quinta-feira, 27 de agosto de 2015

 Ano de 2015 - Um passeio até Bragança, Rio de Onor e Miranda do Douro.

 A primeira vez que fui a Bragança foi na década de 1970, na altura ainda tinha um Datsun 1200, fui ao serviço da Efacec resolver umas avarias que estavam a acontecer nuns elevadores com Comandos QCP da Efacec.

 Foi neste Datsun 1200 que fui pela primeira vez até Bragança. 

 Ainda me Lembro que saí de Valongo por volta das 5h00 da manhã, segui pela estrada nacional  até Amarante, depois segui pela antiga estrada  do Marão que era uma autêntica floresta até Vila Real, (ainda não existia o IP4).

 Saí de Vila Real e continuei pela estrada nacional, por Murça, depois Mirandela e finalmente cheguei a Bragança já na parte de tarde, comi uma sande num café, fui resolver o problema nos elevadores e voltei a arrancar para fazer o caminho de volta, cheguei a casa a altas horas da madrugada.

 Conclusão antes de existir a A4 ir a Bragança resolver um problema num Elevador e regressar no mesmo dia, era quase uma missão impossível.

 Este meu passeio até Bragança  já não teve nada a ver com a que fiz na década de 1970, desta vez saímos de casa por volta das 10h00 entramos logo na auto-estrada A4 em Valongo, e quando dei por mim estava já a passar por esta belíssima obra de arte, que é o Viaduto da A4 sobre o Rio Corgo em Vila  Real.

 O bonito viaduto da A4 sobre o Rio Corgo em Vila Real.

 Foi a primeira vez passei por este Viaduto, antes o IP4 passava pelo lado esquerdo de Vila Real, agora a A4 passa pelo lado direito, parei numa estação de serviço próximo de Mirandela para tomar café, e eram 12h00 quando cheguei a Bragança.

 Ainda o viaduto da A4 sobre o Rio Corgo em Vila Real.

 Nunca tinha visitado a cidade de Bragança como turista.

 A entrar  na Rotunda da Entrada Sul de  Bragança. 

 Bragança é uma cidade muito bonita para visitar, tem bonitos edifícios e muitas ruas destinadas só a peões.

 Muitas das ruas de Bragança são empedradas com Granito, mas o que me chamou mais a atenção é que quase todas as ruas estão enfeitadas com enormes vasos vasos com variados tipos de flores.

 Cidade de Bragança, numa calçada em granito junto de um dos imensos vasos com  variados tipos de flores.

 ..........

 Praça da Sé, as ruas da parte central da cidade são quase todas empedradas em granito, e são enfeitadas com grandes vasos floridos.

 ..........

 ..........

 Bragança, um dos muitos jardins que existem na cidade.

 Monumentos na Cidade de Bragança, numa rua empedrada com granito vamos a caminho do Castelo de Bragança.

 Noutra rua também empedrada com granito, vamos a caminho do Castelo de Bragança.

 Ainda na mesma rua empedrada com granito a caminho do Castelo de Bragança, os jardins e as árvores já pertencem ao Castelo.

 Na entrada do Castelo existe esta estátua do meu homónimo Dom Fernando Duque de Bragança.

 Agora estamos mesmo a chegar à porta de entrada do Castelo de Bragança.

 No interior das Muralhas do Castelo de Bragança.

 Muralhas do Castelo de Bragança, e algumas das habitações que existem no interior das Muralhas.

 No interior das Muralhas do Castelo de Bragança, já com cara de cansados.

 Muralhas do Castelo de Bragança, e algumas habitações que existem no seu interior.

 Uma antiga fotografia das muralhas do Castelo de Bragança.

 No interior das Muralhas do Castelo de Bragança.

 A entrada do Torreão que existe no interior das Muralhas do Castelo de Bragança.

 No interior deste Torreão do Castelo de Bragança existe existe um Museu Militar, onde estão expostas armas, utensílios, mobiliário e historial desde o início da existência de Portugal. 

 Na entrada da Torre do Castelo de Bragança, não resisti a tirar uma fotografia a esta Espanhola que me acompanhou durante toda a viagem.

 Ainda na entrada da Torre do Castelo  de Bragança.



 Uma antiga fotografia da torre do Castelo de Bragança.

 Passamos o primeiro dia todo a passear por Bragança, no dia seguinte bem cedinho tomámos o pequeno almoço e arrancamos a caminho de Rio de Onor.

