A cidade da Póvoa de Varzim.
A Póvoa de Varzim é uma daquelas
terras que me faz recordar os meus tempos de juventude, quase me apetece dizer
que me considero um bocadinho Poveiro.
Porque apesar de já ter andado a trabalhar por muitas terras, tanto no País como no estrangeiro, posso dizer sem qualquer margem de dúvida, que o número de dias que já passei na cidade da Póvoa, desde o primeiro dia em que fui para lá trabalhar no já longínquo ano de 1974, ultrapassa de longe qualquer outro local onde já tenha estado.
Para começar esta minha publicação sobre a Póvoa de Varzim, não vou recuar até 1514, que foi o ano em que a Póvoa passou a ser a Vila da Póvoa de Varzim, não vou recuar tanto no tempo, mas vou recuar até ao ano de 1973, que foi o ano em que comecei a ouvir falar da Póvoa de Varzim.
Já foi no ano de 1973, mas ainda me lembro de quando a Vila da Póvoa de Varzim foi elevada a Cidade, nessa altura já trabalhava como Oficial no Sector de Montagem de Elevadores da Efacec.
Durante todo o tempo que trabalhei no Sector de Montagem de Elevadores, um acessório que eu nunca dispensava era um rádio, mal chegava à instalação onde estivesse a trabalhar a primeira coisa que fazia, ainda antes de vestir o fato de trabalho, era ligar o rádio.
E na emissora que eu ouvia na altura, estava sempre a passar uma música em homenagem à elevação da Póvoa de Varzim a Cidade, essa música nunca me saiu da cabeça, ela dizia "quem é da Póvoa é do Mar".
Ponho
abaixo um atalho para essa música de que eu gosto muito.
https://www.youtube.com/watch?v=9bmAC8oIni4
Nessa altura no ano
de 1973 quando ouvia essa música em homenagem à elevação da Póvoa de Varzim a
cidade, não imaginava que uns meses mais tarde em 1974, iria para lá trabalhar
durante um longo período de tempo.
Por isso digo que a minha ligação com a Cidade da Póvoa já vem desde esse já longínquo ano de 1974, de quando fui trabalhar na montagem dos elevadores do Hotel Vermar, que actualmente é o Axis Hotel Vermar.
Comecei a trabalhar no sector de Montagem de Elevadores da Efacec no ano de 1971, cuja sede era no 5º andar na Rua de Sá da Bandeira, nº 706 no Porto.
No ano de 1974 a Póvoa de Varzim era tão distante do Porto, que quem fosse para lá trabalhar por conta da Efacec, até tinha direito a receber subsídio de deslocação, e tinha que ficar lá hospedado.
Mas eu resolvi não ficar hospedado na Póvoa, e optei por vir a casa todos os dias, mas tive que prometer que iria cumprir escrupulosamente o horário de entrada e saída no hotel, e claro que como recebia subsídio de deslocação todas as despesas que tivesse com transportes, pequenos-almoços, almoços, ou outros eram por minha conta.
Na altura o horário que faziamos no Sector de
Montagem de Elevadores da Efacec, era das 8h30 às 18h15, e tinha-mos uma 1 hora
para almoço.
Mas posso desde já dizer, que fazer esta viagem diária entre Valongo e a Póvoa de Varzim, de fácil não tinha nada, porque para cumprir o horário de entrar às 8h30 e depois sair às 18h15 do Hotel Vermar, que fica no extremo norte da Póvoa, já na entrada de Aver-o-Mar era bastante complicado.
E assim só pela minha teimosia de não querer ficar alojado na Póvoa, durante muitos Meses passei a ter que me levantar às 5h00 da manhã, tomava o pequeno-almoço à pressa, e depois tinha que ir a correr, apanhar o autocarro 94, que saía de Valongo para o Porto às 5h45.
Depois saía do autocarro 94 na paragem da Capela das Almas, no Porto às 6h30, e tinha que ir novamente a correr até à Estação da CP na Trindade, onde apanhava o comboio das 6h45, que chegava à Póvoa de Varzim às 7h45.
E agora como me recordei desta antiga Estação da CP na Trindade, vou fazer uma interrupção na minha história sobre a Póvoa, e vou pôr aqui algumas fotografias antigas, para ficarem como recordação, porque para mim esta estação era um autêntico tesouro que existia dentro da cidade do Porto.
A antiga Estação da CP da Trindade, no Porto.
A fachada desta antiga Estação da Trindade, não tinha nada de grandioso, não tinha a beleza, nem o esplendor da Estação de São Bento, nem o da Estação de Campanhã, mas eu gostava muito desta estação.
Quem passava por ali e via só a fachada, não imaginava a grandeza que a estação tinha no seu interior, a seguir vou pôr algumas fotografias, onde poderemos ver a grandiosidade da antiga Estação da CP na Trindade.
O interior da antiga Estação da CP na Trindade era enorme, ocupava um quarteirão inteiro, ficava entre as Ruas de Gonçalo Cristóvão, a Rua de Camões, e os edifícios principais, e a entrada da Estação, ficavam lá no fundo na Rua do Alferes Malheiro, junto à Ordem da Trindade.
No interior da antiga Estação da CP na Trindade, vemos um funcionário a meter água numa máquina a vapor.
No interior da antiga Estação da CP na Trindade, vemos uma automotora parada na estação, e lá em cima vemos o viaduto de Gonçalo Cristovão.
No interior da antiga Estação da CP na Trindade, vemos uma automotora
parada na estação, e lá em cima vemos o viaduto de Gonçalo Cristovão.
No interior da antiga Estação da CP na Trindade, vemos um comboio a vapor parado na estação, e lá em cima vemos o viaduto de Gonçalo Cristovão.
No interior da antiga Estação da CP na Trindade, vemos uma máquina a vapor parada na estação.
No interior da antiga Estação da CP na Trindade, vemos um comboio a vapor parado na estação, e lá em cima vemos o viaduto de Gonçalo Cristovão.
No interior da antiga Estação da CP na Trindade, vemos um comboio a vapor parado na estação, e lá em cima vemos o viaduto de Gonçalo Cristovão.
No interior da antiga Estação da CP na Trindade, vemos um comboio a vapor parado na estação, e lá em cima vemos o edifício do Jornal de Noticias.
