domingo, 30 de maio de 2021

 Uma descida do Rio Douro feito por um técnico de elevadores.



 Quando eu, enquanto técnico de elevadores, faço um passeio de barco pelo rio, como costumo dizer, vou com um olho no rio, e com o outro fixo na margem, para ver os edifícios que fui conhecendo ao longo dos anos, por causa dos elevadores. 

 Nesta publicação vou fazer a simulação de uma descida do Rio Douro, desde a marina de Medas em Gondomar, até ao parque da cidade do Porto.

 A Marina de Medas onde tenho ancorado o Caravelle, em que vou fazer a descida do rio. 












 No dia da viagem cheguei cedo à marina, atestei o caravelle e bora lá, comecei a fazer a descida do Douro.

 Passado algum tempo comecei a ver ao longe a barragem de Crestuma Lever, que me trás muitas recordações por causa dos elevadores.



 Já estive mais de uma dezena de vezes nesta barragem de Crestuma-Lever, sempre por causa dos Elevadores.

 Posso mesmo dizer que conheço esta barragem desde o inicio da sua construção, ainda me lembro do primeiro desvio no rio, para dar inicio à sua construção.



 De origem os elevadores da barragem eram da Efacec, com comandos QCN.



 Acompanhei esta montagem, ainda me lembro dos display's de posição, que indicavam a cota do piso relativamente ao nível do mar.

 Anos mais tarde, o elevador principal por onde descem os mergulhadores, e as equipas de trabalho quando algum dos grupos geradores entra em paragem para manutenção, foi modernizado pela Schindler.

 Também acompanhei esta modernização, o técnico desta obra foi o Filipe de Valongo.



 Nessa altura foi montado um comando sx da Schindler, com vvvf, Variodyn.

 Mais tarde também outros elevadores foram modernizados, e foram montados comandos cpu da Efacec, o técnico desta obra foi o Zé Laranjeira.

 Conheço todas as barragens do Rio Douro, e de mais algumas noutros rios, mas esta é a única barragem que conheço que têm grupos geradores horizontais. 

 Uma das minhas idas à barragem coincidiu com a paragem de um dos grupos geradores para manutenção periódica, pedi para visitar a câmara do grupo.

 Quando atravessei a porta blindada que dá acesso à câmara do Gerador, fiquei de boca aberta, nunca tinha visto uma coisa assim, senti-me como se estive-se dentro de um enorme túmulo, que estava selado por duas comportas gigantes, uma a montante do rio que estava a suportar milhões de metros cúbicos de água, toda a bacia da barragem, e outra enorme comporta que vedava o rio a jusante.



 É assim o desenho da câmara dos Grupos Geradores da barragem de Crestuma-Lever, esta barragem tem 3 grupos Geradores Horizontais.

 Como podemos ver no desenho acima, as câmaras dos grupos geradores de Crestuma parecem túmulos gigantes onde está encerrado um submarino, que é o grupo gerador representado a vermelho, que quando as comportas estão abertas passa toda a sua vida dentro de água.





 Continuei a descer o rio, até que entrei na eclusa de navegação da barragem.

 Espera-mos até que chegou um barco de cruzeiro vindo da Régua, e só aí é que foram fechadas as portas a montante do rio, depois a água começou a descer até atingir o nível do rio a jusante, e finalmente as portas da frente da eclusa abriram e lá fomos rio abaixo de cabelos ao vento.



 A eclusa de navegação da barragem de Crestuma.







 O tabuleiro da barragem de Crestuma visto do lado de Gaia, este tabuleiro está destinado à circulação rodoviária.





 A barragem de Crestuma, agora visto da estrada marginal do lado de Gondomar.

 Continuei a descer o rio, e antes de chegar à Marina do Freixo passei pelo edifício da Concórdia, que me trás muitas recordações.





 O edifício da Concórdia, já estive neste edifício dezenas de vezes, sempre por causa dos elevadores.






 O edifício da Concórdia tem 8 elevadores Schindler, modelo Eurolift.


 Este edifício da Concórdia tráz-me mesmo muitas recordações, lembro-me das dezenas de vezes que subi escadas acima carregado com a mala da ferramenta numa mão, e com o computador às costas, até lá acima à casa de máquinas dos elevadores.

 Sempre que passo por este edifício da Concórdia lembro-me do Zé Santos, e do irmão o Manel, que montaram os elevadores.



 Aqui neste local na margem direita do rio, em frente ao edifício da Concórdia começa um passadiço que gosto muito de percorrer.



 O passadiço junto ao edifício da Concórdia.



 Logo a seguir ao edifício da Concórdia ficam as Moagens Harmonia, onde também já fui muitas vezes, sempre por causa dos elevadores que são da Efacec.

 Continuei a descer o rio, e logo à frente das moagens Harmonia passamos pelo Palácio do Freixo.



 Também já estive várias vezes no Palácio do Freixo, por causa dos elevadores que são da Kone, modelo monospace, sem casa de máquinas.



 O Palácio do Freixo.



 O Palácio do Freixo é agora a Pousada do Porto, e pertence às Pousadas de Portugal.

 Na parte superior desta fotografia vemos o pilar e os cabos de suspensão da ponte sobre a Via de Cintura Interna, e mais acima vemos o Estádio do Dragão, onde também já estive muitas dezenas vezes, por causa dos 11 elevadores Schindler Eurolift. 



 Nesta fotografia vemos como era noutros tempos o Palácio do Freixo, e as Moagens Harmonia. 



 Como era noutros tempos Palácio do Freixo.

 Continuei a descer o rio, e logo à frente do Palácio do Freixo cheguei à Marina do Freixo.

 Fizemos a primeira paragem aqui na Marina do Freixo, para tomar café. 

 Saímos da Marina do Freixo, continuamos a descer o rio em direcção à foz, e logo à frente passamos pela Ponte do Freixo. 



 A Ponte do Freixo é a primeira das seis pontes, que fazem a ligação entre a cidade do Porto e Vila Nova de Gaia. 



 A Ponte do Freixo é uma ponte rodoviária, faz parte da Via de Cintura Interna do Porto, na sua ligação Norte-Sul, pela Auto-Estrada A1



 A Ponte do Freixo vista da estrada marginal do Porto, no lado esquerdo vemos a Marina, o Palácio do Freixo, e o Edifício da Concórdia.

 Passando a ponte do Freixo, e continuando a descer o rio, logo à frente passamos pela Ponte de São João, que é a segunda das seis pontes que fazem a ligação entre o Porto e Vila Nova de Gaia.




 A Ponte de São João é uma ponte ferroviária, está destinada à passagem de Comboios na ligação Norte-Sul, é por onde passa o Comboio Alfa Pendular. 





 O tabuleiro da Ponte de São João visto do lado de Gaia, podemos ver a Igreja e o Colégio dos Salesianos, que eram o antigo Real Colégio dos Órfãos do Porto, criado no ano de 1651.










 Nunca passei por esta Ponte de São João, no tempo em que ia trabalhar para Lisboa, e foram muitas dezenas de vezes esta ponte ainda não existia, fui sempre pela velhinha Ponte de Dona Maria Pia. 



 Ainda a Ponte de São João, mas agora vista da estrada marginal do Porto, esta ponte foi projectada pelo Eng. Edgar Cardoso, já assisti a uma entrevista onde disse que a ideia do desenho dos pilares lhe surgiu depois de os ter esculpido numa cenoura.



 Continuando a descer o rio no sentido da foz, e agora podemos três pontes seguidas, a Ponte de São João, a Ponte de Dona Maria Pia, e lá mais ao fundo a Ponte do Infante.

 Depois de passar a Ponte de São João aparece-nos Ponte de Dona Maria Pia, que é a terceira das seis pontes que fazem a ligação entre a cidade do Porto e a cidade de Vila Nova de Gaia.


 Antes de existir a Ponte de São João era por esta Ponte de Dona Maria Pia, que passava todo o trânsito ferroviário Norte-Sul, actualmente está desactivada. 

 Passei dezenas de vezes de comboio por esta ponte, ficava sempre com algum receio ao fazer a travessia, a ponte era muito estreita, rangia muito, parecia que em todas as passagens do comboio se soltavam alguns cravos, o comboio passava tão devagar que dava para sair e acompanhá-lo a pé, a maioria das pessoas entrava e saía do comboio na estação de General Torres em Gaia.

 Esta ponte está considerada como uma das grandes obras do Eng. Gustave Eiffel, foi inaugurada no dia 4 de Novembro de 1877 pelo Rei D. Luís I acompanhado pela Rainha Dona Maria Pia, e pelos príncipes Dom Carlos e Dom Afonso.

 Na inauguração desta Ponte de Dona Maria Pia estiveram presentes o próprio Eng. Gustave Eiffel, e todos os Eng. Portugueses que estiveram envolvidos na construção.

 Agora vou pôr algumas fotografias antigas da Ponte de Dona Maria, são de várias fontes que indico.



 O início da construção da ponte Maria Pia, lá em cima vemos a Igreja e o antigo Collégio dos Orphãos que nesta altura estava em ruínas. 



 Agora vemos a ponte Maria Pia quase concluída. 



 A ponte Maria Pia já concluída vista do lado de Gaia, em cima vemos o Collégio dos Orphãos, que nesta altura ainda estava em ruínas. 



 Um grupo de pessoas a apanhar o barco, para fazer a travessia da marginal de Gaia para o lado do Porto, ao fundo vemos a Ponte Maria Pia já concluída. 



 A Ponte Maria Pia  vista das Fontainhas. 



 Um comboio a vapor a atravessar Ponte Maria Pia no sentido do Porto para Gaia, lá em cima vemos a Igreja e o antigo Collégio dos Orphãos. 



 A Ponte Maria Pia vista do ramal da Alfândega, da zona das Fontainhas, vemos um comboio a Vapor a atravessar a ponte no sentido de Gaia para o Porto. 



 A ponte Maria Pia vista das Fontainhas, vemos um comboio a vapor a atravessar a ponte no sentido de Gaia para o Porto. 



 A Ponte Maria Pia vista de Gaia, lá em cima vemos a Igreja e o antigo Collégio dos Orphãos.



 Um comboio a sair do túnel que passa por baixo do antigo Real Collégio dos Orphãos do Porto



 O tabuleiro da Ponte Maria Pia visto de Gaia, nesta altura o antigo Real Collégio dos Orphãos estava completamente em ruínas, nem telhado tinha. 



 Comboio a vapor a atravessar a Ponte Maria Pia no sentido do Porto para Gaia. 



 Comboio a vapor a atravessar a ponte Maria Pia no sentido de Gaia para o Porto. 



 Comboio a vapor a atravessar a Ponte Maria Pia, no sentido de Gaia para o Porto. 



 O comboio Foguete a atravessar a Ponte Maria Pia no sentido de Gaia para o Porto. 



 O comboio Foguete a atravessar ponte Maria Pia. 



 Outro comboio Foguete a atravessar ponte Maria Pia. 



 O famoso Comboio Foguete.



 Um comboio puxado por duas máquinas eléctricas a atravessar a Ponte Maria Pia.





 O antigo Collégio dos Orphãos criado no ano de 1651, foi restaurado, e agora é o Colégio dos Salesianos.



 O Colégio dos Salesianos.





 A Ponte Maria Pia e o Colégio dos Salesianos.



 Olhando para o aspecto frágil da Ponte Maria Pia, e vendo a largura do tabuleiro dá para entender por que é que muita gente preferia ir apanhar o comboio à estação de General Torres em Gaia, e não arriscava fazer a travessia por esta ponte. 

 A Ponte Maria Pia num dia de nevoeiro. 



 A Ponte Maria Pia vista da marginal de Vila Nova de Gaia.

 Continuei a descer o rio, e passando a Ponte Maria Pia, logo à frente fica a Ponte do Infante, que é a quarta das seis pontes, que fazem a ligação entre a cidade do Porto, e a cidade de Gaia.

 A Ponte do Infante é a mais recente das seis pontes, é uma ponte rodoviária, faz a ligação à cota mais alta entre a cidade do Porto, e a cidade de Gaia.



 A Ponte do Infante.

 O tabuleiro da Ponte do Infante.

 A Ponte do Infante vista do lado do Porto.



 A Ponte do Infante. 

 Continuei a descer o rio, e passando a ponte do Infante chegamos à Ponte Luíz I, que é a quinta das seis pontes que fazem a ligação entre a cidade do Porto, e a cidade de Gaia. 

