Ano de 2015 - Um passeio até Bragança, Rio de
Onor e Miranda do Douro.
A
primeira vez que fui a Bragança foi na década de 1970, na altura
ainda tinha um Datsun 1200, fui ao serviço da Efacec resolver umas avarias que
estavam a acontecer nuns elevadores com Comandos QCP da Efacec.
Foi neste Datsun 1200 que fui pela primeira vez
até Bragança.
Ainda
me Lembro que saí de Valongo por volta das 5h00 da manhã, segui pela
estrada nacional até Amarante, depois segui pela antiga estrada do Marão que era uma autêntica floresta até Vila Real, (ainda
não existia o IP4).
Saí de Vila Real e continuei pela estrada nacional, por Murça, depois Mirandela e
finalmente cheguei a Bragança já na parte de tarde, comi uma sande num café, fui resolver o problema nos elevadores e voltei a arrancar para fazer o caminho
de volta, cheguei a casa a altas
horas da madrugada.
Conclusão antes de existir a A4 ir a Bragança resolver um problema num Elevador e regressar no mesmo dia, era quase uma missão impossível.
Conclusão antes de existir a A4 ir a Bragança resolver um problema num Elevador e regressar no mesmo dia, era quase uma missão impossível.
Este meu passeio até Bragança já não teve nada a ver com a que fiz na década de 1970, desta vez saímos de casa por volta das 10h00 entramos logo na auto-estrada A4 em Valongo, e quando dei por mim estava já a passar por esta belíssima obra de arte, que é o Viaduto da A4 sobre o Rio Corgo em Vila Real.
O
bonito viaduto da A4 sobre o Rio Corgo em Vila Real.
Foi a
primeira vez passei por este Viaduto, antes o IP4 passava pelo lado
esquerdo de Vila Real, agora a A4 passa pelo lado direito,
parei numa estação de serviço próximo de Mirandela para tomar café, e eram 12h00 quando cheguei a Bragança.
Nunca
tinha visitado a cidade de Bragança como turista.
A
entrar na Rotunda da Entrada Sul de Bragança.
Bragança é
uma cidade muito bonita para visitar, tem bonitos edifícios e muitas ruas
destinadas só a peões.
Muitas das ruas de Bragança são empedradas com Granito, mas o que me
chamou mais a atenção é que quase todas as ruas estão enfeitadas com enormes vasos vasos
com variados tipos de flores.
Cidade de Bragança, numa calçada em granito junto de um dos imensos
vasos com variados tipos de flores.
Praça da Sé, as ruas da parte central da
cidade são quase todas empedradas em granito, e são enfeitadas com grandes
vasos floridos.
..........
Bragança, um
dos muitos jardins que existem na cidade.
Monumentos
na Cidade de Bragança, numa rua empedrada com granito vamos a caminho
do Castelo de Bragança.
Noutra rua também empedrada com granito, vamos a caminho do Castelo de Bragança.
Ainda
na mesma rua empedrada com granito a caminho do Castelo de Bragança, os
jardins e as árvores já pertencem ao Castelo.
Agora estamos mesmo a chegar à porta de entrada do Castelo de Bragança.
No
interior das Muralhas do Castelo de Bragança.
Muralhas do Castelo
de Bragança, e algumas das habitações que existem no interior das
Muralhas.
No
interior das Muralhas do Castelo de Bragança, já com cara de cansados.
Muralhas do Castelo
de Bragança, e algumas habitações que existem no seu interior.
Uma antiga fotografia das muralhas do Castelo de Bragança.
No
interior das Muralhas do Castelo de Bragança.
A
entrada do Torreão que existe no interior das Muralhas do Castelo
de Bragança.
No
interior deste Torreão do Castelo de Bragança existe existe um Museu
Militar, onde estão expostas armas, utensílios, mobiliário e
historial desde o início da existência de Portugal.
Na
entrada da Torre do Castelo de Bragança, não resisti a tirar uma fotografia a esta Espanhola que me acompanhou durante toda a
viagem.
Uma antiga fotografia da torre do Castelo de Bragança.
Passamos
o primeiro dia todo a passear por Bragança, no dia seguinte bem cedinho
tomámos o pequeno almoço e arrancamos a caminho de Rio de Onor.