No interior da antiga Estação da CP na Trindade, vemos um grande numero de comboios parados na estação, e dá para ver a dimensão da estação.
No interior da antiga Estação da CP na Trindade, vemos vários comboios a vapor parados na estação.
No interior da antiga Estação da CP na Trindade, vemos uma automotora parada na estação, lá em cima vemos o edifício do Jornal de Noticias.
No interior da antiga Estação da CP na Trindade, vemos um comboio a vapor parado na estação, lá atrás vemos o edifício da Ordem da trindade.
No interior da antiga Estação da CP na Trindade, vemos várias automotoras paradas na estação, lá em cima vemos o edifício do Jornal de Noticias.
Nesta vista aérea da antiga Estação da CP na Trindade, podemos ver a sua dimensão.
A antiga Estação da CP na Trindade, deu lugar a esta nova Estação da Trindade, que faz parte do Metro do Porto.
Segundo dados da Metro do Porto, a Estação da Trindade destaca-se sempre de todas as outras, sendo sistematicamente a Estação que acolhe maior número de passageiros, cerca de 12 Milhões de passageiros por ano.
Conheço relativamente bem as Estações do Metro do Porto por causa dos elevadores, e das escadas rolantes que são da Schindler, empresa onde trabalhei.
Esta Estação do Metro na Trindade tem dois níveis, no nível da superfície circula o Metro que faz o trajecto Gondomar, Rio Tinto, Contumil, Campanhã, Heroísmo, 24 de Agosto, Bolhão, e chega finalmente aqui à Estação da Trindade, depois segue pelo túnel da Lapa, e vai até à Póvoa de Varzim.
Depois no piso subterrâneo da Estação da Trindade, existe outra Linha de Metro que vem do lado de Vila Nova de Gaia, vem de Santo Ovídeo, percorre a Avenida da República a céu aberto, passa no tabuleiro superior da Ponte de Dom Luíz I, onde entra num túnel, e a partir daí segue sempre subterrâneo.
Depois passa pela estação de São Bento, pela estação dos Aliados, depois passa aqui na Estação da Trindade no piso subterrâneo, e continua sempre subterrâneo pela estação de Faria Guimarães, depois estação do Marquês, depois a estação dos Combatentes e a de Salgueiros.
Depois segue-se a estação do Pólo Universitário, e a partir daí o Metro começa a circular à superfície, e esta linha por enquanto termina na frente do Hospital de São João, mas o Metro do Porto brevemente vai ser ampliado.
Agora depois desta interrupção, onde contei o que sei sobre a desaparecida estação dos caminhos-de-ferro da Trindade no Porto, que deu lugar a uma nova Estação do Metro do Porto, vou voltar à minha narrativa inicial que é sobre a Cidade Póvoa de Varzim.
E como estava a contar antes desta interrupção:
No ano de 1974 quando fui trabalhar para
a Póvoa de Varzim na montagem dos elevadores do Hotel Vermar, ia no
comboio que saía da estação da Trindade às 6h45 e chegava à estação da
Póvoa de Varzim às 7h45 da manhã.
A antiga estação de caminhos-de-ferro da Póvoa de Varzim, actualmente é uma estação da rede do Metro do Porto.
As composições do Metro que saem daqui desta estação da Póvoa de Varzim, continuam na mesma a fazer a ligação desde a Póvoa, até à estação da Trindade no centro do Porto, e fazem mais ou menos o mesmo trajeto que fazia o antigo comboio, e também tem mais ou menos as mesmas Estações.
Como dizia lá atrás o meu comboio chegava aqui à estação da Póvoa de Varzim às 7h45, mas a minha viagem não terminava por aqui, porque depois ainda tinha que fazer a pé o caminho até ao Hotel Vermar.
Saía da
estação e seguia pela rua principal, en13, em direcção a Norte, passava pela
Praça do Almada onde são os Paços do Concelho, continuava até junto do Mercado
aí virava à esquerda e seguia pela Rua Mouzinho de Albuquerque, até à
Av. dos Banhos.
O Hotel Vermar, tem 7 elevadores, 4 elevadores de clientes, 2 com 15 pisos, e 2 com 16 pisos, tem um monta cargas com 16 pisos, e 2 pequenos monta pratos com 15 pisos, que fazem o serviço de pequenos almoços, e todos os pedidos feitos para os quartos.
Mas continuando com o caminho que fazia a pé, desde a estação da Póvoa até ao Hotel Vermar, depois de tomar café e de comprar pão para o almoço, saía da Rua Mouzinho de Albuquerque, e chegava à estrada marginal junto ao Diana Bar.
Aí
virava à direita seguia pela Avenida dos Banhos, e a partir daqui era
sempre em frente até chegar ao Hotel, do Diana Bar até ao Hotel Vermar são
cerca de 2 Km, sempre pela marginal.
Era por aqui pela Avenida dos Banhos que eu ia até ao Hotel Vermar, que fica mesmo no extremo norte da Póvoa mesmo a chegar a Aver-o-Mar.
O percurso que eu tinha que fazer a pé, desde a estação da Póvoa, até ao Hotel Vermar até nem era nada de mais, são mais ou menos 3 Km, cerca de 30 minutos a pé, o mais grave era em dias de invernia, e por azar apanhei mesmo a altura de Inverno, aquilo por ali é uma ventania que até mete medo.
Na altura, estávamos em 1974, a estrada marginal terminava no Estádio do Varzim, e a partir daí o caminho era em terra misturada com areia da praia.
Era tudo cheio de poças de
água, em dias de invernia chegava ao hotel todo encharcado, o que me valia era
que tinha que mudar de roupa para trabalhar, vestia a farda da Efacec, e
durante o dia dava tempo para secar a roupa.
Em 1974, quando andei a trabalhar na Montagem dos Elevadores do Hotel Vermar, a estrada marginal terminava aqui no estádio do Varzim, desde aqui do estádio até ao hotel não existia mais nenhum edifício.
Em 1974 ainda não existia esta estrada, que vem desde o estádio do Varzim, até aqui ao Hotel Vermar.