 A Ponte Luíz I tem dois tabuleiros.

 O tabuleiro superior da Ponte Luís I visto do lado de Gaia.

 Actualmente este tabuleiro superior está destinado à passagem do Metro do Porto, na ligação desde o Hospital de São João até Santo Ovideo em Gaia, e à travessia de peões.

 Quando tenho que ir ao Corte Inglês de Gaia, vou sempre a pé, e faço sempre a travessia por este tabuleiro superior da Ponte Luiz I.



 Uma composição do Metro do Porto, a atravessar o tabuleiro da ponte no sentido do Porto para Gaia.



 Uma composição do Metro do Porto, agora a atravessar o tabuleiro da ponte, no sentido de Gaia para o Porto.

 Agora vou pôr algumas fotografias antigas do tabuleiro superior da Ponte Luíz I, são de várias origens que indico. 



 O tabuleiro superior da Ponte Luíz I, foi inaugurado no dia 1 de Novembro de 1886, e no dia seguinte começou a ser cobrada portagem, nesta fotografia ainda podemos ver as casas da portagem na entrada da ponte. 



 O tabuleiro superior da Ponte Luiz I visto do lado do Porto, vemos as casas da Portagem na entrada da ponte. 



 O tabuleiro superior da Ponte Luís I, visto de Gaia para o Porto.

 No lado esquerdo em cima vemos os Edifícios da Sé, no tempo em que esta fotografia foi tirada já circulavam na ponte os Carros Eléctricos, para fazer a ligação entre a parte alta do Porto e a de Gaia. 



 O tabuleiro superior da Ponte Luís I, com vista de Gaia para o Porto, vemos os Edifícios da Sé, a Torre dos Clérigos e a zona da Ribeira. 



  O tabuleiro superior da Ponte Luís I, visto do Porto para Gaia, no lado esquerdo vemos o Mosteiro da Serra do Pilar, e ainda conseguimos ver um bocado da Ribeira de Gaia. 



 O tabuleiro superior da Ponte Luís I, ainda no tempo da casa da portagem na entrada da ponte, vemos um eléctrico a atravessar a ponte, vai no sentido do Porto para Santo Ovídeo em Gaia. 



 O tabuleiro superior da Ponte Luís I, fotografia tirada do Porto com vista para Gaia. 



 Um Volkswagen Carocha a atravessar o tabuleiro superior da Ponte Luís I, e vemos muita gente a atravessar a ponte nos dois sentidos. 



 Quando o tabuleiro superior da Ponte Luís I foi inaugurado, ainda não estava concluída a Avenida da República em Gaia. 



 Nesta fotografia podemos ver com mais pormenor que quando o tabuleiro superior da Ponte Luís I foi inaugurado, ainda não estava concluída a Avenida da República em Gaia.

 E agora vou mostrar o tabuleiro inferior da Ponte Luís I.



 tabuleiro Inferior da Ponte Luís I, visto do lado de Gaia para o Porto, este tabuleiro está destinado à circulação rodoviária, entre a zona ribeirinha do Porto com a de Gaia, e à circulação de peões pelos passeios laterais.


 A Ponte Luís I com os seus 2 tabuleiros.



 A Ponte Luís I, num final de tarde com a iluminação ligada.




 A beleza da Ponte Luíz I, com iluminação nocturna.



 A Ponte Luís I com a iluminação ligada.



 A entrada no tabuleiro Inferior da Ponte Luís I, visto do lado do Porto, no lado direito vemos os pilares da antiga Ponte Pênsil, que foram deixados para recordação.  



 A entrada do tabuleiro inferior da Ponte Luís I, no lado direito vemos os pilares da antiga Ponte Pênsil.  



 O tabuleiro inferior da Ponte Luís I, e os pilares da antiga Ponte Pênsil. 

 Agora vou pôr algumas fotografias antigas do tabuleiro inferior da Ponte Luíz I, são de várias origens que indico. 



 Nesta fotografia tirada da margem de Gaia, vemos o arco e o tabuleiro superior da Ponte Luíz I ainda em construção, nesta altura ainda não tinha sido iniciada a construção do tabuleiro inferior, e vemos a ponte Pênsil ainda em utilização. 



 Outra fotografia onde vemos o arco e o tabuleiro superior da Ponte Luíz I ainda em construção, nesta altura como podemos ver a ponte Pênsil ainda estava ao serviço. 



 Outra fotografia onde vemos o arco e o tabuleiro superior da Ponte Luíz I ainda em construção, nesta altura como podemos ver a ponte Pênsil ainda estava ao serviço. 



 Fotografia tirada na marginal de Gaia, onde vemos os dois tabuleiros da Ponte Luíz I já concluídos, e vemos que a ponte Pênsil já tinha sido desmontada. 



 Nesta fotografia tirada na Ribeira do Porto vemos os dois tabuleiros da Ponte Luíz I já concluídos, e vemos que a ponte Pênsil já tinha sido desmontada. 



 Nesta fotografia também tirada na Ribeira do Porto, vemos os dois tabuleiros da Ponte Luíz I já concluídos, a Ponte Pênsil já tinha sido desmontada, mas conforme podemos ver neste tempo ainda existiam barcos a fazer o transporte de pessoas entre as duas margens. 



 Como era, e como está hoje a entrada do tabuleiro inferior da Ponte Luíz I, vista do lado do Porto. 



 Nesta fotografia tirada na entrada do tabuleiro inferior da Ponte Luíz I, no lado do Porto, vemos a sair da ponte um carro de bois carregado com uma pipa de vinho. 



 Fotografia tirada na Ribeira do Porto, onde vemos a altura que água atingiu relativamente ao tabuleiro inferior da Ponte Luíz I, nas cheias de 1909. 



 Nesta fotografia vemos a altura que água atingiu na Ribeira do Porto nas cheias de 1909, vemos em cima do tabuleiro superior da Ponte Luíz I, muita gente a ver as cheias. 



 Fotografia tirada da marginal de Gaia, onde vemos a altura que água atingiu relativamente ao tabuleiro inferior da Ponte Luíz I, nas cheias de 1909.

 Mas a ponte Luíz I, ainda coexistiu com a Ponte Pênsil.