 Quando passamos na bonita localidade  de Varge, que é atravessada por um rio, paramos para tomar café e andamos por ali a passear, o rio talvez por ter muitas presas de água, está cheio de plantas aquáticas, voltamos a arrancar a caminho de Rio de Onor.

 A bonita localidade de Varge com o seu Rio cheio de plantas aquáticas, onde paramos no café que se vê na margem esquerda do rio, para tomar café.

 Chegamos a Rio de Onor.

 Na entrada de Rio de Onor.

 Parei o carro e percorremos a pé primeiro a parte Portuguesa, depois encontramos umas Senhoras Espanholas que quase nos obrigaram a visitar o lado Espanhol, existe mesmo uma fronteira onde está perfeitamente explicado onde termina a parte Portuguesa e começa a parte Espanhola. 

 Na entrada de Rio de Onor, junto da placa com a indicação para Espanha, por onde depois acabamos por seguir a caminho de Miranda do Douro.

 Acabamos por travar conhecimento com o Presidente da Junta de Freguesia de Rio de Onor, que nos contou a história da sua terra desde a pré-história até à actualidade, fomos com ele até ao café da comunidade tomar um sumo e comprar o livro escrito pelo dr. Fernando Costa, professor da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, que narra toda a história sobre Rio de Onor e as suas gentes. 

 É este o livro escrito pelo Dr. Fernando Costa, que narra a história sobre Rio de Onor e das suas gentes. 

 Em Rio de Onor quase todas as casas são com paredes de Xisto, com telhados em Soletos de Ardósia.

 Na frente da Igreja de Rio de Onor.

 A Igreja de Rio de Onor.

 Ruas de Rio de Onor.

 A Aldeia de Rio de Onor em tempos passados foi dividida em duas, tem uma parte Portuguesa e uma Espanhola, existe uma fronteira com indicação de onde acaba a parte Portuguesa e começa a parte Espanhola, atravessei aqui em Rio de Onor a primeira das três vezes a fronteira, para visitar a parte Espanhola da Aldeia.

 Como já disse quase todas as casas de Rio de Onor são com paredes de Xisto, com telhados em Soletos de Ardósia. 

 Ruas de Rio de Onor.

 Saímos de Rio de Onor a caminho de Miranda do Douro, foi-me aconselhado atravessar o Rio Onor entrar em Espanha ir sempre em direcção a Zamora, que depois apareceria a indicação Miranda do Douro.

 Foi esta a direcção que tomamos com destino a Miranda do Douro passando por Espanha.

 Lá segui então a caminho de Miranda do Douro, passado algum tempo cruzei pela segunda vez a fronteira de Portugal para Espanha, passei pelo meio de algumas localidades Espanholas e fui sempre na direcção de Zamora, estava já perto, quando apareceu a indicação para virar para Miranda do Douro, pronto já não foi desta que fui ver o original do célebre tratado de Zamora.

 Passados alguns Km voltei a cruzar a fronteira pela terceira vez, agora de Espanha para Portugal, e lá continuei até que finalmente chegamos a Miranda do Douro.

Finalmente chegamos a Miranda do Douro.

 Já devo ter ido a Miranda do Douro para cima de uma dezena de vezes, mas fui sempre por causa dos Elevadores da Barragem, esta foi a primeira vez que visitei Miranda do Douro como turista e não fui visitar a Barragem fica para outra vez.

 A muralha que rodeia a parte antiga de Miranda do Douro.

 Almoçamos no mesmo restaurante no interior das Muralhas, onde almoçava quando ia trabalhar para a Barragem.

 Ainda a muralha que rodeia a parte antiga de Miranda do Douro.

 ..........

 No interior da muralha que rodeia a parte antiga de Miranda do Douro, existem bonitos edifícios e são quase todos pintados de branco.

 No interior da muralha.

 A Catedral de Miranda do Douro, fica no interior da Muralha.

 Nas traseiras da Catedral de Miranda do Douro existe um belíssimo jardim, e estas bonitas colunatas.

 Nas traseiras da Catedral de Miranda do Douro.

 Um barco vindo de Espanha a chegar à Barragem de Miranda do Douro, a viagem de barco pelo Douro Internacional termina aqui em Miranda porque esta barragem não tem eclusa de navegação.

 A Barragem de Miranda do Douro.

 Esta Barragem de Miranda do Douro tem um desnível muito grande entre a parte Nascente, e a parte Poente, talvez por isso é que não tem eclusa de navegação.

 E como costumo dizer prontus, se alguém se deu ao trabalho de ler este relato sobre esta nossa incursão pelo Nordeste Transmontano, espero que tenha gostado. 

Fernando Almeida  

1 comentário: