Histórias antigas do tempo da Divisão de Elevadores da Efacec.
Uma deslocação a Macau no ano de 1993.
Foram muitas as deslocações que fiz ao serviço da
Efacec, de todas elas guardo recordações, mesmo das deslocações onde passei maiores dificuldades
guardo delas boas memórias, por todas as pessoas e todos os lugares que acabei por conhecer por causa
dos Elevadores.
Periodicamente irei contando algumas das
peripécias que me foram acontecendo em algumas dessas deslocações que fiz ao serviço da
Efacec.
O Jornal Infor do Grupo Efacec de Junho de 1993, foi quase na sua totalidade preenchido com a inauguração das novas instalações, e da nova fábrica de transformadores da Efacec Oriente na Ilha da Taipa, em Macau, que foram inauguradas no dia 22-04-1993.
O primeiro ponto que pretendo fazer sobressair
nesta publicação é o meu agradecimento a um grande amigo, que foi um grande
Montador de Elevadores o Sr. João da Silva Tavares, que infelizmente já não está entre nós.
Conheci o Sr. Tavares em 1971 quando fui estagiar para
o Sector de Montagem de Elevadores da Efacec, que era na Rua de Sá da Bandeira,
nº 706, 5º andar, no Porto, tinha na altura 16 anos.
Uma fotografia de 1973, de um jantar de Natal
que fizemos no Hotel Dom Henrique no Porto.
Nesta foto acima a começar
da esquerda estão o Sr. Bernardo, o Sr. Agostinho, depois o Sr. João da Silva
Tavares e o Sr. Afonso, à frente no lado direito apareço eu de pluver cinza, esta é a única fotografia que tenho em que aparece o Sr.Tavares.
Este meu
relato tem a ver com as circunstâncias da minha ida para Macau, e com algumas
das peripécias que por lá passei.
Quando parti de viagem para Macau, ia com a ideia que ficaria por lá uma ou no máximo duas semanas, mas acabei por lá ficar vários meses.
Quando parti de viagem para Macau, ia com a ideia que ficaria por lá uma ou no máximo duas semanas, mas acabei por lá ficar vários meses.
Só vim embora quando os Elevadores que foram instalados no
novo Edifício de escritórios, e na fábrica de transformadores, que a Efacec
Oriente construiu na Ilha da Taipa em Macau, ficaram concluídos.
A história da minha deslocação a Macau começa porque a
Efacec resolveu fazer uma fábrica de transformadores e um edifício de escritórios na Ilha da Taipa em Macau.
O Edifício de escritórios foi equipado com uma Bateria de Elevadores Dúplex, com Comandos QCP-Isostop, com reguladores de velocidade "dinalift da Loher".
O Edifício de escritórios foi equipado com uma Bateria de Elevadores Dúplex, com Comandos QCP-Isostop, com reguladores de velocidade "dinalift da Loher".
Na fábrica de transformadores que ficava anexa ao edifício de escritórios foi montado um enorme Monta-Cargas Hidráulico, com capacidade para 4000 Kg de carga nominal, com portas automáticas a 180 graus, com Comando QCP-Hidraúlico.
Como
não podia deixar de ser, os Elevadores foram fornecidos pela Divisão de
Elevadores da Efacec, nem se entenderia que os Elevadores para a Sede da Efacec
Oriente não fossem da Efacec, porque um dos objectivos
da Efacec Oriente também era começar a comercializar Elevadores Efacec no Oriente.
Se procurarmos no Google Maps, o Edifício da Efacec na
Ilha da Taipa, em Macau, ele ainda aparece na Rua de Viseu.
Continuando com o relato da minha deslocação a
Macau: não sei de quem partiu a ideia, mas alguém decidiu que a montagem
dos Elevadores da nova sede da Efacec Oriente na Ilha da Taipa, em Macau, seria
feita por pessoal local da Efacec Oriente.
Para aprender a montar Elevadores veio estagiar para o Porto um funcionário Chinês da Efacec Oriente, o Tsí, ele acompanhou a montagem de vários Elevadores, depois andou comigo e acompanhamos várias instalações, para que ele também ficasse perfeitamente entrosado com a parte eléctrica dos Elevadores.
Concluída a formação como Montador de Elevadores, o Tsí partiu para Macau e em conjunto com pessoal local
começaram a montar os 2 elevadores "Isostop" no edifício de
escritórios, e o Monta-Cargas na fábrica de transformadores que ficava anexa.
Mas como a data da inauguração se estava a aproximar, pediram para ir de Portugal um Montador de Elevadores para auxiliar na montagem, porque senão os Elevadores não iriam ficar concluídos a tempo.
Mas como a data da inauguração se estava a aproximar, pediram para ir de Portugal um Montador de Elevadores para auxiliar na montagem, porque senão os Elevadores não iriam ficar concluídos a tempo.
O edifício de escritórios e a fábrica de transformadores da Efacec Oriente, na Rua de Viseu, Ilha da Taipa em Macau.