 E no meu entender, Ponte Pênsil nunca deveria ter sido desmontada, se ainda existisse hoje, além de ser uma grande atracção turística, seria de grande utilidade, pois o tabuleiro inferior da Ponte Luiz I podia ser libertado do trânsito pedonal. 



 Como podemos verificar nesta fotografia a ponte Luíz I, ainda coexistiu com a ponte Pênsil. 



 No lado esquerdo vemos o início da construção do arco de sustentação do tabuleiro superior da Ponte Luíz I, a construção do tabuleiro inferior ainda não tinha sido iniciada,  no lado direito vemos a Ponte Pênsil ainda em utilização. 



 A Ponte Pênsil - Dona Maria II ainda em utilização, podemos ver várias pessoas a fazer a travessia do tabuleiro. 

 Agora vou pôr algumas fotografias e gravuras da antiga Ponte Pênsil, são de várias origens que indico. 



 Fotografia da antiga Ponte Pênsil, vista do lado de Gaia. 



 Uma gravura da antiga Ponte Pênsil, vista do lado de Gaia. 



 Gravura da Ponte Pênsil, ponte que se manteve no activo durante 45 anos, entrou ao serviço no ano de 1842 e infelizmente foi desmontada no ano de 1887. 



 O Porto no tempo da Ponte Pênsil. 



 O Porto no tempo da Ponte Pênsil. 



 O Porto no tempo da Ponte Pênsil. 



 O Porto no tempo da Ponte Pênsil.

 O Porto no tempo da Ponte Pênsil.



 O Porto no tempo da Ponte Pênsil.



 O Porto no tempo da Ponte Pênsil.



 O Porto no tempo da Ponte Pênsil. 



 O Porto no tempo da Ponte Pênsil. 



 O Porto no tempo da Ponte Pênsil. 



 O Porto no tempo da Ponte Pênsil. 



 O Porto no tempo da Ponte Pênsil. 



 O Porto no tempo da Ponte Pênsil. 



 O Porto no tempo da Ponte Pênsil. 



 Depois da desmontagem da Ponte Pênsil os pilares começaram a ficar degradados.



 Mas felizmente os pilares da antiga Ponte Pênsil foram restaurados, e hoje são um ponto de atracção da cidade do Porto.

 Mas muito antes da Ponte Pênsil, também aqui na ribeira existiu uma outra ponte, era a Ponte das Barcas. 



 Ponte das Barcas foi construída no início do Século XIX, e acabou por ficar celebre devido a uma grande tragédia. 



 A Ponte das Barcas era constituída por um estrado de madeira que estava assente em cima de várias dezenas de barcaças, esta ponte tinha um engenhoso sistema que permitia sua abertura, para dar passagem aos barcos que subiam o rio.



 Como era o Porto no tempo da Ponte das Barcas.



 O Porto no tempo da Ponte das Barcas. 

 A Ponte das Barcas ficou celebre devido a um trágico acontecimento, que ficou conhecido para a história como  A Tragédia da Ponte das Barcas. 





 A tragédia da Ponte das Barcas aconteceu no dia 29 de Março de 1809, durante a II Invasão Francesa, que foi comandada pelo General Soult. 



 A tragédia da Ponte das Barcas onde terão morrido mais de quatro mil pessoas afogadas, aconteceu quando a população do Porto, em pânico, para fugir à fúria das tropas francesas, tentava atravessar da marginal do Porto para Gaia pela ponte, esta não aguentou com tamanho peso, e afundou no Rio Douro.  



 Na Ribeira do Porto, mesmo em frente ao local onde existiu a Ponte das Barcas, foi erigido um monumento evocativo à tragédia que aqui aconteceu.



 monumento evocativo à tragédia da Ponte das Barcas, na Ribeira do Porto. 



 O painel evocativo à tragédia da Ponte das Barcas.  



 A tela original da tragédia da Ponte das Barcas, encontra-se num altar na Igreja de São José das Taipas, no Jardim do Carregal. 



 É nesta Igreja de São José das Taipas no Jardim do Carregal, que se encontra a tela original evocativa da tragédia da Ponte das Barcas. 

 Mas agora continuando a viagem pelo rio, passando a Ponte Luiz I, chegamos ao Cais da ribeira.



 O cais da Ribeira, lá em cima vemos a Sé do Porto, e bem destacado a sair do interior dos prédios a estrutura do elevador da Lada, que tantas recordações me trás.



 O Cais da Ribeira do Porto visto da marginal de Gaia, lá em cima vemos a Sé do Porto, e a estrutura do elevador da Lada.








 A estrutura do elevador da Lada, vemos a Cabina do parada no piso superior, a casa de máquinas e o passadiço do piso superior. 




 O elevador da Lada na Praça da Ribeira.

  Tenho um grande carinho por este Elevador, foi um projecto da autoria do Eng. Miguel Martins da Efacec.

 Este projecto tem uma característica muito especial que nunca vi em nenhum elevador, é que a cabina tem suspensão directa de 1/1, mas o contrapeso tem suspensão diferencial de 2/1, as portas são a 180 graus, e o contrapeso trabalha por baixo da porta do piso superior.



 O projecto do elevador panorâmico da Lada na Ribeira do Porto, é do ano de 1994.



 De origem o elevador tinha uma máquina RXX de engrenagem, com senfim e roda de coroa, da Efacec.







 De origem o elevador tinha um comando Multi-Mic, com regulação de velocidade Revac, também tudo de fabricação Efacec, mas entretanto o comando já foi substituído.



 Eram estes os esquemas eléctricos do primitivo comando Multi-Mic do elevador panorâmico da Lada.

 Digo que tenho muito carinho por este elevador porque acompanhei a sua montagem até ao dia da sua inauguração.

 Este elevador teve a honra de ser inaugurado pelo então Presidente da Republica, o Dr. Mário Soares, durante uma presidência aberta que fez ao Porto.

 Ainda me lembro que no dia anterior à inauguração eu e o Zé Crespo, ficamos a trabalhar pela noite dentro para que tudo estivesse pronto para a inauguração, até andamos em cima dos telhados a limpar os vidros da cabina do elevador que estavam muito sujos e embaciados, devido à proximidade do Mar.



 O Jornal o Comércio do Porto dedicou uma página inteira à presidência aberta, onde o Dr. Mário Soares acompanhado do presidente da Câmara da Porto, Dr. Fernando Gomes, inaugurou o elevador da Lada.

