeiro, em São Martinho do Campo, manteve-se propriedade do meu avô até à sua morte.

 Morte que veio a acontecer de forma prematura em 1934, tinha ele 49 anos, devido a uma doença chamada silicose, tuberculose pulmonar, que mais cedo ou mais tarde, acabava por vitimar toda a gente que trabalhava nas pedreiras de ardózia.

 Procurei nos assentos de Valongo, e também encontrei o Registo de Óbito do meu avô, António Ferreira da Rocha.





   O meu avô faleceu de tuberculose pulmonar  no dia 16 de Julho de 1934, 

Fotografia do ano de 1934.



 Nesta fotografia aparecem vestidas de luto após a morte do meu avô em 1934, a começar pela esquerda:

 ....A minha tia-avó Maria da Conceição Paulina, irmã mais nova do meu avô, nasceu no ano de 1897, tinha portanto 36 anos.

 ....Ao meio está a minha mãe, que nasceu no ano de 1923, tinha portanto 10 anos,

 ....No lado direito está a tia Isabel, irmã mais velha da minha mãe, que nasceu no ano de 1907, tinha portanto 26 anos.  

Com a morte prematura do meu avô no dia 16 de Julho de 1934, a minha avó, então com 53 anos, ficou com um enorme encargo às suas costas, imagino a aflição com que deve ter ficado.

 Tinha 8 filhos, a filha mais nova, que era a minha mãe tinha 10 anos, e a mais velha que era a tia Isabel tinha 27.

 Mas tia Isabel irmã mais velha da minha mãe, na altura da morte do meu avô em 1934, já tinha uma filha a Maria Cândida, que nasceu em 1926, tinha portanto nesta altura 8 anos.

 Nesta antiga fotografia, de que não posso precisar o ano, aparecem a começar em cima no lado esquerdo:

 ......A tia Bina irmã do meu pai, depois ao meio o tio António que mais tarde veio a casar com a tia Isabel, depois à direita está a minha mãe.

 ......Em baixo também a começar pela esquerda está o tio Domingos, ao meio está a Maria Cândida, filha da tia Isabel, com quem o tio Domingos viria a casar, e no lado direito está a Sr. Luísa da agrela.  

 Mas para além dos 8 filhos, ainda moravam em casa dos meus avós mais 4 familiares.

 Eram eles os 2 irmãos mais novos do meu avô, o João que tinha 40 anos, e a Maria da Conceição Paulina de 37 anos, com o filho que era o tio Silva, que na altura tinha 14 anos.





 tia Alice, que em 1934 tinha 25 anos, também morava na casa dos meus avós.



 O tio Silva, que era filho da minha tia-avó Maria da Conceição, e a tia Alice foram criados desde criança como se fossem filhos dos meus avós, sempre foram tratados como irmãos pela minha mãe, a minha mãe quando se referia a eles dizia a nossa Alice e o nosso Silva.

 Depois da morte do meu avô, segundo a minha mãe, a minha avó fechou a fábrica de Lousas Escolares que era na Ilha, e a pedreira, que era no Outeiro em São Martinho do Campo. 



 Nessa altura, a minha mãe, e todas as irmãs, a tia Isabel, a tia Maria, a tia Margarida, a tia Virgínia e a tia Luísa que até à morte do meu avô tinham trabalhado na fábrica de Lousas, tiveram que meter pés ao caminho, e começaram a ir para o Porto, vender o pão de Valongo, que nessa altura era muito famoso.

 A pedreira do Paulino depois da morte do meu avô em 1934, manteve-se parada durante algum tempo, mas depois de uma reunião de família bastante atribulada, acabou por ser comprada pela tia Maria, que estava casada com o tio Manuel da Costa.



 1954, a pedreira do Paulino no Lugar do Outeiro, em São Martinho do Campo, voltou novamente a trabalhar, mas agora sendo pertença da tia Maria e do tio Manuel da Costa, que é o senhor que aparece de chapéu e gravata na fotografia, que dela viriam a tirar grandes proventos.