Continuando com o relato da minha deslocação a
Macau: resolveram então mandar para Macau o Sr. João Tavares, para auxiliar
na Montagem dos Elevadores, nessa altura o Sr. Tavares estava colocado
como encarregado no sector de Montagem de Elevadores da Efacec, em Lisboa.
O Sr. Tavares lá vai para Macau, mas também não demorou
muito tempo a pedir que fosse alguém para o auxiliar, porque senão os
Elevadores não ficariam prontos para o dia da inauguração.
Foi nesta altura que resolveram mandam-me a mim, e pronto está explicado como acabei por ir parar a Macau, e lá fui eu com as malas para o outro lado do Mundo.
Foi nesta altura que resolveram mandam-me a mim, e pronto está explicado como acabei por ir parar a Macau, e lá fui eu com as malas para o outro lado do Mundo.
Fui do Aeroporto do Porto para Londres num avião Boing
727, da TAP.
Depois de Londres para Hong Kong, fui num Boing 747 (Jumbo) da British Airways.
Depois de Londres para Hong Kong, fui num Boing 747 (Jumbo) da British Airways.
Foi este o trajecto que fiz desde o Porto até Macau.
Desse kit ainda guardo os auscultadores em estado de novos como recordação, o avião em que viajei era muito luxuoso até já tinha incorporado nas costas de todas as cadeiras um "lcd" com muitos canais de televisão.
Finalmente
depois de quase 2 dias de viagem cheguei a Hong Kong.
Dei entrada em Hong Kong no
dia 15 de Abril de 1993, depois tenho vários vistos de autorização de
permanência, o último carimbo que tenho foi a 2 de Agosto de 1993 que deve ter
sido a data de regresso, quase 4 meses depois.
Continuando com o relato da minha deslocação a Macau: No
mesmo dia em que eu viajei do Porto para Macau, no mesmo voo também ia um
engenheiro da Divisão de Transformadores da Fábrica da Efacec na Arroteia.
Talvez por essa razão quem nos foi esperar ao Aeroporto de Hong Kong foi o Director da Efacec Oriente, o Eng. Matos Guilherme.
Talvez por essa razão quem nos foi esperar ao Aeroporto de Hong Kong foi o Director da Efacec Oriente, o Eng. Matos Guilherme.
Em 1993 o Aeroporto de Hong Kong ainda era no meio
da cidade, saímos do Aeroporto e fomos de autocarro pelo meio da cidade
até ao porto de Mar, de onde saíam os barcos a jacto para Macau.
Já em 1993 Hong Kong era uma Metrópole que impressionava com os seus prédios muito altos, Hong Kong com os seus autocarros vermelhos de 2
pisos fez-me lembrar a cidade de Londres.
Eu lembro-me de ter pensado, isto aqui com esta quantidade de edifícios em altura é que deve ser
um autêntico paraíso para os Técnicos de Elevadores.
As ruas de Hong Kong com os seus autocarros vermelhos
de 2 pisos fez-me lembrar a cidade de Londres, em Hong Kong tal como em Macau
circula-se pela esquerda, o Edifício que mais me impressionou foi o Banco da
China, com os seus triângulos espelhados.
O Edifício do Banco da China em Hong Kong com os
seus triângulos espelhados, que tanto me impressionou em 1993.
A Metrópole de Kong Kong e o seu porto de Mar.
Continuando com o relato da minha deslocação a Macau: como
estava a dizer lá atrás, fomos de transportes públicos pelo meio da cidade, desde o
Aeroporto de Hong Kong até ao porto de mar, de onde partiam os barcos a jacto
com destino a Macau.
No porto de mar de Hong Kong tivemos que fazer
todos os procedimentos Alfandegários, pois estávamos novamente a mudar de País.
Em 1993, Hong Kong pertencia à Inglaterra, e Macau a Portugal, depois de cumpridos os procedimentos alfandegários embarcamos num barco a jacto, e lá fomos nós de Hong Kong para Macau.
Na altura os barcos a jacto eram equipados com 2 reactores da Boing.
Em 1993, Hong Kong pertencia à Inglaterra, e Macau a Portugal, depois de cumpridos os procedimentos alfandegários embarcamos num barco a jacto, e lá fomos nós de Hong Kong para Macau.
Na altura os barcos a jacto eram equipados com 2 reactores da Boing.
Barco a Jacto, quando estes barcos
atingem a velocidade máxima ficamos com a sensação de que vamos levantar voo,
quando nos cruzamos com outro barco é que vemos que o barco vai totalmente fora
d'água.
Barco a Jacto.
Continuando com o relato da minha deslocação a Macau: depois
de mais de dois dias de viagem, finalmente cheguei a Macau, o Eng. Matos
Guilherme foi levar-me a um edifício na Ilha da Taipa onde a Efacec Oriente
tinha um apartamento alugado, nesse apartamento já estava alojado o Sr.
Tavares, e era onde segundo ele também eu iria ficar alojado.
Mas mal cheguei ao apartamento deparei-me com um
pequeno problema, o apartamento até tinha 3 quartos mas estavam todos ocupados,
um dos quartos estava ocupado pelo Sr. Tavares, e os outros 2 estavam ocupados
por outros dois funcionários, da Divisão de Transformadores da
Efacec na Arroteia.
Como os três quartos já estavam ocupados, eu só tinha
duas opções, ou dormia no quarto com um deles, ou então ficava no sofá da sala.
Optei pela segunda opção, e a minha primeira noite na Ilha da Taipa em Macau foi passada no sofá da sala a ver televisão Chinesa que era a única que dava.
Optei pela segunda opção, e a minha primeira noite na Ilha da Taipa em Macau foi passada no sofá da sala a ver televisão Chinesa que era a única que dava.
No dia seguinte, com o máximo de educação disse ao Eng.
Matos Guilherme que teria que me arranjar outro alojamento, porque não ia ficar
a dormir no sofá da sala do apartamento, ou então por favor que me marcasse a viagem de
regresso, porque me vinha embora, eu tinha viajado para Macau com a viagem de
regresso em aberto.
No final do dia o Eng. Matos Guilherme veio dizer-me
que me tinha marcado alojamento no Hotel Emperor, onde estava alojado o tal
Eng. da Divisão de Transformadores da Efacec, que tinha viajado comigo do Porto
para Macau.
O Hotel Emperor em Macau, fiquei alojado no 18º
andar, lá de cima consegui-a ver tudo há volta, em 1993 estavam a começar a
fazer os pilares da segunda ponte, entre Macau e a Ilha da Taipa.
Continuando com o relato da minha deslocação a Macau: mas falando ainda sobre o alojamento, quando o Eng. Matos Guilherme me veio dizer que eu ia
ficar alojado no Hotel Emperor em Macau, disse-me logo que teria que ser o Sr.
Tavares a ir buscar-me, e levar todos os dias ao hotel, pois não ia alugar
outro carro, para eu vir todos os dias de Macau, para a Ilha da Taipa.
Pensei que esta pequena quezília que tive com o
Eng. Matos Guilherme sobre o meu alojamento não tinha deixado nenhum resquício,
até porque nos dias seguintes continuamos a falar normalmente, mas se calhar
ele ficou mesmo com alguns anticorpos contra mim.
A entrada do "Hotel Emperor" em Macau, este hotel tinha uma Bateria de Elevadores
Quadruplex, da Mitsubishi que era qualquer coisa de espectacular, nunca mais na
minha vida, vi, nem andei em nenhum elevador dessa marca, na altura nem sabia
que a Mitsubishi era fabricantes de Elevadores.
Ainda guardo como recordação do Hotel Emperor em Macau,
estes livros de apontamentos que todos os dias me deixavam no quarto.
Continuando com o relato da minha deslocação a Macau: quando
o Eng. Matos Guilherme me disse que eu passaria a andar no carro do Sr. Tavares
para mim foi óptimo, porque em Macau tal como em Hong Kong, a condução é feita
pela esquerda e eu até nem sabia conduzir pela esquerda, e acho que ia ter
muita dificuldade em aprender.
Mas para o Sr. Tavares é que o dia a dia passou a ser
mais complicado, porque a fábrica de transformadores da
Efacec Oriente eram na Ilha da Taipa, e ele estava alojado no tal
apartamento também na Ilha da Taipa, por isso passou
a ter que se levantar muito mais cedo porque tinha que me ir buscar a Macau.
E assim todos os dias o Sr. Tavares tinha que atravessar a
ponte para me ir buscar de manhã, e depois trazer-me à noite,
portanto tinha que atravessar a ponte entre a Ilha da Taipa e Macau 4 vezes por
dia.
Todos os dias o Sr. Tavares tinha que atravessar
esta ponte entre a Ilha da Taipa e Macau 4 vezes.
Ao dizer que todos os dias o Sr.Tavares tinha que atravessar esta ponte entre a Ilha da Taipa e Macau 4 vezes, para me ir buscar e depois levar ao hotel, até parece uma coisa banal, mas não era bem assim porque esta ponte tem 3 Km de extensão.
A Ponte Nobre de Carvalho, no lado de Macau tem uma bossa com 35 metros de altura, que permite a passagem de navios.
Esta ponte tomou o nome de Ponte Governador Nobre de Carvalho, que era o Governador de Macau na altura, foi a primeira ligação entre Macau e a Ilha da Taipa.
Esta ponte entrou ao serviço no dia 5 de Outubro de 1974, tem um comprimento de 3 Km, depois da sua inauguração em 1974 durante alguns anos ainda foram cobradas portagens, que eram feitas no lado da Ilha da Taipa, esta ponte foi projectada pelo Eng. Edgar Cardoso.
Esta Ponte Governador Nobre de Carvalho termina no lado de Macau relativamente perto da rotunda do Hotel Lisboa.
O Hotel e o Casino Lisboa em Macau, actualmente toda esta zona está muito diferente do que era em 1993, como podemos ver a circulação
automóvel em Macau faz-se pela esquerda.
Ainda na zona do Hotel e do Casino Lisboa em Macau.
Uma fotografia nocturna da zona do Hotel e do Casino
Lisboa em Macau, onde termina a Ponte Governador Nobre de Carvalho, toda esta zona está completamente diferente do que era em 1993,
quase que não a reconheço apesar de ter passado por aqui centenas de
vezes.
Continuando com o relato da minha deslocação a Macau: depois
de ultrapassado o pequeno problema do alojamento dediquei-me de corpo e alma
aos Elevadores, e em conjunto com o Sr. Tavares, e também contando sempre com a
preciosa ajuda do Tsí, lá conseguimos com muito trabalho, e digo mesmo com
muito, muito trabalho, que no dia da inauguração das novas instalações da
Fábrica de Transformadores e do novo Edifício da Efacec Oriente, que o
Monta-Cargas e um dos Elevadores do Edifício de escritórios estivessem a
funcionar.
O Monta-Cargas da fábrica ficou completamente
concluído, mas no Edifício de Escritórios só consegui-mos deixar um dos
Elevadores a funcionar entre o primeiro e o último piso, mas não houve nenhum
problema, porque o último piso do Edifício de escritórios era o único para além
da fábrica que ia ser visitado durante a Inauguração.
Nesta imagem de Macau podemos ver que Macau está ligado
à China por uma fronteira terrestre, depois está ligado à Ilha da Taipa por
duas pontes, por sua vez a Ilha da Taipa está ligada à Ilha de Coloane por outra
Ponte, na Ilha da Taipa podemos ver o Aeroporto Internacional de Macau que
entretanto foi construído.
Nesta imagem actual podemos ver Macau, a Ilha da
Taipa já com o novo Aeroporto, e a Ilha de Coloane, e também aparece um
pontinho na Ilha da Taipa com a indicação onde eram as instalações da Efacec
Oriente.
Continuando com o relato da minha deslocação a Macau: para
representarem a Efacec na inauguração da nova Fábrica de Transformadores em Macau,
foram de Portugal o Director Geral da Efacec, o Eng. Sabino Marques,
e os administradores, Eng. Nobre da Costa, e o Eng. Guilherme Rica.
A inauguração foi uma cerimónia grandiosa, foram
convidados para a inauguração o Governador de Macau, o General Rocha Vieira, e
vários representantes de empresas de Portugal, da China, das Filipinas, da
Tailândia, da Malásia, de Singapura, de Taiwan e de Hong Kong.
Fotografia do Jornal Infor da Efacec, onde vemos a cortar a fita da inauguração à esquerda o Eng. Nobre da Costa, Administrador da Efacec, ao centro o General Rocha Vieira, Governador de Macau,
à direita está o Eng. Sabino Marques, Director Geral da Efacec, e atrás aparece
o Eng. Guilherme Rica Administrador da Efacec.
Não faço a mais pequena ideia de quem tirou estas fotografias da
cerimónia de Inauguração, mas fico-lhe agradecido pois conseguiu que eu
ficasse na fotografia para a posteridade, na altura não me apercebi, só
mais tarde já em Portugal quando vi o jornal é que reparei que tinha ficado nas
fotografias.
Apareço ao fundo no lado esquerdo da fotografia, sou o
segundo a contar da janela, sou fácil de distinguir pois estou com uma mão
na cara, o outro Sr. que está junto à janela é o tal Eng. que viajou comigo de
Portugal para Macau.
A cerimónia de inauguração foi grandiosa, foi ao estilo Chinês, com muito fogo preso e dragões ondulantes, atrevo-me mesmo a dizer que não ficou nada atrás de algumas cenas que já vi em filmes.
No dia da Inauguração as ruas à volta da fábrica
estavam cheias de gente, é uma pena não ter nenhuma das imensas fotografias que
o Sr. Tavares tirou dessa cerimónia.
Na
cerimónia de inauguração discursaram alguns dos intervenientes, e no final da
tarde foi servido na fábrica um lanche bastante generoso, aquilo tinha de tudo
não faltava nada, nem vou enumerar para não me tornar fastidioso.
Outra fotografia do Jornal Infor da Efacec, de
Junho de 1993, onde o Eng. Matos Guilherme, Director da Efacec Oriente está a
discursar, nesta fotografia ainda continuo a aparecer lá ao
fundo no mesmo sitio.
Fotografia também do Jornal Infor da Efacec, de Junho de 1993, onde vemos o Governador de Macau o General Rocha Vieira a dar os Parabéns à Efacec na pessoa do seu presidente o Eng. Nobre da Costa, infelizmente nesta fotografia já não apareço, devo ter ido tomar café.
Fotografia também do Jornal Infor da Efacec, de Junho de 1993, onde vemos a Nave Fabril da nova Fábrica de Transformadores da Efacec na Ilha da Taipa em Macau.