 Eu tive a honra de acompanhar a inauguração, e até cumprimentei o Dr. Mário Soares.





 Mas entretanto o comando deste elevador da Lada foi envelhecendo, e começou a dar muitas avarias, acabou por ser substituído por um novo comando CPU, com VVVF, também da Efacec. 

 Também acompanhei esta modernização, o técnico da obra foi o Abel de Guimarães.



 Mais tarde também a máquina do elevador da Lada foi substituída, e foi montada uma nova máquina planetária de alta eficiência da Schindler.

 Quem fez a substituição desta máquina foi o Miguel Martins das Medas, e foi a última vez que estive na casa de máquinas deste elevador da Lada.





 A estrutura do elevador da Lada tem mais de 40 metros de altura.

 Mas agora vou continuar com o meu passeio de barco, porque senão nunca mais chego ao Castelo do Queijo.



 Ainda estou a passar na zona da Ribeira do Porto.

 Lá em cima vemos a Igreja e os edifícios da Sé do Porto, e bem destacado a sair de dentro dos prédios coloridos da ribeira vemos a estrutura do elevador panorâmico da Lada.



 A Ribeira do Porto à noite.

 A seguir vou pôr duas fotografias antigas da zona da Ribeira do Porto vista de Gaia.



 A Ribeira do Porto, vista da marginal de Gaia.



 A Ribeira do Porto, vista da marginal de Gaia.

 Podemos ver a azáfama que existia na altura no Cais de Gaia, devido ao embarque e desembarque dos barris do Vinho do Porto, que eram trazidos das vinhas do Douro pelos barcos rabelo.

 Neste tempo ainda vinham até aqui enormes barcos à vela fazer cargas e descargas, nesta fotografia vemos lá em cima a Igreja, e os edifícios envolventes da Sé do Porto.



 Na Praça da Ribeira, temos o Pestana Porto Hotel que também conheço por causa dos elevadores, do tempo em que era o André Vieira que fazia lá a manutenção.



 A Praça da Ribeira, vista do rio.



 A parte central da Praça da Ribeira.

 Agora vou pôr algumas fotografias, são do tempo em que os carros de bois ainda vinham até aqui ao Cais da Ribeira, fazer a carga e descarga das mercadorias, que até aqui eram trazidas de barco, para abastecer a cidade do Porto. 



 A Praça da Ribeira no tempo em que os carros de bois vinham até aqui fazer cargas e descargas.



 A Praça da Ribeira no tempo em que os carros de bois vinham até aqui fazer cargas e descargas. 



 A Praça da Ribeira no tempo em que os carros de bois vinham até aqui fazer cargas e descargas.



 A Praça da Ribeira no tempo em que os carros de bois vinham até aqui fazer cargas e descargas.



 O Cais da Ribeira no tempo em que os carros de bois vinham até aqui fazer cargas e descargas. 



 O Cais da Ribeira no tempo em que os carros de bois vinham até aqui fazer cargas e descargas.



 A Praça da Ribeira no tempo em que os carros de bois vinham até aqui fazer cargas e descargas.



 Actualmente a Ribeira do Porto também é muito movimentada, mas agora os barcos que aqui param são outros, são mais para recreio.

 Agora vou pôr algumas fotografias antigas onde vemos como era a Ribeira do Porto noutros tempos.



 Como era a Ribeira do Porto noutros tempos.



 Como era a Ribeira do Porto noutros tempos. 



 Como era a Ribeira do Porto noutros tempos. 



 Como era a Ribeira do Porto noutros tempos.



 Como era a Ribeira do Porto noutros tempos.



 Como era a Ribeira do Porto noutros tempos.



 Como era a Ribeira do Porto noutros tempos.



 Como era a Ribeira do Porto noutros tempos.



 Gravura onde vemos como era a Ribeira do Porto noutros tempos.



 Nesta gravura vemos como era a Ribeira do Porto noutros tempos.

 Agora vou deixar a Ribeira, e vou continuar a descer o Rio Douro a caminho do Castelo do Queijo.



 A Ribeira do Porto vista do rio.



 Logo à frente da Praça da Ribeira aparece a Igreja de São Francisco, por trás da Igreja conseguimos ver a cúpula do Palácio da Bolsa.



 A Igreja de São Francisco vista com iluminação nocturna.



 Gosto de visitar a Igreja de São Francisco e de descer até às Catacumbas.

 O interior da Igreja de São Francisco.



 Antiga fotografia da Igreja de São Francisco. 



 Antiga fotografia da Igreja de São Francisco. 



 As catacumbas da Igreja de São Francisco. 



 As catacumbas da Igreja de São Francisco. 

 Agora continuo a seguir pelo rio abaixo, e logo à frente da Igreja de São Francisco aparece edifício da Alfândega do Porto, que conheço muito bem.



 O edifício da Alfândega do Porto.



 O edifício da Alfândega do Porto, visto do rio à noite, lá em cima à esquerda vemos o Palácio das Sereias.

 Sempre que vou ao edifício da Alfândega, recordo-me do tempo em que ainda trabalhava como técnico de manutenção de elevadores da Efacec, na década de 1970, nessa altura ia muitas vezes ao edifício da Alfândega resolver avarias nos elevadores.

 E tenho que confessar que na década de 1970 andar pelas caves, e pelos sótãos do edifício da Alfândega metia medo, só se ouviam ruídos fantasmagóricos, estava sempre à espera que me aparecesse algum fantasma.

 Actualmente até dá gosto visitar o edifício da Alfândega do Porto, já não tem nada a ver com o tempo em que eu ia lá na década de 1970.



 O edifício da Alfândega do Porto.



 No edifício da Alfândega do Porto ainda existem alguns guindastes, do tempo em que os barcos vinham até aqui carregar e descarregar mercadorias, para serem desalfandegadas, actualmente este edifício já não funciona como Alfândega.

 A seguir vou pôr algumas fotografias do tempo que este edifício ainda funcionava como a Alfândega do Porto. 



 O edifício da Alfândega, no tempo em que funcionava como Alfândega.  



 A alfândega do Porto, no tempo em que os barcos ainda vinham até aqui.

 Neste tempo todos os produtos que chegavam e saíam do Porto por via Marítima, tinham que passar por aqui, pela Alfândega para serem desalfandegados.