 Quanto à fábrica de Lousas do meu avô só voltou a funcionar muitos anos mais tarde, pelas mãos de uma trineta do Paulino, depois de 1951, digo isto porque a minha irmã ainda nasceu na casa dos meus avós que era anexa à fábrica, no Lugar da Ilha, no ano de 1951.

 A minha avó Theresa Ferreira, faleceu no dia 13 de Janeiro de 1957, tinha 75 anos, na Rua Alves Saldanha, na casa que a tia Baltareja deixou aos meus pais por herança.



 Os meus avós António & Theresa, tiveram 8 filhos, o primeiro a tia Isabel nasceu em 1907, e o ultimo que foi a minha mãe nasceu em 1923.



 O assento de nascimento da tia Isabel Ferreira da Rocha, primeira filha dos meus avós António & Theresa nasceu no dia 25 de Março de 1907, era conhecida em Valongo como a Isabel Paulina.



 A tia Isabel casou no dia 7 de Maio de 1940, com o tio António de Sousa Pinto.

 A tia Isabel, era a madrinha da minha mãe, teve uma única filha, a Maria Cândida Ferreira.

 A tia Isabel e o tio António eram proprietários de uma casa de 2 pisos na Rua de São Mamede, no piso térreo era uma taberna, e tinham a habitação no piso superior.

 A tia Isabel e o tio António estiveram muito ligados à industria da ardózia, eram proprietários de uma fábrica de Lousas e Penas Escolares na Rua da Presa, actualmente os terrenos onde era essa fábrica ainda são pertença de uma neta da tia Isabel.

 Mas sobre a continuidade do apelido do Paulino, posso dizer que nem a filha, nem nenhum dos netos da tia Isabel utilizaram nunca o apelido do nosso antepassado Paulino.



 O assento de nascimento do tio Arnaldo Ferreira da Rocha, segundo filho dos meus bisavós António & Theresa, nasceu no dia 25 de Abril de 1909.

 O tio Arnaldo tal como todos os irmãos também trabalhou na fábrica de Lousas Escolares, que era no Lugar da Ilha, e na pedreira, que era no Lugar do Outeiro, em São Martinho da Campo.





 Infelizmente ainda não consegui arranjar nenhuma fotografia do tio Arnaldo.

  O tio Arnaldo, e a tia Isabel foram os padrinhos de baptismo da minha mãe, não o conheci, ele faleceu muitos anos antes de eu nascer, faleceu muito novo, com 17 anos, no dia 19 de Abril de 1926.



  A minha contava mãe que o tio Arnaldo era músico na Banda de Música de São Martinho do Campo, e que se encontrava acamado com gripe, mas mesmo muito doente foi chamado pelo chefe da banda para ir tocar numa festa, seria o único a tocar o seu instrumento e por esse motivo faria falta na banda.

 E apesar de ser advertido pelos irmãos e pela mãe (minha avó) para não ir, nada o fez desistir da ideia, tendo ido tocar nessa noite, nos dias seguintes a gripe agravou-se e acabou por falecer com apenas 17 anos.

 O tio Arnaldo não chegou a casar nem teve descendência.



 O assento de nascimento da tia Maria Ferreira da Rocha, terceira filha dos meus avós António & Teresa, nasceu no dia 4 de Julho de 1911, e era conhecida em Valongo como a Maria Paulina.

 Este assento de nascimento da tia Maria é muito mais completo do que todos os outros, porque no dia 18 de Fevereiro de 1911, tinha sido criado o Registo Civil em Portugal, onde todos os assentos de nascimento, de casamento e de óbito passaram a ser feitos, alguns meses mais tarde também foi promulgada uma nova Constituição da República.

 Como podemos ler no assento acima, os padrinhos de baptismo da tia Maria foram o meu tio-avô Lino Marques de Carvalho, irmão mais velho do meu avô, e a sua esposa Maria Barbosa Leal Dias, a tia Baltareja.



 A tia Maria Ferreira da Rocha casou com o tio Manuel da Costa, na conservatória do Registo Civil de Valongo, no dia 25 de Julho de 1929.





 Ano de 1953, fotografia tirada nas traseiras da casa nova da tia Maria, na Rua da Passagem.

 Nesta fotografia podemos ver a tia Maria, o tio Neca, a Aninhas, a Lena, o Toninho, e a Rozinha.





 Na minha opinião, a tia Maria e o tio Neca foram o casal mais importante da família dos Paulinos, para além de serem os mais ricos, também eram proprietários da casa que para mim era a melhor, e a mais bonita casa que na altura existia em Valongo. 

 A tia Maria e o tio Neca também tinham 2 lojas de confecções, uma era em Sobrado e outra em Valongo.

 A loja de Valongo ainda existe actualmente, pertence a um filho o António Paulino, é a Criações Paulino e fica na Rua do Padrão.





 A loja Criações Paulino na Rua do Padrão já existe há 64 anos.

 Mas, o tio Manuel da Costa quando em 1929, com 25 anos, casou com a tia Maria de 18, estaria longe de imaginar em que é que se estava a meter.

 É que nesse tempo entrar para a família dos Paulinos, significava entrar na Industria da Ardózia.

 O tio Manuel da Costa nasceu no ano de 1904, na freguesia de Baltar, Concelho de Paredes, e ainda novo veio para Valongo trabalhar como alfaiate, mas depois que casou com a tia Maria em 1929, a sua vida deu uma volta de 180 graus.

 Primeiro para não fugirem à tradição dos Paulinos, foram proprietários de uma fabrica de Lousas e Penas Escolares, que ficava nas traseiras da Estação de Comboios de Valongo, o edifício onde era a fábrica ainda existe actualmente, mas já não é de ninguém da família.

 Como já tinha dito lá atrás, depois da morte do meu avô em 1934, foram estes meus tios quem ficaram com a pedreira do Paulino, que era no Lugar do Outeiro, em São Martinho do Campo.







 1953 - A tia Maria Paulina e o tio Manuel da Costa, tiveram 6 filhos, o primeiro filho foi o Arnaldo, a tia Maria deve ter dado o nome de Arnaldo ao primeiro filho em homenagem ao irmão Arnaldo, que tinha falecido 3 anos antes.

 A segunda filha foi a Aninhas, que foi a minha madrinha de baptismo, depois nasceram o António, a Lena, o Neca, e a Rozinha.

 Três filhos destes meus tios, trinetos do Paulino, foram sempre conhecidos em Valongo pelo nome seguido pelo apelido, eram Arnaldo Paulino, o António Paulino e o Neca Paulino.



 O assento de nascimento do tio António Ferreira da Rocha, que foi o quarto filho dos meus avós António & Theresa, nasceu no dia 24 de Agosto de 1913, e era conhecido em Valongo como o António Paulino.



 O tio António Ferreira da Rocha casou com a tia Maria Ferreira Melaia, na conservatória do Registo Civil de Valongo, no dia 8 de Agosto de 1938.

 Para não fugir à tradição dos Paulinos, depois de casar o tio António Paulino, foi proprietário de uma fabrica de Lousas e Penas Escolares, que era no Lugar da Ilha, nessa altura ainda moravam na Rua da Passagem, na casa que mais tarde, em 1958, venderam aos meus pais.

 Depois em 1957, o tio António Paulino comprou um talhão de terreno no Calvário, onde fez uma nova fabrica de Lousas e Penas Escolares, com casa de habitação por cima, tanto a fábrica como a casa ainda existem, mas já não são de ninguém da família.

 O tio António para além da fabrica de Lousas, também foi proprietário de uma exploração de Ardózias, que ficava para os lados do Alto Sobrido.

 O tio António Paulino e a tia Maria Melaia, tiveram 7 filhos, a Isabel, a Luísa, a Rita, a Ana Maria, o Mário, o António, e o Fernando.

 Três dos filhos destes meus tios, trinetos do Paulino, sempre foram conhecidos em Valongo pelo nome próprio seguido pelo apelido, eram Mário Paulino, o António Paulino e o Fernando Paulino.



 O assento de nascimento da tia Margarida Ferreira da Rocha, que foi a quinta filha dos meus avós António & Theresa, nasceu no dia 17 de Setembro de 1915.



 A tia Margarida Ferreira da Rocha casou com o tio António Moreira Dias, no dia 4 de Fevereiro de 1950, não consegui a arranjar fotografia da tia Margarida.