Continuando com o relato da minha deslocação a Macau: no dia da Inauguração todos os convidados visitaram a
Fábrica de Transformadores, subiram e desceram no Monta-Cargas da fábrica,
também subiram até ao topo do Edifício de Escritórios no único Elevador que
estava a funcionar, tudo funcionou na perfeição.
Para
terminar em grande a Cerimónia de Inauguração das novas instalações da Efacec
Oriente, e da Fábrica de Transformadores, no final do dia ia haver um jantar de
gala num Hotel de Macau, com imensos convidados.
Para
esse jantar, também estavam convidados os 5 funcionários da Divisão de
Transformadores da Efacec que estavam deslocados a trabalhar em Macau.
Eram os 2 técnicos que estavam alojados no tal apartamento na Ilha da Taipa com o Sr. Tavares, era o Encarregado da fábrica o Sr. Viana e a sua esposa, a dona Isolete que também estava deslocada a trabalhar para a Efacec Oriente em Macau, e o tal Eng. também da Divisão de Transformadores, que tinha viajado comigo do Porto para Macau.
Eram os 2 técnicos que estavam alojados no tal apartamento na Ilha da Taipa com o Sr. Tavares, era o Encarregado da fábrica o Sr. Viana e a sua esposa, a dona Isolete que também estava deslocada a trabalhar para a Efacec Oriente em Macau, e o tal Eng. também da Divisão de Transformadores, que tinha viajado comigo do Porto para Macau.
Mais uma fotografia da Fábrica e do Edifício das novas
instalações da Efacec Oriente na Ilha da Taipa em Macau.
Continuando com o relato da minha deslocação a Macau: enfim com este texto todo sobre o jantar, o que quero
dizer é que eu e o Sr. Tavares fomos os dois únicos Portugueses da Efacec
deslocados a trabalhar em Macau, que não fomos convidados para esse jantar.
Até
fiquei com a ideia de que não fomos convidados por causa da quezília que
tive com o Eng. Matos Guilherme, por causa do meu alojamento logo no meu primeiro dia em Macau, ou então não
tínhamos sido convidados por esquecimento, ou então não fomos convidados porque
não pertencíamos à Divisão de Transformadores, éramos dos Elevadores.
Como
não fomos convidados para o jantar eu e o Sr. Tavares depois do lanche na
fábrica, esperamos que toda a gente fosse embora da fábrica, não fosse alguém ficar preso
nos Elevadores, e como já tínhamos lanchado, e pronto tenho que o dizer
estávamos um bocado tristes por não termos sido convidados para o jantar, e
estas coisas sentem-se mais quando estamos longe de casa, saímos da fábrica e
nem fomos jantar, o Sr. Tavares levou-me ao meu hotel em Macau, e foi para o
apartamento dele que ficava na Ilha da Taipa.
Entretanto já
eu estava deitado seriam p'raí umas 10 horas da noite, quando toca o telefone
no meu quarto, era o Sr. Tavares, disse-me que lhe tinha ligado o Eng. Matos
Guilherme a dizer que tínhamos que ir ao jantar, eu ainda lhe disse que não ia
porque até já estava deitado, mas ele insistiu, disse-me que tínhamos
obrigatóriamente que ir e que já ia arrancar para me ir buscar.
O Sr.
Tavares foi buscar-me ao meu hotel e lá fomos para o jantar de gala da
Inauguração das novas Instalações e da nova fábrica de Transformadores da Efacec em Macau.
O jantar era
num hotel em Macau, acho que foi no Hotel Lisboa.
Mal
chegamos, logo na entrada da sala de jantar tinha uma enorme escultura feita em Gelo com o logótipo da Efacec, o serviço do jantar foi digno do Governador
de Macau.
Durante o jantar foi oferecido a todos os convidados
como recordação uma caixa em ébano, com a data da inauguração, 22-4-1993,
esta é a minha que ainda guardo com muito carinho, como recordação.
Continuando com o relato da minha deslocação a Macau: no jantar tanto eu como o Sr. Tavares ficamos sentados na
mesa onde estavam todos os outros funcionários Portugueses da Efacec,.
Jantamos, mas não estava bem enquanto não conseguisse descobrir a urgência com que tivemos que ir ao jantar.
Jantamos, mas não estava bem enquanto não conseguisse descobrir a urgência com que tivemos que ir ao jantar.
Então
perguntei à pessoa que estava sentada ao meu lado, se se tinha apercebido do
porquê de termos sido convidados à última hora.
Ele disse-me que tinha sido o Eng. Nobre da Costa que passou pelas mesas na sua função de anfitrião para ver se estava tudo bem e quando chegou à mesa do pessoal da Efacec, terá perguntado (e vou escrever exactamente as palavras que ele me disse):
Ele disse-me que tinha sido o Eng. Nobre da Costa que passou pelas mesas na sua função de anfitrião para ver se estava tudo bem e quando chegou à mesa do pessoal da Efacec, terá perguntado (e vou escrever exactamente as palavras que ele me disse):
--Onde
é que estão os homens dos Elevadores.