 O edifício da Alfândega do Porto, no tempo em que os barcos ainda vinham até aqui.



 O edifício da Alfândega do Porto, no tempo em que os carros de bois ainda vinham até aqui, fazer cargas e descargas.



 O edifício da Alfândega do Porto, no tempo dos carros de bois.



 O edifício da Alfândega do Porto, no tempo em que os carros de bois ainda vinham até aqui, fazer cargas e descargas.



 O edifício da Alfândega do Porto, no tempo em que os carros de bois ainda vinham até aqui, fazer cargas e descargas. 



 A Rua Nova da Alfândega, e o edifício da Alfândega no tempo dos carros de bois, no lado direito em cima vemos o Palácio das Sereias.



 A Rua Nova da Alfândega num dia de cheia. 



 A Rua Nova da Alfândega num dia de cheia.



 A Rua Nova da Alfândega nas cheias de 1909.

 A seguir vou por algumas fotografias do início da construção do Edifício da Alfândega, e da Rua Nova da Alfândega.



 Demolição de alguns edifícios em Miragaia, para dar início à construção do Edifício da Alfândega.



 O início da construção do Edifício da Alfândega.



 O início da construção do Edifício da Alfândega, no lado direito em cima vemos o Palácio das Sereias.



 O Edifício da Alfândega em construção, e o começo da abertura da Rua Nova da Alfândega.

 Pouco tempo depois da inauguração do Edifício da Alfândega do Porto, foi inaugurado um ramal ferroviário que ligava a Alfândega à estação de Campanhã, parte deste ramal é feito em túnel.



 No local onde existia o terminal do ramal ferroviário da Alfândega, foram deixadas muitas recordações do tempo em que os comboios ainda vinham até aqui.

 O ramal ferroviário da Alfândega, que ligava a estação de Campanhã à Alfândega, entrou ao serviço em 1888 e foi encerrada em 1989, esteve ao serviço durante 101 anos, ainda o conheci em funcionamento durante muitos anos.

 A seguir vou por algumas fotografias antigas, são do tempo em que os Comboios ainda vinham até ao terminal ferroviário da Alfândega.



 O terminal ferroviário da Alfândega, no tempo em que os comboios ainda vinham até aqui.



 O terminal ferroviário da Alfândega, no tempo em que os comboios ainda vinham até aqui.



 O terminal ferroviário da Alfândega, no tempo em que os comboios ainda vinham até aqui.



 O terminal ferroviário da Alfândega, no tempo em que os comboios ainda vinham até aqui.



 O terminal ferroviário da Alfândega, no tempo em que os comboios ainda vinham até aqui.



 O terminal ferroviário da Alfândega, no tempo em que os comboios ainda vinham até aqui.



 O terminal ferroviário da Alfândega, no tempo em que os comboios ainda vinham até aqui.



 O terminal ferroviário da Alfândega, no tempo em que os comboios ainda vinham até aqui.

Como já disse parte deste ramal da Alfândega é subterrâneo, é feito através de um túnel, que sai daqui da Alfândega atravessa a baixa do porto, e só volta a ver a luz do dia nas Fontainhas.



 O túnel por onde chegavam os comboios vindos de Campanhã até aqui à Alfândega.



 Nesta antiga fotografia vemos um comboio a sair do túnel, preste a chegar ao terminal da Alfândega.



 O túnel do ramal ferroviário da Alfândega está a ser requalificado, e dentro em breve vai ser inaugurado um caminho pedonal desde aqui, até Campanhã.



 No local do antigo terminal ferroviário da Alfândega, existe agora um parque de estacionamento.



 O parque de estacionamento da Alfândega.



 O parque de estacionamento da Alfândega.



 O passeio à beira rio, no parque de estacionamento da Alfândega. 



 Do antigo terminal ferroviário da Alfândega, que agora é um parque de estacionamento foram deixados alguns equipamentos para recordação.



 Recordações do antigo terminal ferroviário da Alfândega.

 Recordações do antigo terminal ferroviário da Alfândega.



 Passando o parque de estacionamento, chegamos ao edifício da Alfândega, lá em cima vemos o Palácio das Sereias que aparece em muitas fotografias.



 O Palácio das Sereias. 

 No ano de 1995 decidiram fazer um Museu do Automóvel no Edifício da Alfandega, para o efeito foram feitas muitas obras de adaptação no Edifício.

 Antigo carro da Presidência da Republica exposto no Museu do Automóvel no Edifício da Alfandega.

 Nas obras de adaptação do edifício da Alfândega para albergar o museu do automóvel, foi desmontado um dos antigos monta-cargas, e no seu lugar foi montado pela Efacec, um elevador com capacidade para transportar  automóveis.

 Esse enorme monta-automóveis para além de fazer o transporte de automóveis entre os vários pisos do Edifício, também servia para levar qualquer outro tipo de equipamentos, para as  salas de exposições que existem no edifício.



 Foi este o monta-automóveis montado pela Efacec no edifício da Alfândega do Porto, quando da criação do Museu do Automóvel.

 Como se vê este novo monta-automóveis, agora montado ficou muito bem enquadrado com o estilo já existente no Edifício, que é maioritariamente em construção metálica.

 Os pisos são suportados por enormes colunas em ferro fundido muitos bem trabalhadas, no chão ainda podemos ver os carris e as plataformas giratórias, por onde circulavam os wagons com as mercadorias, os carris prolongavam-se até ao interior das cabinas dos elevadores.  



 No piso principal, ao fundo vemos as portas do monta-automóveis, no lado esquerdo vemos as enormes portas metálicas que dão acesso às salas de exposições do Edifício da Alfândega do Porto.

 Este monta-automóveis tem 4 pisos, o poço do elevador é em caixa aberta, protegida em alguns locais pelas antigas paredes de granito, e noutros por rede metálica.

 É dos poucos monta-automóveis que conheço em que a cabina tem 4 guias, a suspensão é em diferencial de 2 para 1, a casa de máquinas é em cima. 



 Os pisos são suportados por estas enormes colunas em ferro fundido, muitos bem trabalhadas. 


 O monta-automóveis do Edifício da Alfândega do Porto.



 O monta-automóveis do Edifício da Alfandega do Porto, vemos as 4 guias da cabina, e a suspensão diferencial de 2 para 1.