Quando
passamos na bonita localidade de Varge, que é atravessada por um
rio, paramos para tomar café e andamos por ali a passear, o rio talvez por ter
muitas presas de água, está cheio de plantas aquáticas, voltamos a arrancar a
caminho de Rio de Onor.
A
bonita localidade de Varge com o seu Rio cheio de plantas aquáticas,
onde paramos no café que se vê na margem esquerda do rio, para tomar café.
Chegamos
a Rio de Onor.
Na
entrada de Rio de Onor.
Parei
o carro e percorremos a pé primeiro a parte Portuguesa, depois encontramos umas
Senhoras Espanholas que quase nos obrigaram a visitar o lado Espanhol,
existe mesmo uma fronteira onde está perfeitamente explicado onde termina a
parte Portuguesa e começa a parte Espanhola.
Na
entrada de Rio de Onor, junto da placa com a indicação
para Espanha, por onde depois acabamos por seguir a caminho
de Miranda do Douro.
Acabamos
por travar conhecimento com o Presidente da Junta de Freguesia de Rio de Onor, que nos
contou a história da sua terra desde a pré-história até à actualidade, fomos
com ele até ao café da comunidade tomar um sumo e comprar o livro escrito pelo
dr. Fernando Costa, professor da Faculdade de Letras da Universidade
do Porto, que narra toda a história sobre Rio de Onor e as suas
gentes.
É
este o livro escrito pelo Dr. Fernando Costa, que narra a história
sobre Rio de Onor e das suas gentes.
Na frente da Igreja de Rio de Onor.
A Igreja
de Rio de Onor.
Ruas
de Rio de Onor.
A
Aldeia de Rio de Onor em tempos passados foi dividida em duas, tem uma
parte Portuguesa e uma Espanhola, existe uma fronteira com
indicação de onde acaba a parte Portuguesa e começa a
parte Espanhola, atravessei aqui em Rio de Onor a primeira das
três vezes a fronteira, para visitar a parte Espanhola da Aldeia.
Saímos
de Rio de Onor a caminho de Miranda do Douro, foi-me
aconselhado atravessar o Rio Onor entrar
em Espanha ir sempre em direcção a Zamora, que depois apareceria
a indicação Miranda do Douro.
Foi
esta a direcção que tomamos com destino a Miranda do
Douro passando por Espanha.
Lá
segui então a caminho de Miranda do Douro, passado algum tempo cruzei pela
segunda vez a fronteira de Portugal para Espanha, passei pelo
meio de algumas localidades Espanholas e fui sempre na direcção
de Zamora, estava já perto, quando apareceu a indicação para virar
para Miranda do Douro, pronto já não foi desta que fui ver o original do
célebre tratado de Zamora.
Passados
alguns Km voltei a cruzar a fronteira pela terceira vez, agora
de Espanha para Portugal, e lá continuei até que finalmente
chegamos a Miranda do Douro.
Finalmente
chegamos a Miranda do Douro.
Já
devo ter ido a Miranda do Douro para cima de uma dezena de vezes, mas
fui sempre por causa dos Elevadores da Barragem, esta foi a primeira vez que
visitei Miranda do Douro como turista e não fui visitar a Barragem fica
para outra vez.
A
muralha que rodeia a parte antiga de Miranda do Douro.
Almoçamos no mesmo restaurante no interior das Muralhas, onde almoçava quando ia trabalhar para a Barragem.
No interior da muralha que rodeia a parte antiga de Miranda do Douro, existem bonitos
edifícios e são quase todos pintados de branco.
A
Catedral de Miranda do Douro, fica no interior da Muralha.
Nas
traseiras da Catedral de Miranda do Douro existe um belíssimo jardim,
e estas bonitas colunatas.
Um
barco vindo de Espanha a chegar à Barragem de Miranda do Douro,
a viagem de barco pelo Douro Internacional termina aqui em Miranda porque esta
barragem não tem eclusa de navegação.
A Barragem
de Miranda do Douro.
Esta Barragem
de Miranda do Douro tem um desnível muito grande entre a parte Nascente, e
a parte Poente, talvez por isso é que não tem eclusa de navegação.
E
como costumo dizer prontus, se alguém se deu ao trabalho de ler este relato sobre esta
nossa incursão pelo Nordeste
Transmontano, espero que tenha gostado.
Fernando
Almeida
Bonito, gostei.
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