Quando
lhe disseram que não tínhamos sido convidados, ele foi direitinho falar
com o Eng. Matos Guilherme, não sei o que lhe terá dito, mas o que sei é que
passado pouco tempo tanto eu como o Sr. Tavares já lá estávamos.
Como sou um bocado apaixonado por relógios, não podia vir
de Macau sem comprar um relógio, então fui a uma ourivesaria de um amigo do
Tsí, e comprei este SEIKO totalmente automático.
O amigo do Tsí fez-me um grande desconto, mas mesmo assim custou 500 Patacas, quando vim embora de Macau não comecei logo a
andar com ele para não o estragar, agora já passou de moda, conclusão ficou
sempre guardado no estojo e lá vai continuar para sempre, junto com a factura da garantia.
Para oferecer aos amigos trouxe algumas caixas de chá e algumas destas Ampulhetas, para não correr o risco de alguém dizer que
a escrita está ao contrário, ponho uma para cima e outra para baixo, assim
acerto de certeza.
Continuando com o relato da minha deslocação a Macau: quando
disse ao Sr. Tavares que o responsável por termos sido convidados à última hora
para o jantar, tinha sido o Eng. Nobre da Costa fiquei mais uma vez de boca aberta, e também vou repetir exactamente as palavras que o Sr. Tavares
me disse:
--Você está admirado, eu já sou conhecido do Eng. Nobre da Costa há muitos anos,
não fico nada admirado que ele tenha feito isso.
Rua na Ilha da Taipa, tanto eu como o Sr. Tavares
almoçávamos e jantávamos todos os dias numa rua muito parecida
com esta, o restaurante era de um Português que era cozinheiro num barco, e que
acabou por ficar na Ilha da Taipa onde abriu um restaurante.
Na altura eramos os únicos Portugueses que faziamos as refeições neste restaurante, já não me lembro do nome do dono, tinha que ser ele a atender-nos porque as empregadas só falavam Chinês.
Ele fazia cozinhados Portugueses só para nós, fazia as vontades todas ao Sr. Tavares, pelo menos uma vez por semana tinha que fazer arroz de caril com caranguejos, que era o prato preferido do Sr. Tavares.
Continuando com o relato da minha deslocação a Macau: quando o Sr. Tavares me deu aquela resposta de ser
conhecido do Eng. Nobre da Costa, disse para comigo, bem grandes conhecimentos.
Por acaso durante a Inauguração da Fábrica eu já tinha visto o Sr. Tavares a falar com o Eng. Nobre da Costa, mas pensei que seria daquelas conversas de circunstancia entre dois Portugueses que se encontram fora de Portugal.
Por acaso durante a Inauguração da Fábrica eu já tinha visto o Sr. Tavares a falar com o Eng. Nobre da Costa, mas pensei que seria daquelas conversas de circunstancia entre dois Portugueses que se encontram fora de Portugal.
Já agora
posso dizer que o Sr. Tavares era mesmo daquelas pessoas com muitos
conhecimentos, era de fácil relacionamento, muito viajado, e era um excelente
conversador, eu adorava ouvir as suas histórias.
Gostava muito de quando ele se punha a contar as aventuras que tinha passado na Índia.
Ele fez parte da última incorporação de tropas Portuguesas que foram para a Índia, viveu todos os episódios da tomada de Goa, Damão e Díu pelas tropas Indianas, foi dos soldados que ficou preso quando da ocupação pelas tropas Indianas, enfim a vida e as viagens do Sr. Tavares davam para escrever um livro.
Mas
já agora vou dizer, que se para o Sr. Tavares a atitude que o Eng. Nobre da
Costa tomou foi uma coisa normalíssima, para mim ele ter-se importado
que dois Técnicos dos Elevadores, que estavam a trabalhar deslocados a mais de
11000 Km de Portugal, não tivessem sido convidados para um jantar, foi um
daqueles gestos de que eu nunca mais me vou esquecer.
Tanto
eu como o Sr. Tavares ficamos de tal modo sensibilizados por termos ido ao
jantar da Inauguração das novas Instalações da Efacec Oriente, que nessa noite
nem fomos à cama, passamos a noite no Casino do Hotel Lisboa.
Depois
da inauguração da fábrica, ainda continuamos mais algum tempo em Macau, só viemos
embora quando os Elevadores ficaram completamente concluídos.
Aos
fins-de-semana íamos sempre passear, o Tsí andava sempre connosco, ficamos
a conhecer perfeitamente Macau, a Ilha da Taipa e a Ilha de Coloane.
Também fomos várias vezes à China, em alguns desses passeio pelo interior da China chegamos a percorrer centenas de quilómetros.
Visitamos a casa do primeiro presidente da China, almoçamos em barcos, visitamos cidades enormes de que nem sei o nome, percorremos muito no interior da China graças ao Tsí.
Também fomos várias vezes à China, em alguns desses passeio pelo interior da China chegamos a percorrer centenas de quilómetros.
Visitamos a casa do primeiro presidente da China, almoçamos em barcos, visitamos cidades enormes de que nem sei o nome, percorremos muito no interior da China graças ao Tsí.
Quando
íamos passear para a China não podíamos levar o carro, tínhamos que passar a
fronteira a pé, no outro lado da fronteira, já na China era o Tsí quem se
encarregava de arranjar transporte, que era sempre numas carrinhas tipo Toyota
Hiace, era o Tsí quem negociava com o motorista o preço para nós os três.
Na
China sempre que chegávamos a uma cidade, bem podia olhar para todos os lados
que nós éramos os únicos Cidadãos Europeus.
Desde
que viemos embora de Macau nunca mais soube, nem ouvi mais falar
no Tsí.
Era por esta Porta do Cerco em Macau, que
passávamos sempre que íamos passear para a China.
Continuando com o relato da minha deslocação a Macau: uns
dias antes do nosso regresso a Portugal o Eng. Matos Guilherme combinou
encontrar-se comigo e com o Sr. Tavares depois do jantar, porque queria falar
connosco.
Acabamos por ir para o bar do Hotel Emperor onde eu estava hospedado, estivemos a conversar sobre os Elevadores e sobre muitos outros assuntos.
Ele pediu-nos desculpa por nos ter dado pouca atenção, porque teve milhares de assuntos para tratar por causa da inauguração, mas que nós tínhamos feito um bom trabalho e que até estava a pensar dar-nos um prémio.
Pediu para fazermos uma listagem de todas as horas extras que tínhamos trabalhado a mais, porque ia tentar compensar-nos e efectivamente cumpriu a promessa.
Ele pediu-nos desculpa por nos ter dado pouca atenção, porque teve milhares de assuntos para tratar por causa da inauguração, mas que nós tínhamos feito um bom trabalho e que até estava a pensar dar-nos um prémio.
Pediu para fazermos uma listagem de todas as horas extras que tínhamos trabalhado a mais, porque ia tentar compensar-nos e efectivamente cumpriu a promessa.
Durante a conversa, nenhum de nós tocou no assunto
sobre o porquê de não termos sido convidados para o jantar, mas com toda a
sinceridade digo que não fiquei com má impressão do Eng. Matos Guilherme, se
calhar não nos tinha convidado para o jantar por puro esquecimento, ou mesmo
por ter tido que tratar dos tais milhares de assuntos relacionados com a
preparação da inauguração das novas instalações da Efacec Oriente.
Carimbos da Republica Popular da China no meu
Passaporte de quando passava a fronteira de Macau para a China.
Continuando com o relato da minha deslocação a Macau: eu e o Sr. Tavares regressamos de Macau no mesmo dia.
Na viagem de regresso podia-mos ter vindo pela rota que faz Hong Kong, Bombaim, Londres, e tal como o Sr. Tavares eu também já poderia dizer que tinha estado na Índia.
Mas acabamos por vir directos de Hong Kong para Londres, mais tarde os dois colegas da Divisão de Transformadores da Efacec que estavam alojados no mesmo apartamento do Sr. Tavares, na viagem de regresso fizeram a rota Hong Kong, Bombaim, Londres.
Na viagem de regresso podia-mos ter vindo pela rota que faz Hong Kong, Bombaim, Londres, e tal como o Sr. Tavares eu também já poderia dizer que tinha estado na Índia.
Mas acabamos por vir directos de Hong Kong para Londres, mais tarde os dois colegas da Divisão de Transformadores da Efacec que estavam alojados no mesmo apartamento do Sr. Tavares, na viagem de regresso fizeram a rota Hong Kong, Bombaim, Londres.
Mas
eu e o Sr. Tavares fizemos a viagem de regresso pela mesma rota que tínhamos ido.
Viemos de Macau para Hong Kong no barco a jacto, depois de Hong Kong para Londres, viemos novamente num Boing 747 (Jumbo), da British Airways.
Viemos de Macau para Hong Kong no barco a jacto, depois de Hong Kong para Londres, viemos novamente num Boing 747 (Jumbo), da British Airways.
Em Londres ainda aconteceu uma cena engraçada com o Sr.
Tavares, engraçada para mim porque o Sr. Tavares não deve ter achado muita graça ao que lhe
aconteceu.
Foi assim, já estávamos dentro do Aeroporto, tínhamos passado para a zona dos voos domésticos, estávamos na sala de executiva, mas ainda faltavam algumas horas para os nossos voos.
O Sr. Tavares ia viajar de Londres para Lisboa, e eu de Londres para o Porto, para passar o tempo eu comecei a ler um livro, mas o Sr. Tavares resolveu ir até à zona franca comprar umas recordações para trazer.
Foi assim, já estávamos dentro do Aeroporto, tínhamos passado para a zona dos voos domésticos, estávamos na sala de executiva, mas ainda faltavam algumas horas para os nossos voos.