 A tia Margarida faleceu muito nova em 1956, tinha 40 anos, teve 2 filhas, a Natália e a Alice.

 Mas falando sobre a continuidade do apelido do Paulino, posso dizer que nenhuma das 2 filhas, nem nenhum dos netos da tia Margarida utilizaram o apelido do Paulino.



 O assento de nascimento da tia Virgínia Ferreira da Rocha, que foi a sexta filha dos meus avós António & Theresa, nasceu no dia 5 de Setembro de 1918, que era conhecida em Valongo como a Virgínia Paulina.



 A tia Virgínia Ferreira da Rocha casou com o tio Joaquim Diogo Leite da Silva, (o tio Vasco), na Conservatória do Registo Civil de Valongo no dia 8 de Julho de 1945.

 Para não fugir à tradição dos Paulinos, a tia Virgínia Paulina e o tio Vasco, também estiveram toda a vida ligados à industria da Ardózia, foram proprietários de uma fabrica de Lousas e Penas Escolares, que era na Rua do Ilhar Mourisco, o edifício ainda existe.

 Depois da morte do tio Vasco, 3 dos filhos, o Lino, o Manel, e o Quim Fernando ainda continuaram com a fábrica a laborar durante alguns anos.

 A tia Virgínia Paulina e o tio Vasco tiveram 7 filhos, o Bernardo, o Tone Quim, o Marcelino, o Lino, a Agostinha, o Manel, e o Quim Fernando, mas posso dizer que nenhum dos 7 filhos, nem nenhum dos netos da tia Virgínia, utilizaram o apelido do Paulino.

 O assento de nascimento da tia Maria Luísa Ferreira da Rocha, que foi a sétima filha dos meus avós António & Theresa, nasceu no dia 19 de Março de 1921, era conhecida em Valongo como a Luísa Paulina. 









 A tia Maria Luísa Ferreira da Rocha casou com o tio Abílio Pinto de Sousa, na Conservatória do Registo Civil de Valongo no dia 23 de Junho de 1945.

 A tia Luísa foi a única filha que não seguiu a tradição dos Paulinos, tal como todos os irmãos também trabalhou na fábrica de Lousas, e depois da morte do pai, (meu avô), em 1934, tal como todas as irmãs também começou a ir vender o pão de Valongo para o Porto.

 Mas depois de casarem no ano de 1945, a tia Luísa e o tio Abílio, enveredaram por outra actividade comercial que não tinha nada a ver com a Ardózia.



 A tia Luísa Paulina e o tio Abílio tiveram 5 filhos, a Fernanda, o Neca, a Amélia, o Arnaldo, e o Abílio, mas posso dizer que nenhum dos 5 filhos, nem nenhum dos netos da tia Luísa, utilizaram nunca o apelido do Paulino.



 O assento de nascimento da minha mãe Teresa Ferreira da Rocha, que foi a oitava filha dos meus avós António & Theresa, nasceu no dia 20 de Novembro de 1923, e era conhecida em Valongo como a Teresa Paulina.





 O casamento dos meus pais, Teresa Ferreira da Rocha e Lino de Sousa Almeida, foi na Conservatória do Registo Civil de Valongo, no dia 17 de Setembro de 1949.







 Fotografia dos meus pais, tirada no ano de 1943 na Casa Salvador, na rua de Sta. Catarina no Porto.

 Para não fugir à tradição dos Paulinos, os meus pais também estiveram toda a vida ligados à industria da Ardózia, a minha mãe trabalhou desde criança na fábrica de Lousas Escolares do pai, (meu avô), que era no Lugar da Ilha.

 Trabalhou na fábrica até ao falecimento do meu avô em 1934, depois tal como as irmãs também andou a vender o pão de Valongo na cidade do Porto, que nessa altura era muito famoso.

 O meu pai fez a escola primária, e depois mal teve idade, foi trabalhar para a pedreira da Companhia Nova, onde o pai (meu avô paterno), era encarregado.

 Depois quando começou a II Guerra Mundial, a Companhia Nova fechou, nessa altura foi trabalhar para as Minas de Volfrâmio da Borralha, em Arouca.

 Trabalhou nessas minas de Volfrâmio até que em Julho de 1943 foi chamado para a tropa, fez todo o tempo de tropa no Quartel de Mafra, passou à disponibilidade no dia 4 Agosto de 1945.

 Quando voltou da tropa em 1945, foi trabalhar para a fábrica de Lousas e Penas Escolares, da tia Baltareja, que era na Rua Alves Saldanha.

 Depois de casarem os meus pais receberam por herança, essa fábrica de Lousas e Penas Escolares da tia Baltareja, que era na Rua Alves Saldanha, tiveram essa fábrica de 1951 até 1957.

 Eu nasci no ano de 1955, numa casa que havia por cima dessa fábrica na Rua Alves Saldanha, e foi nessa casa que faleceu a minha avó materna, Teresa Ferreira no ano de 1957.



 Mas depois em 1957, o meu pai montou uma fábrica nova de raiz, no Lugar do Susão.





 O telhado da nova fábrica do meu pai, no Susão.





 Como se pode ler o meu pai, Lino de Sousa Almeida, conseguiu a licença para explorar uma oficina de fabrico de Lousas Escolares, no dia 12 de Março de 1957.





 O meu pai teve a fábrica de Lousas Escolares de 1957 até 1973, declaração para efeitos da liquidação da colecta tem a data de 18 de Julho de 1973.

 Os meus pais tiveram 3 filhos, a 20 de Outubro de 1946, nasceu a minha irmã mais velha a Maria da Conceição, que faleceu com 3 anos em 1949, e infelizmente não temos nenhuma fotografia.

 A minha mãe deve ter dado o nome de Maria da Conceição à primeira filha, em memória da tia Maria da Conceição que tinha falecido à pouco.



 Depois em 16 de Fevereiro de 1951, nasceu a minha irmã Maria Madalena, e em 12 de Maio de 1955, nasci eu o Fernando, que sou conhecido por meia duzia de pessoas como Paulino.

 E tenho que confessar que até não achava grande piada a que me chamassem Paulino, porque não fazia a mais pequena ideia de onde é que viria tal apelido

 Mas a partir desta publicação digo que vou sentir muito orgulho se alguém me chamar Fernando Paulino. 

 E posso dizer com toda a certeza, de que o tempo em que os descendentes do Paulino, eram conhecidos como os Paulinos, vai terminar na minha geração.

 Quanto à loja do meu primo António Paulino, a Criações Paulino na Rua do Padrão, mais dia menos dia vai acabar por fechar.



 Mas acho que vai ficar a funcionar a loja 2 da Criações Paulino, que é no Centro Comercial Vallis Longus, e espero que esta loja se mantenha por muitos anos, para manter o nome do nosso antepassado o  Paulino.

 E termino esta extensa publicação, que muito prazer me deu a fazer, pedindo desculpa a muitas dezenas de antepassados de quem encontrei os assentos de nascimento, de casamento, e de óbito, que nem sequer são citados nesta publicação.

 Só para dar uma ideia da quantidade de antepassados que tiveram culpa por eu andar aqui, posso dizer que de mim até aos meus hexa-avós existiram 254 antepassados directos, os meus pais, depois 4 avós, 8 bisavós, 16 trisavós, 32 tetra-avós, 64 penta-avós, e 128 hexa-avós.

 Se algum dos meus primos descendentes do Paulino, vier a ler esta publicação e tiver fotografias antigas de alguma das pessoas aqui citadas, se ma fizer chegar eu terei todo o gosto em as meter nesta publicação.

 Eu sou o Fernando da Rocha Almeida, mas como já disse a partir de agora ficarei muito orgulhoso se alguém me chamar Fernando Paulino.  

3 comentários:

  1. Muitos parabéns pela investigação espelhada em narrativa aqui! Foi um gosto primo Fernando Paulino (com orgulho). Beijinhos, Helena (filha de António Paulino)

    ResponderEliminar
  2. Parabéns Fernando Almeida. Mais uma grande história, que neste caso, é a história da tua vida.

    ResponderEliminar
  3. Fernando, grande pesquisa, muito completa. Parabéns pela perseverança. Um historiador não faria melhor.

    ResponderEliminar