Quando fui trabalhar para o Hotel Vermar, o seu interior ainda estava bastante atrasado, tanto na parte dos elevadores, como em todas as outras artes, como na parte eléctrica, na parte de pichelaria, no aquecimento central, etc.
Andei a trabalhar no hotel até à sua inauguração, que aconteceu em meados do ano de 1975.
A inauguração do hotel foi feitas em duas fases, numa primeira fase o hotel foi inaugurado até ao 4º andar, que tinha uma ala lateral, isso obrigou-me a alterar os elevadores, para que ficassem a funcionar só entre o piso -1, que dava acesso à piscina, e o 4º andar.
Só mais
tarde quando a torre do hotel ficou concluída, é que os
elevadores foram postos a funcionar até ao último piso, que é o 14º andar, que
na altura era uma Sala de Conferências.
Numa primeira fase o Hotel Vermar foi inaugurado até ao 4º andar, que tem uma ala lateral, que sai para a esquerda como se pode ver nesta fotografia.
Depois da inauguração, só voltei a ter contacto com o Hotel Vermar alguns anos mais tarde, quando comecei a trabalhar no Sector de Assistência Técnica de Elevadores da Efacec, conforme contarei mais à frente.
Acho que actualmente o Axis Hotel Vermar, ainda é o maior e o melhor hotel que existe na Cidade da Póvoa de Varzim.
Quando conclui a montagem dos elevadores do Hotel Vermar, e o hotel foi inaugurado, pensei que iria voltar a trabalhar para a zona do grande Porto, para não ter que continuar a levantar-me às 5h00 da manhã, e a chegar a casa às 10 da noite.
Mas tive azar,
porque ainda continuei a trabalhar na Póvoa de Varzim por mais uns meses,
quando o Sr. Anacleto que era o meu encarregado na altura, me foi buscar ao
hotel com a sua carrinha Renault 4L, para levar a ferramenta para outra
obra, disse-me que eu ainda ia continuar a trabalhar na Póvoa de Varzim, tinha
que ir fazer a conclusão de 8 elevadores num edifício do Quintas &
Quintas, na Praça
Luís de Camões.
Foi para este edifício do Quintas & Quintas, na Praça Luís de Camões, para onde fui trabalhar depois que saí do Hotel Vermar.
Andei a trabalhar neste edifício do Quintas & Quintas, Quintas, que tinha 8 elevadores, mais ou menos 16 semanas, 2 semanas por elevador, que era a minha média.
Quando
andei a trabalhar neste edifício em meados de 1975, a fábrica de
Cabos de Aço do Quintas & Quintas, ainda era aqui mesmo no centro da cidade, na
Rua Gomes de Amorim, na en13.
Era aqui neste lote de terreno na en13, que ficava a antiga fábrica de cabos de aço do Quintas & Quintas.
Lembro-me bem desta fábrica do Quintas & Quintas, e dos escritórios porque ia lá todos os meses fazer manutenção no elevador que existia nos escritórios, ainda procurei para ver se encontrava alguma fotografia antiga da fábrica, mas não encontrei nada.
Mas continuando com a minha ligação à Póvoa:
Posso dizer que andar durante 16 semanas a trabalhar nos elevadores deste edifício do Quintas & Quintas, já foi bastante mais agradável do que andar a trabalhar no Hotel Vermar.
Porque como este edifício é no centro da cidade, já tinha muitos restaurantes onde podia ir almoçar.
Comecei então a almoçar, quase diariamente aqui no restaurante do Zé das Letras, que ficava mesmo ao lado do edifício do Quintas & Quintas.
Apesar de gostar muito das sobremesas do Zé das Letras, ainda hoje continuo a dizer que a sobremesa de que gosto mais é da Rabanada Poveira.
Outro dos aspectos de eu dizer que era mesmo mais agradável andar a trabalhar neste edifício do Quintas & Quintas, para além de já poder ir almoçar a um restaurante, era que da estação dos caminhos-de-ferro da Póvoa, até à Praça Luís de Camões era muito mais perto.
Saía da estação e era sempre em frente pela en13, era cerca de 1 Km demorava pouco mais de 10 minutos, alguns dias comecei a fazer a viagem na camioneta da Linhares.
Mas normalmente só fazia a viagem do Porto para a Póvoa na camioneta da Linhares, e depois fazia a viagem de regresso da Póvoa para o Porto de comboio, porque a viagem de camioneta demorava o dobro do tempo.
Havia
sempre muito trânsito na estrada da Póvoa para o Porto, só para passar Vila do
Conde era um suplício, e o comboio pelo menos não tinha nenhum engarrafamento,
era uma viagem muito mais agradável.
Em 1975, quando comecei a viajar do Porto para a Póvoa de Varzim nas camionetas da Linhares, a camioneta parava aqui nesta garagem com portas verdes que se vê à esquerda.
A garagem da Linhares era na Praça do Almada, mesmo em frente à Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, actualmente este edifício está em obras, está a ser adaptado para outros fins.
Andei durante várias semanas a fazer a conclusão dos 8 elevadores do edifício do Quintas & Quintas.
Ainda me lembro que foram o Sr. Cruz e o Sr. Tavares quem foram fazer a vistoria nos elevadores, e no fim do dia vim com eles para o Porto, viemos no Ford Escort do Sr. João Tavares.
Depois que conclui a montagem dos elevadores do Quintas & Quintas, na Póvoa de Varzim, continuei a trabalhar no Sector de Montagem de Elevadores durante mais algum tempo, andei em algumas instalações com elevadores da Efacec, no Porto, e em muitas outras terras fora do Porto.
Em algumas dessas terras onde andei a trabalhar tinha mesmo que ficar lá hospedado durante muitos meses, como aconteceu em Lamego, em Braga, em Mirandela, no Complexo Agro Industrial do Cachão, em Vale de Cambra, em Viana do Castelo, em Guimarães, em Santa Maria da Feira, etc.
Ainda me lembro do último dia que trabalhei no Sector de Montagem de Elevadores da Efacec, foi no Edifício da Inatel em Santa Maria da Feira.
Esse Edifício da
Inatel fica
mesmo por detrás do Castelo de Santa Maria da Feira, na altura quando o
edifício foi construído era para ser o Hospital de Santa Maria Feira, mas
depois resolveram fazer um hospital de raiz mesmo no centro da cidade, e o
Edifício foi cedido à Inatel.