 O último piso e a casa de máquinas do monta-automóveis. 



 A máquina do monta-automóveis é da Efacec, tem duplo sistema de travagem, a potência do motor é de 16 kw, para além da roda de tracção vemos mais duas rodas de desvio, uma é para a Cabina e outra é para o contrapeso, porque a suspensão é diferencial de 2 para 1, o ângulo de aderência é de 270 graus.



 Nesta fotografia com a cabina parada no piso superior, vemos as 4 toalhas dos cabos de suspensão que vão para as rodas de desvio da cabina, e do contrapeso.

 Este monta-automóveis tem muitas características especiais, faz micro-nivelação à subida e à descida, feita pelo conversor de frequência, por isso foi decidido levar um comando Multi-Mic. 



 Os esquemas eléctricos do comando Multi-Mic com Variação de Frequência, do monta-automóveis do Museu do Automóvel do Edifício da Alfandega do Porto.

 Sempre que vou ao Edifício da Alfândega olho para este monta-automóveis com muito carinho, por muitas razões, por ter sido montado por duas pessoas por quem tenho muita consideração, o Álvaro Coelho e o Jorge Coelho.

 E também porque fui eu quem fiz a preparação da parte eléctrica, e acompanhei a montagem, e a posta em marcha.



 O comando Multi-Mic do monta-automóveis do Edifício da Alfândega do Porto.

 Mas agora continuando a minha viagem de barco pelo rio, passando o Edifício da Alfândega, antes da Ponte da Arrábida ainda passamos pelo Viaduto do Cais das Pedras.



 O Viaduto do Cais das Pedras, lá ao fundo já vemos a Ponte da Arrábida.



 Aqui estou eu no antigo Cais das Pedras.

 Neste local foi mesmo necessário fazer um viaduto sobre o rio, porque como vemos a estrada fica tão estreita que não permite a circulação nos dois sentidos.





 Aqui no antigo Cais das Pedras fica uma das Igrejas mais antigas do Porto.



 Como era o Cais das Pedras noutros tempos. 



 Como era o Cais das Pedras noutros tempos.



 Como era o Cais das Pedras noutros tempos.

 O Viaduto do Cais das Pedras visto do nível do rio.

 Saindo do Cais das Pedras e continuando a descer o rio chegamos à Ponte da Arrábida, que é a sexta e a última das pontes que fazem a ligação entre a cidade do Porto, e a cidade de Vila Nova de Gaia.



 A Ponte da Arrábida.



 A Ponte da Arrábida à noite.



 E cá estamos nós na estrada marginal do Porto junto à Ponte da Arrábida.



 Junto à Ponte da Arrábida.



 Mesmo por baixo do arco da  Ponte da Arrábida.



 Mesmo por baixo do arco da  Ponte da Arrábida.



 O arco da  Ponte da Arrábida com iluminação ligada.

 A Ponte da Arrábida é uma ponte rodoviária com três faixas de rodagem em cada um dos sentidos, faz parte da Via de Cintura Interna do Porto, na sua ligação Norte-Sul por Auto-Estrada.



 A Ponte da Arrábida começou a ser construída em Março de 1957, e foi inaugurada no dia 22 de Junho de 1963.




 A Ponte da Arrábida foi projectada pelo Engenheiro Edgar Cardoso.







 A Ponte da Arrábida tem 4 pilares, 2 estão assentes na estrada marginal do Porto, e outros 2 na estrada marginal de Gaia.

 No interior de cada dos 4 pilares tem montado um elevador, esses elevadores serviam para passar da estrada marginal do Porto para a estrada marginal de Gaia, e vice versa.

 Mas os elevadores também eram utilizados para subir da estrada marginal ao nível do rio, para a parte alta da cidade do Porto, para a zona do Campo Alegre, e para a parte alta de Gaia, para a zona da Arrábida.

 As cabinas dos elevadores tinham um tamanho suficiente para caberem veículos motorizados.



 Os pilares da Ponte da Arrábida na estrada marginal do Porto.



 Os pilares da Ponte da Arrábida vistos da Via Panorâmica.

 Mas infelizmente esses 4 elevadores que estavam montados no interior de cada um dos pilares da ponte, foram selados e emparedados à muitos anos, mas eu ainda sou dos que tive a sorte de ter andado neles.

 Frequentei a Escola Industrial Infante D. Henrique entre 1968 e 1971, esta escola fica na Praça da Galiza, que é relativamente próximo da Ponte da Arrábida, quando não tínhamos aulas vinha com alguns colegas descíamos a Rua Dom Pedro V, e íamos passear para junto do Rio Douro.

 Mas quando íamos embora subíamos até cá acima, até ao Campo Alegre pelos elevadores da ponte, na altura os elevadores tinham ascensorista e eram a pagar, mas como éramos estudantes deixavam-nos andar sem pagar. 



 Se olharmos com atenção ainda vamos distinguir o sítio onde estavam montadas as portas dos elevadores, que estavam montados no interior de cada um dos 4 pilares da Ponte da Arrábida.



 O tabuleiro da Ponte da Arrábida tem 3 faixas de rodagem em cada sentido com separador central, faz parte da VCI do Porto, na sua ligação Norte-Sul por Auto-Estrada.

 Nesta fotografia acima podemos o topo dos pilares da ponte onde ficavam as casas de máquinas dos elevadores, as portas dos elevadores abriam ao nível dos passeios da ponte.



 Nesta antiga fotografia do tabuleiro da Ponte da Arrábida, que é do tempo em que os elevadores ainda estavam a funcionar, podemos ver pessoas a sair dos elevadores na parte superior da ponte.

 E também vemos pessoas a atravessar as faixas de rodagem a pé, nesta altura ainda não existia o separador central entre as faixas de rodagem.


  Nesta outra fotografia do tabuleiro da Ponte da Arrábida, também do tempo em que os elevadores ainda estavam a funcionar, vemos pessoas a circular nos passeios e na faixa de rodagem.

 Como não sabia quem tinha montado os elevadores nos pilares da Ponte da Arrábida, perguntei ao Eng. Vasconcelos da Efacec, e ele enviou-me uma publicação, onde conta toda a história sobre os elevadores da ponte.   