O Sr. Tavares ia viajar de Londres para Lisboa, e eu de Londres para o Porto, para passar o tempo eu comecei a ler um livro, mas o Sr. Tavares resolveu ir até à zona franca comprar umas recordações para trazer.
Passaram-se p'raí umas 2 horas quando ele me aparece
acompanhado por dois polícias, estava todo zangado comigo por ter passado tanto
tempo e eu não o ter ido procurar.
Conclusão: o que aconteceu foi que o Sr. Tavares se
tinha esquecido de levar os documentos de Identificação, e quando estava a
fazer uma compra numa loja da zona franca pediram-lhos, como ele
não os tinha, chamaram a policia, e claro como ele não falava Inglês foi um bocado complicado, mas depois lá o acompanharam até à sala onde eu estava
para ele se identificar, e mesmo sem nenhum de nós falar Inglês lá nos
safamos e terminou tudo bem.
Um Barco a Jacto parado junto à nova
ponte que vai de Macau para a Ilha da Taipa, quando me vim embora esta segunda
ponte ainda estava em construção.
Outro Barco a Jacto parado junto à nova ponte que vai de Macau para a Ilha da Taipa.
Esta segunda ponte entre Macau e a Ilha da Taipa tem o nome de Ponte da Amizade, quando estive em Macau em 1993 ainda estava em Construção, tem uma extensão de 4,7 Km, entrou ao serviço no ano de 1994.
Continuando com o relato da minha deslocação a Macau: despedi-me
do Sr. Tavares no Aeroporto de Londres, ele partiu antes de mim de Londres para
Lisboa, eu depois vim directo de Londres para o Porto.
Pouco tempo depois de termos regressado de Macau soube que o Sr. Tavares se tinha despedido da Efacec, e que tinha ido trabalhar na montagem de Elevadores para os Açores, para a empresa "J. M. Costa Dias".
Pouco tempo depois de termos regressado de Macau soube que o Sr. Tavares se tinha despedido da Efacec, e que tinha ido trabalhar na montagem de Elevadores para os Açores, para a empresa "J. M. Costa Dias".
Desde que me despedi em Londres do Sr. Tavares nunca
mais o vi, mas se já antes de ter estado com ele em Macau o considerava um grande
amigo, então a partir de Macau passei a considera-lo quase como um amigo de
infância.
Pronto também tenho que admitir que já conhecia o Sr.
Tavares desde 1971, desde os meus 16 anos.
Foi meu encarregado em muitas Instalações de Elevadores tanto no grande Porto como fora, em Barcelos, Braga, Viana do Castelo, Vale de Cambra etc.
Foi meu encarregado em muitas Instalações de Elevadores tanto no grande Porto como fora, em Barcelos, Braga, Viana do Castelo, Vale de Cambra etc.
Sobre a minha
estadia em Macau em conjunto com o Sr. Tavares e o Tsí, teria tanto a dizer mas como o texto já vai longo vou terminar por
aqui.
Mas acho que relatei as principais recordações que guardo do Sr. Tavares, e da nossa estadia em Macau, um grande abraço para ele, esteja ele onde estiver.
Mas acho que relatei as principais recordações que guardo do Sr. Tavares, e da nossa estadia em Macau, um grande abraço para ele, esteja ele onde estiver.
Como fui eu quem fiz a preparação dos Comandos para os Elevadores que instalamos nas novas Instalações da Efacec Oriente, vou pôr aqui uma fotografia de um dos Quadros de Comando Isostop, e uma fotografia dos Planos para a Instalação, para ficarem como recordação.
Um dos Quadros do Comando qcp-Isostop, com o regulador de velocidade Dinalift, da Loher, que foram montados no Edifício de Escritórios da Efacec
Oriente em Macau.
Ainda
tenho guardada em minha casa todos os Esquemas Eléctricos, e toda a documentação
da preparação para fabrico, e para ensaio, dos Comandos instalados nos elevadores da Efacec Oriente.
O Sr. Tavares era viciado em fotografia, tirou centenas de
fotografias de Hong Kong, de Macau, das Ilhas da Taipa e de
Coloane.
Então quando íamos passear para a China tirávamos centenas de fotografias, na China até tirávamos fotografias em locais proibidos se houvesse problema estava lá o Tsí, que resolvia logo o assunto.
Mas como a máquina era do Sr. Tavares, quando viemos embora ele levou os rolos todos para revelar e nunca cheguei a ver nenhuma.
Então quando íamos passear para a China tirávamos centenas de fotografias, na China até tirávamos fotografias em locais proibidos se houvesse problema estava lá o Tsí, que resolvia logo o assunto.
Mas como a máquina era do Sr. Tavares, quando viemos embora ele levou os rolos todos para revelar e nunca cheguei a ver nenhuma.
As únicas fotografias que atestam esta minha
passagem por terras do Oriente, são mesmo as do Jornal Infor da
Efacec que aqui coloquei.
Agradeço
ao Júlio Resende, que me facultou as cópias do Jornal Infor da
Efacec.
Fernando Almeida
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