Quando concluí a montagem dos elevadores, deste edifício da Inatel em Santa Maria da Feira, aconteceu a primeira das muitas mudanças que me aconteceram durante os 43 anos que trabalhei, sempre no ramo dos Elevadores.
Esta primeira mudança na minha vida, aconteceu porque a montagem de elevadores parou, pouco tempo depois do 25 de Abril de 1974, a construção civil parou em Portugal, e a Efacec deixou de vender Elevadores directamente ao cliente final, manteve só com a Fábrica de Elevadores e o Sector de Manutenção.
E assim por causa do 25 de Abril de 1974, fui transferido do sector de montagem para o sector de Manutenção de Elevadores, da Efacec.
Comecei então a trabalhar no Sector de Manutenção de Elevadores, que também tinha os seus escritórios na Rua de Sá da Bandeira no Porto.
Andei durante alguns meses a fazer manutenção nos elevadores, na área do Grande Porto, mas pouco tempo depois tive a segunda mudança na minha vida.
Continuei na mesma a trabalhar no Sector de Manutenção de Elevadores da Efacec, mas comecei a fazer numa rota, que na altura era chamada Rota da Província.
Esta nova Rota da Província onde comecei a trabalhar começava em Vila do Conde, depois fazia a Póvoa de Varzim, depois Ofir, Esposende, Barcelos, Guimarães, Vizela, Braga, Famalicão, Santo Tirso, e também fazia manutenção em todos os elevadores à volta destas cidades.
Com este texto todo sobre a Rota da Província, o que queria dizer é que comecei novamente a passar vários dias por Mês, na Póvoa de Varzim.
Na altura a Efacec tinha bastantes elevadores na sua carteira de manutenção na zona da Póvoa de Varzin, normalmente passava 5 a 6 dias por mês na Póvoa.
Quando comecei a fazer manutenção na zona da Póvoa de Varzim, o Edifício Nova Póvoa ainda estava em construção, nessa altura a Efacec montou lá um elevador para ficar a funcionar de forma provisória, como monta-cargas de obras.
Foi nesse Edifício Nova Póvoa, por causa desse monta-cargas provisório, que vivi o dia mais trágico da minha vida, do qual por mais anos que viva, nunca me vou conseguir esquecer.
Quando na década de 1970, o Edifício Nova Póvoa foi construido, não existia nenhum Edifício à sua volta.
O Edifício Nova Póvoa tem 31 Pisos, os elevadores vão do piso -1, RC, até ao 28º andar, a casa-de-máquinas dos elevadores e o escritório do condomínio ficam no 29º andar, na altura próximo deste edifício só existia mesmo o Hotel Vermar.
Como podemos ver o Edifício Nova Póvoa, actualmente está rodeado de outros edifícios, no lado direito vemos o Hotel Vermar, que era o único edifício existente na altura da sua construção.
Os 4 elevadores definitivos, que a Efacec montou no Edifício Nova Póvoa, já eram muito evoluídos para a época, tinham a velocidade nominal de 2 metros por segundo, com sistema de accionamento em Corrente Continua, Ward Leonard System.
Na fase final da posta em marcha destes 4 elevadores como eles iam entrar na minha rota de manutenção, para que eu ficasse familiarizado com estes novos comandos, que como já disse eram bastante complexos, acompanhei a sua posta em marcha.
A entrada do Edifício Nova Póvoa.
Durante o tempo que trabalhei no sector de manutenção de elevadores, e fazia a Rota da Província, aconteceram-me muitos episódios, alguns engraçados, outros nem por isso.
Por
exemplo, gostei muito de ter acompanhado uma prova do Rali de Portugal, que
teve uma chegada, e partida da Póvoa de Varzim, e a maioria dos pilotos ficaram
alojados no Hotel Vermar, gostei de andar a ver os carros no parque fechado,
ainda tenho uma camisola como recordação desse Rali.
Noutra altura acompanhei um torneio de Ténis que aconteceu no Hotel Vermar, em que participou o John McEnroe.
Mas a situação mais caricata que me aconteceu, foi quando fui destacado para fazer um piquete de uma semana, por causa de um Congresso Internacional de Cardiologia que decorreu no Hotel Vermar.
Vou
contar esta situação da semana de piquete que fiz no Hotel Vermar, porque este piquete
teve umas características muito especiais, acho que até posso dizer que para
mim foi assim mais ou menos, uma semana de reclusão.
Essa semana de Piquete foi assim: tive que passar uma semana inteira sem sair do Hotel Vermar, entrei de serviço de piquete num Domingo à noite, porque o congresso começava logo na segunda-feira de manhã, depois tive que estar de piquete durante toda a semana seguinte, de segunda-feira a domingo, e só saí do hotel 8 dias depois na segunda-feira de manhã.
Nesses 8 dias de piquete fiquei alojado no Hotel, fiz todas as refeições, pequeno almoço, almoço e jantar na cantina do Hotel, não podia pôr um pé fora do Hotel, e tinha que estar sempre com atenção não fosse acontecer alguma avaria nos elevadores que prendesse algum congressista, tive que estar sempre mais ou menos próximo da Casa de Máquinas dos Elevadores.
Foi um daqueles episódios marcantes, do qual me vou recordar durante toda a vida, tive que assistir a todo o congresso, mas no final quem fez o encerramento do congresso foi o então Presidente da República, o General Ramalho Eanes, que tive o prazer de cumprimentar e já compensou a semana.
Continuei durante muitos meses a fazer manutenção nos elevadores nesta nova Rota da Província, onde tinha que ir mensalmente à Póvoa.
Mas tudo tem um fim, e quando já estava adaptado a fazer esta nova Rota da Província, porque de início
nos primeiros meses, a adaptação não foi nada fácil, era uma rota muito
cansativa porque por exemplo:
--Estava a fazer manutenção em elevadores na cidade de Guimarães, ou Braga, ou Vizela, Famalicão, ou noutra cidade qualquer, e todos os dias, a meio da manhã, e a meio da tarde, tinha que obrigatoriamente de ligar para o escritório.
--Nesta altura ainda não existiam telemóveis, ainda estávamos a muitos anos da sua invenção, e quando ligava para o escritório que era no Porto, mandavam-me com urgência resolver uma avaria por exemplo à Póvoa, ou a Esposende, a Barcelos, ou a outro sitio qualquer.
--E não me adiantava nada argumentar, e dizer que estava muito longe, e que ia demorar muito tempo, porque tinha obrigatoriamente que ir, fosse onde fosse.
--Digo que tinha obrigatoriamente que ir ver a avaria, fosse, onde fosse, porque nessa altura o Sector de Manutenção de Elevadores da Efacec só tinha 2 carrinhas Renault 4L, e a outra carrinha ainda estava mais longe do que eu.
--A 2ª carrinha Renault 4L fazia a Rota de Manutenção para o lado sul do Rio Douro, para os lados de Santa Maria da Feira, São João da Madeira, São Paio de Oleiros, Oliveira de Azeméis, Vale de Cambra, etc.
E como já disse, quando já estava perfeitamente adaptado, e digo que até já gostava de fazer esta Rota de Manutenção da Província, ex que acontece uma nova alteração na minha vida, desta vez a terceira.
Fiquei na
mesma no ramo dos elevadores, mas nesta terceira vez fui transferido do Sector
de Manutenção, que era na Rua de Sá da Bandeira, no Porto, para a Sala de
Estudos da Divisão de Elevadores da Efacec, na Fábrica da Arroteia, em
Leça do Bailio, na Maia.
As Instalações Fabris da Efacec, na Arroteia, junto à Via-Norte, na Maia, para onde fui transferido, para a sala de estudos da Divisão dos Elevadores.
Mas apesar de ter ido trabalhar para a sala de estudos, da Fábrica de Elevadores da Efacec, não perdi a ligação com a Póvoa de Varzim, continuei a ir lá em trabalho.
Na sala de estudos para onde agora fui trabalhar, para além de desenvolvimento, também fazíamos todo o apoio de assistência pós-venda, avarias, e também fazíamos posta em marcha dos elevadores mais complexos.
Portanto continuei a ir muitas vezes à Póvoa de Varzim.
Umas vezes era solicitado pelo sector de manutenção da
Efacec, outras pela Grupnor, fui muitas vezes resolver avarias ao Edifício Nova
Póvoa, também acompanhei a modernização dos 4 elevadores de clientes do Hotel
Vermar, que passaram a quadruplex, enfim continuei a ser solicitado muitas
vezes para prestar assistência na Póvoa.
Desta vez, na quarta alteração que aconteceu na minha vida, passei a ser encarregado no Sector de Montagem de Elevadores da Schindler, então ainda comecei a ser mais solicitado para ir prestar assistência no exterior.
A partir desta altura, quarta alteração na minha vida, para além de ter que ir resolver problemas em elevadores já em manutenção, também comecei a fazer a posta em marcha nos novos elevadores, e claro como montava-mos muitos elevadores na Póvoa de Varzim, continuei a ir lá muitas vezes em serviço.
Conclusão, a partir da altura em que passei a ser encarregado no sector de montagem da Schindler, para além de ter que continuar a resolver problemas nos elevadores antigos da Efacec, também comecei a ter que ir resolver problemas nos novos elevadores da Schindler.
A última vez que fui à
Póvoa de Varzim resolver um problema nuns elevadores, foi no ano de 2014, foi
pouco antes de ter sido convidado a deixar de trabalhar, fui com o Filipe
Oliveira, que na altura era quem fazia manutenção na zona da Póvoa.
Fomos trocar os Contactores KS e KD, nos Comandos QAS, de um elevador do edifício do Quintas & Quintas, e depois fomos ao Hotel Costa Verde, na Avenida Vasco da Gama, onde fomos resolver uns problemas nos 2 novos Elevadores Schindler 3300, que lá montamos.
O Hotel Costa Verde, na Avenida Vasco da Gama na Póvoa de Varzim, foi o último edifício onde fui resolver uma avaria ao serviço da Schindler Elevadores.
Mas depois que deixei de trabalhar em elevadores, em Dezembro de 2014, não deixei de visitar a cidade da Póvoa, nem de ir almoçar ao Restaurante do Zé das Letras.
Já mais recentemente o meu filho mais velho casou e foi morar para a Póvoa de Varzim, e por coincidência, foi morar para um edifício que tem elevadores da Schindler, a minha antiga empresa.
Entretanto o tempo passou, e já sou avô, tenho duas netas naturais da Póvoa de Varzim, o que ainda me faz gostar mais da cidade, e claro comecei a ir lá mais vezes.
Por tudo
isto que contei, sobre esta minha ligação à Cidade da Póvoa de Varzim que tem
mais de 45 anos, resolvi destinar um dia inteiro, para ir até lá dar um passeio, com o objectivo de passear, e ao mesmo tempo ir tirando fotografias, a
todos os lugares que me fazem lembrar do tempo em que fui para lá trabalhar
no ano de 1974.
Foi este o percurso que fizemos pela cidade da Póvoa de Varzim, ao longo de todo o percurso fui tirando fotografias a tudo o que achei de mais relevante, este percurso que fizemos tem mais ou menos 8 Km.
Parei o carro num parque de estacionamento da estrada marginal, logo na entrada da Póvoa.
Começamos
a caminhar na direcção da Póvoa, e logo à frente chegamos à Igreja da
Lapa.
A Igreja da Lapa, fica na estrada marginal, se viermos do lado de Vila do Conde para a Póvoa, é impossível passar por ela sem a vermos.
A Igreja da Lapa, que como se pode ver está prestes a fazer 250 anos de existência.
A Igreja da Lapa, data de 1772.
A Igreja da Lapa está em obras de restauro, no lado direito está um senhor em cima de um andaime, a trabalhar no restauro.
A abobada da Igreja da Lapa já está restaurada, e como podemos ver está um trabalho excelente.
Na frente da Igreja da Lapa existe um restaurante que não podia passar por ele sem o fotografar, é o Restaurante 31 de Janeiro, porque ele vai ficar para sempre na minha memória, já o conhecia do tempo em ainda trabalhava na Efacec, porque já tinha ido lá almoçar várias vezes.
Mas este
restaurante vai ficar para sempre na minha memória, porque já mais recentemente
foram lá as bodas de Baptismo das minhas netas.
E cá estou eu na frente do Restaurante 31 de Janeiro, onde se realizaram as bodas de Baptismo das minhas Netas.
Restaurante 31 de Janeiro, a boda de baptismo da minha primeira neta, a Francisca.
A ementa deste restaurante Restaurante 31 de Janeiro é mais à base de peixe e marisco.
Ano de 2015, a boda de Baptismo da minha neta Francisca, no Restaurante 31 de Janeiro.
Sobremesas no Restaurante 31 de Janeiro.
O Restaurante 31 de Janeiro.
Sobremesas no Restaurante 31 de Janeiro.
Continuamos a caminhar na direcção da Póvoa, pela marginal junto ao Mar.
Aqui junto ao mar, na Zona da Fortaleza está montada uma roda gigante, mas nós já não temos idade para dar uma volta.
O Monumento em homenagem ás Mulheres do Mar.
Na década de 1970, quando eu ainda trabalhava no sector de manutenção da Efacec, a Lota do Peixe ficava aqui nesta praça.
Fotografia ainda do tempo em que a Lota do Peixe era aqui nesta praça junto à fortaleza, lá atrás vemos os Torreões da Fortaleza.
Ala Arriba, neste painel em azulejos podemos ver a enseada onde antigamente encostavam os barcos de pesca, que depois eram puxados manualmente para a praia, para serem descarregados e o peixe ser então levado para a Lota que era do outro lado da Rua.
Este painel em azulejos onde se vêem os pescadores com enorme esforço a puxarem um barco para a praia é tão bonito, que não resisto a colocá-lo em tamanho real, mas em duas partes.
Ala Arriba, a metade esquerda do painel de azulejos, lá ao fundo, do outro lado da enseada vemos a Igreja da lapa.
Ala Arriba, e agora a metade direita do painel.
Conversa do Fieiro, neste painel de azulejos vemos um grupo de pescadores a conversar, lá ao fundo, do outro lado da enseada também conseguimos ver a Igreja da lapa.
A Espera, outro painel em azulejos onde vemos uma familiar de um pescador a rezar enquanto espera pela chegada dos barcos, lá ao fundo, do outro lado da enseada vemos a Igreja da Lapa.
Porto de Pesca em 1960, neste painel de azulejos vemos como era a enseada, onde antigamente encostavam os barcos, lá ao fundo do outro lado da enseada vemos a Igreja da lapa.
Era nesta enseada que antigamente encostavam os barcos de pesca que aparecem nos painéis de azulejos, e tal como nos painéis nesta fotografia lá ao fundo vemos a Igreja da Lapa.
Nesta revista de promoção da Cidade da Póvoa de Varzim, tem estas 3 bonitas fotografias nocturnas da praça onde antigamente era a Lota de Peixe, no lado direito ainda conseguimos ver um bocado da fortaleza.
2ª fotografia da revista de promoção da Cidade da Póvoa de Varzim.
3ª fotografia da revista de promoção da Cidade da Póvoa de Varzim.
Agora estamos mesmo na praça onde antigamente era a Lota de Peixe, vemos a FABRICA DE CONSERVAS "A POVEIRA".
Ainda na praça onde antigamente era a Lota de Peixe da Póvoa, no lado direito ainda vemos um bocado da Fortaleza.
A porta de entrada da Fortaleza da Póvoa de Varzim.
Junto a um dos torreões da Fortaleza da Póvoa de Varzim.
Ainda junto à Fortaleza da Póvoa de Varzim.
Continuamos a caminhar, e agora chegamos ao Passeio Alegre, nesta zona existem muitos cafés com esplanadas esplanadas, e até tem um palco fixo para espectáculos.
No Passeio Alegre, junto à estátua do Cego do Maio, por trás da estátua vemos o Grande Hotel da Póvoa.
Este monumento do
Cego do Maio é
uma homenagem das gentes da Póvoa de Varzim a um herói nascido no Século XIX,
que sempre que via alguém em perigo não hesitava em ir com a sua
embarcação em seu auxílio, e ao longo da sua vida de pescador terá
realizado muitas dezenas de salvamentos em pleno Mar.
Saímos do Passeio Alegre, continuamos a caminhar seguindo a rota estabelecida, e chegamos à Rua da Junqueira.
A Rua da Junqueira é uma rua pedonal dedicada ao comércio, é uma rua muito movimentada e tem sempre muitos turistas, quando passamos por aqui acabamos por comprar sempre alguma coisa.
A loja da Cavalinho na Rua da Junqueira.
Na Rua da Junqueira, existe a ourivesaria M. A. Gomes & Gomes, que deve ser a ourivesaria mais bonita e mais antiga da Póvoa.
A ourivesaria M. A. Gomes & Gomes, na Rua da Junqueira.
Saímos da Rua da Junqueira, continuamos a caminhar, e chegamos à Praça do Almada onde fica o Edifício dos Paços do Concelho.
Na Praça do Almada existe este bonito Coreto.
Ainda na Praça do Almada.
O edifício dos Paços do Concelho da Póvoa de Varzim, na Praça do Almada.
O hall de entrada do edifício dos Paços do Concelho da Póvoa de Varzim.
O hall de entrada do edifício dos Paços do Concelho da Póvoa de Varzim.
O hall de entrada do edifício dos Paços do Concelho da Póvoa de Varzim.
Ainda na Praça do Almada.
Ainda na Praça do Almada.
Na Praça do Almada, fica o antigo edifício da Garagem da Linhares, que está a sofrer obras e vai ser o futuro Centro de Atendimento Municipal.
Entretanto já passei pela Praça do Almada, e as obras no edifício da antiga Garagem da Linhares já estão concluídas, vai nascer o futuro Centro de Atendimento Municipal.
Saímos da Praça do Almada, e continuamos a nossa caminhada agora pela en13, andamos um bocado e chegamos a estes dois bonitos torreões, que ladeiam o antigo Mercado David Alves.
Actualmente no torreão da esquerda funciona o Posto de Turismo, e no torreão da direita que é simétrico, está instalado um café.
Continuamos a caminhar pela en13, e logo à frente chegamos ao Mercado Municipal da Póvoa de Varzim.
O Mercado Municipal da Póvoa de Varzim.
O
interior do Mercado Municipal da Póvoa de Varzim, quem costuma vir muitas vezes
aqui fazer compras é o meu filho mais velho, que mora na Póvoa.
Logo à frente do
Mercado chegamos, ao cruzamento da en13 com a Avenida Mouzinho de Albuquerque, quando vinha de
comboio em 1974 virava aqui à esquerda, e depois seguia pela Avenida dos Banhos
até ao Hotel Vermar.
Mas hoje vamos continuar pela en13, vamos almoçar ao Zé das Letras, e depois vamos passar pelo Edifício Nova Póvoa, e pelo Hotel Vermar.
Continuamos a caminhar pela en13, e chegamos à Basílica do Sagrado Coração de Jesus.
Na frente da Basílica do Sagrado Coração de Jesus.
Continuamos a caminhar, e chegamos ao Restaurante do Zé das Letras, onde vamos almoçar.
Desta vez não tinham as celebres Rabanadas da Póvoa, por isso comi um pratinho de Aletria, de que também gosto muito.
Saímos do Zé das Letras, continuamos a caminhar pela en13, e agora chegamos à Praça Luís de Camões, onde fica o tal edifício do Quintas & Quintas onde andei a trabalhar na década de 1970.
Continuamos pela en13, e logo à frente chegamos à rotunda que dá acesso à Avenida Vasco da Gama, por onde vamos continuar esta nossa caminhada.
Era aqui na Avenida Vasco da Gama que a Efacec tinha mais elevadores, todos os edifícios do construtor Sr. Manuel Agonia tinham Elevadores da Efacec.
A Clipóvoa, que também pertencia ao Sr. Manuel Agonia, também foi equipada com elevadores Efacec, também andei lá a trabalhar com o pessoal do Pinto & Cruz a fazer a posta em marcha dos Elevadores.
Continuamos a caminhar pela Avenida Vasco da Gama, e aqui nesta rotunda viramos à direita para a Avenida Repatriamento dos Poveiros, vamos passar no Edifício Nova Póvoa, e no do Hotel Vermar.
É aqui junto à rotunda, na Avenida Vasco da Gama, que fica o Hotel Costa Verde, que foi o último edifício onde trabalhei no ano de 2014.
Junto ao monumento em homenagem ao Povo da Póvoa de Varzim, na Avenida Vasco da Gama.
Saímos da Avenida Vasco da Gama, e agora vamos caminhar pela Avenida Repatriamento dos Poveiros, a caminho do Edifício Nova Póvoa, e do Hotel Vermar.
Agora estou na Avenida Repatriamento dos Poveiros, a caminho do Edifício Nova Póvoa.
Como vemos actualmente o Edifício Nova Póvoa está rodeado por outros edifícios, mas na década de 1970, quando foi construído não existia nada à sua volta.
E como podemos na década de 1970, na altura da construção do Edifício Nova Póvoa não existia nada à sua volta.
Outra fotografia da década de 1970, é da altura da construção do Edifício Nova Póvoa.
Ano de 2019, como vemos actualmente o edifício Nova Póvoa, está rodeado por outros edifícios.
Ano de 2019, e cá estou eu na frente do Hotel Vermar, onde andei a montar elevadores no ano de 1974.
No Hotel Vermar.
Continuamos a caminhar, e passando o Hotel Vermar chegamos à estrada marginal, em tempos passados o Hotel Vermar chegou a ter uma passagem directa para aceder à praia, e até tinha um bocado de praia privativo para os seus hospedes.
O Hotel Vermar visto da estrada marginal.
O Edifício Nova Póvoa, visto da estrada marginal.
Continuamos a caminhar pela marginal da Póvoa, e chegamos a esta Pérgula, que tem uns magníficos bancos para descansar.
Ainda na estrada marginal da Póvoa, no interior da Pérgula.
Ainda na estrada marginal da Póvoa, no interior da Pérgula.Continuamos a caminhar pela estrada marginal da Póvoa, a caminho da Avenida dos Banhos.
E chegamos à Avenida dos Banhos, que está sempre cheio de gente, estamos no Verão.
A Avenida dos Banhos tem muitos cafés de praia, com esplanadas.
A Avenida dos Banhos também está representada no painel de azulejos, e como podemos ver noutros tempos era servida por um meio de transporte, que era uma carruagem puxada por cavalos a circular nuns carris de ferro.
Foi ao ver os painéis de azulejos com imagens de como era a Póvoa de Varzim noutros tempos, que fiquei a saber que na Póvoa já existiu um meio de transporte que circulava em carris de ferro, que é anterior aos chamados carros eléctricos, que actualmente ainda circulam pelas ruas do Porto e de Lisboa, e de muitas outras cidades da Europa.
Esse antigo meio de transporte, com uma carruagem puxada por cavalos que se vê no mural de azulejos da Póvoa, noutros tempos percorria muitas das suas ruas, a seguir vou por essas fotografias do mural, com as ruas por onde esse antigo meio de transporte circulava.
Como se vê neste painel de azulejos as carruagens puxadas por cavalos, que circulavam em carris de ferro, passavam pela Praça do Almada em 1900.
Como se vê neste painel de azulejos as carruagens puxadas por cavalos, que circulavam em carris de ferro, passavam na Avenida Mouzinho de Albuquerque em 1920.
Como se vê neste painel de azulejos as carruagens puxadas por cavalos, que circulavam em carris de ferro, passavam no Largo de São Roque.
Como se vê neste painel de azulejos as carruagens puxadas por cavalos, que circulavam em carris de ferro, passavam na Rua Almirante Reis.
Agora depois desta interrupção, por causa da antiga rede de transportes em carris de ferro, que existiu na Póvoa de Varzim, vamos continuar a nossa caminhada.
E depois de termos dado esta grande volta, chegamos novamente ao Passeio Alegre, e já vemos o Grande Hotel da Póvoa.
Ainda na
Avenida dos Banhos passamos pelo muito antigo, e famoso Café Guarda Sol.
Durante o tempo em que trabalhava na manutenção de elevadores na Póvoa de Varzim, almoçava muitas vezes neste café, do que gostava mais era da Francesinha, aliás à algum tempo atrás um canal televisivo considerou a Francesinha do Café Guarda Sol entre as "top 5" a nível Nacional.
E como este café Café Guarda Sol, já faz parte da história da Póvoa de Varzim, vou colocar aqui algumas fotografias antigas.
No início do Século XX, mesmo em cima da praia no local onde actualmente existe o Café Guarda Sol, no Verão era montada uma tenda gigante com o formato de um Guarda Sol, que funcionava como café de apoio aos veraneantes.
No painel de azulejos, está representado como era esse Guarda Sol Gigante, no ano de 1920.
Anos mais tarde em 1937, no local onde era montada a tenda gigante com o formato de um Guarda Sol, foi edificado um novo Café Guarda Sol, já com aspecto de mais definitivo para servir de apoio aos veraneantes.
No ano de 1985, no mesmo local em cima da praia foi edificado agora de forma definitiva, uma nova estrutura para funcionar como café e restaurante, cuja arquitectura talvez em memória da enorme tenda primitiva também tinha o formato de um Guarda Sol Gigante.
Ao longo dos tempos o Café Guarda Sol, foi tendo obras de melhoramento, mas no seu centro como suporte do teto, continua a existir uma coluna central em forma de um Guarda Sol Gigante.
Ainda na Avenida dos Banhos, ainda passamos pelo também famoso Café Diana Bar.
Antiga fotografia do Café Diana Bar.
Agora vou fazer aqui um pequeno desvio, vou sair do Passeio Alegre e vou à Avenida Mouzinho da Silveira, fazer uma visita à Igreja de São José de Ribamar.
Já gostava muito desta Igreja de São José de Ribamar, pelas suas cores, pela arquitectura e pelo seu bonito interior, mas ainda passei a gostar mais porque recentemente o baptizado da minha neta mais nova foi aqui realizado.
No interior da Igreja de São José de Ribamar.
O enorme vitral da Igreja de São José de Ribamar por onde entra a luz natural, e os tetos que são revestidos a madeira com umas ondulações para além de serem muito modernos, são muito bonitos.
A Pia Baptismal da Igreja de São José de Ribamar, onde foi baptizada a minha neta mais nova, que é natural da Póvoa de Varzim.
O baptizado da minha neta mais nova, foi aqui na Igreja de São José de Ribamar.
E agora depois deste pequeno desvio para ver a Igreja, voltamos para o trajecto inicial, e já estamos de novo no Passeio alegre, onde está a decorrer a feira do livro.
Na colecção de postais antigos da Póvoa de Varzim, encontrei esta antiga fotografia da Zona do Passeio Alegre.
Nesta antiga fotografia acima, podemos ver mesmo em cima da praia o Café Diana Bar, e o Café Guarda Sol, nesta altura o centro da praça era todo ajardinado, e no topo norte da praça ainda não existia o monstruoso edifício da Sopete.
Outra antiga fotografia da Zona do Passeio Alegre, onde podemos ver mesmo em cima da praia o Café Diana Bar, e o Café Guarda Sol, nesta altura o centro da praça era ajardinado, e no meio da praça existia um lago com chafariz.
Outra antiga fotografia da Zona do Passeio Alegre, onde vemos o Grande Hotel da Póvoa, à direita vemos o monumento em homenagem ao Cego do Maio, e o centro da praça ainda era todo ajardinado.
No mural de azulejos também está representado como era o Passeio Alegre em 1950.
Agora estamos novamente no Passeio Alegre, na frente do monumento em homenagem ao Cego do Maio, ao fundo temos o Grande Hotel da Póvoa.
O monumento em homenagem ao Cego do Maio.
Também na colecção de postais antigos da Póvoa de Varzim, encontrei esta antiga fotografia da Zona do Passeio Alegre, nesta altura já existia o monumento em homenagem ao Cego do Maio.
Continuamos esta grande caminhada pela Cidade da Póvoa de Varzim, e agora vamos sempre pela marginal, vamos caminhar sempre com o Mar à vista.
Logo à
frente do Passeio Alegre, passamos pelo Casino da Póvoa, e chegamos à rua que
dá acesso à nova Lota da Póvoa, e ao Porto de Pesca, e chegamos ao mural de
azulejos onde estão as imagens de como era a Póvoa de Varzim noutros
tempos.
E cá estou eu já na rua que dá acesso ao Porto de Pesca, e à Nova Lota, mesmo na frente do mural de azulejos.
Mesmo na frente do mural de azulejos.
Mesmo na frente do mural de azulejos.Mesmo na frente do mural de azulejos.
Neste mural de azulejos vemos a evolução do nome da Póvoa de Varzim ao longo dos tempos.
Agora estamos a passar pelo Casino da Póvoa.
Continuamos a caminhar, e agora passamos numa zona pedonal com bancos para descansar, e que está toda ladeada com árvores como eu gosto.
Nesta zona pedonal existe esta fonte com jactos de água, e hoje está aqui a acontecer uma exposição.
Continuamos a caminhar pela marginal da Póvoa, agora em direcção a Sul, e passamos mesmo em frente ao Porto de Pesca e à Nova Lota.
Agora estou mesmo em frente ao Porto de Pesca e à Nova Lota, era aqui nesta enseada que os barcos eram puxados para a praia para descarregavam o peixe, que depois ia para a Lota, que era do outro lado da rua.
Continuamos a caminhar pela estrada marginal da Póvoa, em direcção a Sul, vamos sempre com o Mar ao lado.
Continuamos a caminhar em direcção a Sul, vamos sempre ao lado do Mar, e agora já começamos a ver alguns veraneantes nas praias de Vila do Conde.
E agora vamos descansar um bocado, porque dar esta enorme volta que apesar de ter só 8 Km, se tornou muito cansativa, porque tivemos que estar sempre a parar para tirar fotografias.
Por isso agora vamos sentar-nos um bocado, e vamos apanhar esta brisa marítima do final da tarde.
E prontus, vamos abalar até casa, porque já está a ficar um bocado escuro.
E só para terminar, continuo a dizer que a sobremesa de que gosto mais na Póvoa de Varzim, é sem qualquer dúvida a Rabanada Poveira.
Fernando
Almeida & Natividade Sousa
Sem comentários:
Enviar um comentário