 Ascensores com História - Os Elevadores da Ponte da Arrábida.





 Lendo esta publicação ficamos a saber tudo sobre os elevadores, mas vou fazer um pequeno resumo do que diz:

 ......O Eng. Vasconcelos começou a trabalhar na Divisão de Elevadores da Efacec no ano de 1961, e um dos seus primeiros trabalhos foi elaborar uma proposta para o fornecimento e montagem, destes 4 Elevadores para a ponte.

 ......Na proposta que fez, a Divisão de Elevadores da Efacec propôs montar 4 elevadores com uma velocidade de 2 metros por segundo, as cabinas teriam capacidade para transportar 25 pessoas, ou 2000 Kg de carga, os elevadores tinham um curso de cerca de 70 metros.

 ......O accionamento dos elevadores seria com Motores de corrente continua, sistema Ward-Leonard, mas como a Efacec nesse tempo ainda não dominava essa tecnologia.

 ......Por isso os motores, os geradores, os reguladores de velocidade, e todos os seus periféricos seriam fornecidos pela Empresa Belga ACEC, o sistema de controlo dos elevadores seria por amplificadores magnéticos.

 ......Na altura a ACEC era o accionista de referência da Efacec, mas acabou por não ser a Efacec a vencer o concurso para o fornecimento e instalação dos 4 elevadores na Ponte da Arrábida.

 ......Quem acabou por ganhar o concurso para o fornecimento dos 4 Elevadores para a ponte foi a Comportel, Companhia Portuguesa de Elevadores, alguns anos mais tarde já em meados dos anos 90, esta Comportel foi integrada na Otis Elevadores.

 E agora vou deixar a Ponte da Arrábida e os seus elevadores, e vou continuar a descer o rio em direcção ao Mar, para ver se chego depressa ao Castelo do Queijo.  



 Antes de chegar ao Farol da Foz, que já se vê lá ao fundo, onde finalmente o Rio Douro desagua no Oceano Atlântico, ainda passa-mos nesta bonita Zona do Passeio Alegre com as suas palmeiras.



 Alguém deve ter libertado aqui na Zona do Passeio Alegre alguns papagaios, porque ao passar nas palmeiras já se vêem imensos, está a começar a parecer uma floresta tropical. 



 E chegamos ao Farol da Foz, onde finalmente o Rio Douro desagua no Oceano Atlântico.



 A partir daqui do Farol da Foz, onde o Rio Douro depois de percorrer umas centenas de quilómetros desde a sua nascente em Espanha finalmente desagua, começa o Oceano Atlântico.



 O Forte de São João da Foz do Douro fica mesmo ao lado do Farol.

 A partir do Farol da Foz do Douro ainda dá para ver ao longe muitos Edifícios onde já estive por causa dos elevadores, vejo muito ao longe o Edifício Altis Foz onde montamos 10 elevadores Schindler Eurolift, já estive neste edifício dezenas de vezes, tem 5 torres duas de 16 pisos, e três 10 pisos, subi muitas vezes a pé, já me deu muitas dores de cabeça.

 Continuando, ainda vejo na Avenida do Brasil, e na Avenida Montevideu muitos edifícios meus conhecidos também por causa dos Elevadores, até que passamos pela Zona da Pérgula da Foz, de que também gosto muito.



 E cá estou eu na Pérgula da Foz. 



 A Pérgula da Foz.

 Depois de passar a Avenida Montevideu, chegamos ao fim desta interminável viagem, chegamos ao Forte de São Francisco Xavier, que é mais conhecido como O Castelo do Queijo. 



 Em primeiro plano vemos o Forte de São Francisco Xavier, que é mais conhecido como O Castelo do Queijo, atrás do castelo temos a Rotunda Gonçalves Zarco, que também é mais conhecida como a Rotunda do Castelo do Queijo.

 Por causa dos Elevadores já estive em todos os edifícios que se vêem por trás da rotunda, e também no parque de estacionamento da rotunda que tem um Elevador Schindler Smart.

 No lado direito de quem começa a subir a Avenida da Boavista, o primeiro é o Edifício Esplanadas do Castelo, tem Elevadores Schindler SX, continuando a subir a Avenida, os edifícios a seguir já são mais modernos tem Elevadores Schindler 3300.  



 Como era noutros tempos toda a zona envolvente da rotunda do Castelo do Queijo.

 E depois desta extenuante viagem, que começou na Marina de Medas, cheguei finalmente ao Castelo do Queijo.

 O Forte de São Francisco Xavier ou Castelo do Queijo como é mais conhecido.

 Daqui do Castelo do queijo avisto o edifício transparente, que conheço muito bem por causa dos elevadores.

 Sempre que passo pelo edifício transparente lembro-me dos seus elevadores Smart, que estão sempre com problemas por causa da humidade que apanham devido à proximidade do mar, lá ao fundo ainda vemos os prédios da cidade de Matosinhos e a rotunda da Anémona. 


 E agora para terminar vou parar o barco, e vou dar um passeio pelo parque da cidade, para ver como estão a fauna, a flora e os lagos que existem no parque.



 O parque da cidade do Porto tem uma área de 83 hectares, e tem mais de 10 km de caminhos.



 No Parque da Cidade do Porto.



 No parque tem muitos lagos, com muita fauna e flora.



 No Parque da Cidade do Porto.



 No Parque da Cidade do Porto.



 No Parque da Cidade do Porto.



 No Parque da Cidade do Porto.



 Lagos, fauna e flora no Parque da Cidade da Cidade do Porto.



 Lagos, fauna e flora no Parque da Cidade do Porto.



 No parque existem mais de 10 km de Caminhos.


 No parque existem mais de 10 km de Caminhos.



 Lagos, fauna e flora no Parque da Cidade do Porto.


 Lagos, fauna e flora no Parque da Cidade do Porto.



 Alguns caminhos do parque estão cobertos com vinhas.



 Alguns caminhos do parque estão cobertos com vinhas.



 Alguns caminhos do parque estão cobertos com vinhas.



 No Parque da Cidade do Porto.




 E como costumo dizer prontus, finalmente acabei este meu passeio de barco simulado, que começou na Marina de Medas e acabou no Parque da Cidade do Porto, se por acaso alguém vier a ler este meu passeio peço desculpa pela sua extensão.

Fernando Almeida

2 comentários: