História antigas ainda do tempo da Divisão de Elevadores da Efacec.
Uma deslocação a Angola no ano de 1990.
Foram muitas as deslocações que fiz durante o tempo que
trabalhei na Divisão de Elevadores da Efacec, de todas elas guardo recordações,
umas por bons motivos, outras nem por isso.
Mas a esta distância temporal, até
mesmo das deslocações onde passei maiores dificuldades, pensando melhor até
acho que elas não foram assim tão más.
Nesta publicação irei contar algumas peripécias que me aconteceram na deslocação a Luanda, e mais algumas recordações do tempo em que trabalhava na Divisão de Elevadores da Efacec na Arroteia.
O
meu Passaporte, com a autorização de permanência em Angola por um período de 30
dias.
A razão da minha ida a Angola foi porque estavam
a acontecer algumas avarias estranhas, nuns Elevadores com Comandos QCP da Efacec, que tínhamos instalamos em Luanda.
Primeiro ainda tentei resolver essas avarias por telefone,
falava com o Sr. Rito que era o funcionário da Efacec em Angola.
Mas como os problemas persistiram o meu chefe resolveu
mandar-me a Luanda para os resolver, e lá fui eu, mas primeiro tive que tomar as vacinas necessárias para poder viajar para África.
Como só havia voos para Luanda com saída
de Lisboa, viajei do Porto para Lisboa num voo da TAP.
Chegado a Lisboa fui para a porta de embarque e
acontece-me uma coisa um bocado fora do vulgar.
Estava eu sentado na sala de
espera da porta de embarque do voo para Luanda, tinha bilhete de executiva, quando olho para o lado e espanto, mesmo ao meu lado
estava o Eng. Sabino Marques, que era o Director Geral da Efacec.
O
Eng. Sabino Marques, Director Geral da Efacec na primeira página da Revista
Infor da Efacec.
Digo espanto e não é para menos, até devo ter
ficado vermelho, porque era pessoa que eu nunca imaginaria encontrar.
Eu poucas vezes via o Eng. Sabino, o mais normal era
vê-lo uma vez por ano na altura em que fazíamos o lanche de Natal, na
Divisão de Elevadores.
Nessa altura o Eng. Sabino acompanhado por mais alguns
membros da Direcção da Efacec, ia sempre fazer a abertura das festas a todas as
Divisões da Fábrica da Arroteia, dizia umas palavras sobre qual era a situação da Empresa que normalmente não eram muito boas noticias, desejava um Bom Natal
e lá continuava para outra Divisão.
Cá
está o Eng. Sabino Marques no uso da palavra numa dessas festas de Natal, nesta fotografia além do Eng. sabino também
estão o Eng. Monteiro Rezende membro da Direcção Geral, e o Eng. Andrade
Ferreira que na altura era o director da Efacec Elevadores S.A.
Mais tarde irei fazer uma publicação sobre uma situação muito confrangedora, que
passei com o Eng. Monteiro Rezende e o Eng. Andrade Ferreira.
Outro local onde por vezes também me cruzava com o Eng.
Sabino era no Edifício Administrativo da Efacec na Arroteia, porque
como acompanhei a Montagem dos 2 Elevadores que foram
lá instalados, sempre que algum deles avariava o porteiro ligava-me para ir
resolver a avaria.
Uma
fotografia na saída do Edifício Administrativo da Efacec, onde aparecem o Eng.
Sabino Marques, o Eng. Nobre da Costa e mais alguns membros da Administração, a
fazer uma visita guiada ao então Primeiro Ministro o Eng. António Guterres.
Outra
fotografia também podemos ver o Eng. Sabino Marques, o Eng. Nobre da Costa e de
mais alguns membros da Administração, a fazer uma visita guiada ao então
Primeiro Ministro Dr. Aníbal Cavaco Silva.
Como dá para constatar ao falar do Eng. Sabino, vieram-me à memória muitas lembranças do novo Edifício Administrativo da Efacec cuja construção acompanhei.
Como dá para constatar ao falar do Eng. Sabino, vieram-me à memória muitas lembranças do novo Edifício Administrativo da Efacec cuja construção acompanhei.
Por isso antes de começar a contar a viagem que fiz a Angola, vou fazer aqui um pequeno parênteses, onde vou apresentar este Edifício que muito me orgulhava.
É este o novo Edifício Administrativo da Efacec, quando foi construído em 1983 era o Edifício mais
moderno da Efacec, nós até lhe chamávamos o Dallas.
A Divisão de Elevadores montou neste Edifício 4
equipamentos, montámos a porta automática de vidro na entrada do edifício, montámos 2
Elevadores Hidráulicos, com Comandos "QS2-duplex", e um pequeno monta-cargas que percorria os 4 pisos na sala do computador.
O primeiro piso deste edifício administrativo era todo ocupado pela sala do computador, que era um "ibm" monstruoso com muitos módulos cheio daquelas bobinas de papel perfurado sempre a rodar, sempre me fez lembrar uma sala de uma missão Espacial da NASA.
Era
neste computador que era feita toda a Gestão da Efacec, eram aí geridos todos
os seus Armazéns, depois nas Divisões existiam terminais, mas todos estavam
ligados a este Computador central da IBM, ainda não existiam computadores pessoais.
Eu
gostava muito dessa sala do Computador, tinha tanto orgulho nela que sempre que
me aparecia na Fábrica alguma pessoa conhecida, eu para a impressionar levava-a
a ver a sala do computador, elas invariavelmente saiam de lá impressionadas.
Para
ter acesso a essa sala usava sempre o mesmo estratagema, tocava no botão do
intercomunicador que existia junto à porta estanque que lhe dava acesso, dizia
que ia fazer qualquer coisa ao monta-papeis e nunca me negaram o acesso.
Mas para ser franco a pessoa do edifício administrativo com quem me dava melhor, era mesmo com o porteiro o Sr. Luís.
Os primitivos quadros de comando dos elevadores hidráulicos do edifício administrativo, eram Comandos QS2-duplex da Efacec, mas a parte hidráulica do elevador nº 1 era da
empresa Alemã Beringer, e a do elevador nº 2 era da empresa Portuguesa, Alfredo Cardoso Lda.
Acompanhei
a montagem e a posta em marcha destes Elevadores, que foi feita pelo Borges, que na altura trabalhava no Sector de Assistência Técnica em Sá da Bandeira.
Mas como estes antigos Comandos QS eram muito baseados em relés, davam muitas avarias, por isso no ano de 1994 foi decidido fazer uma
grande modernização nesses Elevadores, onde foi substituída toda a sua parte
eléctrica, e no Elevador nº 2 foi montada uma nova central hidráulica da GMV-3100-E2, que já tinha Regulação Electrónica de Velocidade.
Foram
estes os novos Comandos multi-mic que foram instalados no novo Edifício
Administrativo da Efacec no ano de 1994.
Quem fez esta Modernização foi o Mário, e o irmão o Rodrigo Vieira da Rocha, o encarregado da obra foi o Sr. Afonso.
Quem fez esta Modernização foi o Mário, e o irmão o Rodrigo Vieira da Rocha, o encarregado da obra foi o Sr. Afonso.
Também desta vez acompanhei esta modernização e a posta em marcha desses novos comandos multi-mic, embora nesta altura (1994) a Efacec Elevadores S.A. já estivesse nas instalações da Maia.
Digo que me lembro bem desta modernização dos comandos multi-mic do edifício administrativo, porque fui eu
quem tratei da sua preparação, e como naquele tempo fazer uma preparação destas implicava fazer
manualmente umas largas dezenas de planos fica aqui para recordação uma foto
desses planos que ainda guardo.
Anos
mais tarde no ano de 2007, foi feita uma substituição integral desses 2 antigos elevadores hidráulicos do edifício administrativo, e no seu lugar foram montados 2 novos
Elevadores Schindler 3300, quem tratou deste projecto e fez a ponte com a minha
nova empresa a Schindler Elevadores S.A., foi o Eng. Júlio Resende.
Foi
esta empresa Schindler Ascensores e Escadas Rolantes S.A., quem absorveu a
Efacec Elevadores S.A., para onde eu transitei.
Embora ao longe, mas também acompanhei esta troca dos 2 elevadores hidráulicos do edifício administrativo da Efacec.
Quem
desmontou os 2 antigos elevadores hidráulicos, e
depois montou os novos Elevadores Schindler 3300, foi o David das Medas, e o supervisor da obra foi o Ismael Santos.
Mas agora vou deixar de memórias do tempo da Efacec, vou deixar de
escrever sobre o edifício administrativo, e vou voltar para o assunto principal
que é a viagem a Angola, porque senão nunca mais chego a Luanda.
E continuando a contar a minha ida a Angola ao serviço da Divisão de Elevadores da Efacec, como dizia lá atrás, estava eu na Sala de Embarque do
Aeroporto de Lisboa, quando olho para o lado e vejo o Eng. Sabino Marques:
---Eu olhei para ele, ele olhou para mim.
---Eu disse-lhe boa noite.
---Ele diz-me boa noite, a hora de partida do avião
para Luanda era à 1 hora da manhã.
---Eu apresento-me e digo-lhe que sou o Fernando
Almeida da Divisão de Elevadores da Efacec.
---O Eng. Sabino pergunta-me se eu ia a Angola em
trabalho.
---Eu respondo que sim.
---O Eng. Sabino volta a perguntar-me, já agora o que
vai fazer a Angola.
---Eu disse-lhe que ia a Luanda resolver uns problemas que estavam a acontecer nuns Elevadores.
Pela
cara dele vi logo que eu não devia ter dito problemas em
Elevadores, devia ter utilizado outro termo mais suave, então ele vira-se para mim e diz-me:
---Mas
nós temos problemas nos Elevadores que instalamos em Angola.
Uma
das instalações onde estavam a acontecer algumas avarias era no Hospital Maria
Pia em Luanda, que tinha Elevadores com Comandos QCP.
Continuando a contar a minha ida a Angola ao serviço da
Divisão de Elevadores da Efacec.
O Eng. Sabino já com cara de poucos amigos
diz-me:
---Fernando
Almeida, eu não quero que exista o mais pequeno problema nos Elevadores que
instalamos em Angola, você vai fazer assim, vai verificar a origem dos
problemas, e se vir algo que não esteja bem, ligue imediatamente com o seu
chefe, e substitua tudo, seja o que for, não quero ouvir falar de
problemas em Elevadores em Angola.
Eu
fiquei um bocado sem saber o que dizer, não devia ter utilizado a
palavra problema, e logo para o Director Geral.
O
Hospital Maria Pia em Luanda.
Uma antiga fotografia do Hospital Maria Pia em Luanda.
Continuando a contar a minha ida a Angola ao serviço da Divisão de Elevadores da Efacec:
Ainda
estive para dizer ao Eng. Sabino que os problemas não deviam ser graves, que os Elevadores
eram recentes, tinham Comandos QCP, que eu conhecia como as palmas das minhas
mãos, mas optei por não dizer nada.
Concordei
com ele, e disse-lhe que estava bem, se considerasse que havia algo mal,
tratava logo que fosse substituído, até porque tínhamos montes de material
de reserva em Luanda, na altura estávamos a instalar 12 Elevadores no novo
Hospital Américo Boavida.
Foi
num destes bonitos aviões da Lockheed-Tristar com 3
reactores, que a TAP tinha na altura, que viajamos de Lisboa para Luanda.
Continuando a contar a minha ida a Angola ao serviço da Divisão de Elevadores da Efacec:
Continuei
ainda durante mais alguns minutos a falar com o Eng. Sabino, mas a falar de banalidades, lembro-me de ter dito que ia voar pela primeira vez num
avião Tristar da Lookeed, que na altura eram os aviões mais rápidos que a TAP
tinha na sua frota.
Mas
o Eng. Sabino voltou a cortar-me o entusiasmo ao dizer-me que o avião até
podia ser o mais rápido que a TAP tinha na frota, mas que também era o maior
gastador de combustível.
Pronto
levei outra bronca, a conversa com o Eng. Sabino Marques não me estava a correr
nada bem, mais me valia estar calado porque não acertava uma, na altura ainda
não se pensava muito nas questões ambientais.
Entretanto
as portas de embarque abrem, e fazem a chamada para o voo, lá embarcamos, e
cada um foi para o seu lugar.
A
viagem durou toda a noite, chegamos a Luanda de manhã, não voltei a cruzar-me com o Eng. Sabino, nem na chegada ao
Aeroporto nem na Cidade de Luanda, como é evidente não me atrevi a
perguntar-lhe o que é que ele ia fazer a Angola, às tantas ainda levava outra
bronca, se calhar até ia a titulo particular.
O
Hospital Américo Boavida, onde na altura em que eu fui a Angola estávamos a
montar 12 Elevadores com "comandos-qcp", não cheguei a ver este hospital concluído.
Continuando a contar a minha ida a Angola ao serviço da Divisão de Elevadores da Efacec:
Estive
em Luanda 2 semanas, como previa resolvi com facilidade o problema das avarias
frequentes que estavam a acontecer nos elevadores do Hospital Maria Pia, num
Edifício Ministerial, e noutros sítios que agora não me lembro.
O
resto do tempo que passei em Luanda andei pelo novo Hospital Américo Boavida,
onde estávamos a montar 12 Elevadores, também com os novos "comandos-qcp" Efacec.
A placa de Micro do novo "comando-qcp" da Efacec.
Também passei muito do tempo que estive em Luanda nos escritórios Sotecma Elevadores, a dar formação sobre estes novos "comandos-qcp" da Efacec, que estavam a começar a ser montados pela Efacec em Angola.
Estes
novos "comandos-qcp", para o pessoal da
Sotecma ainda eram novidade, eles estavam mais familiarizados com os antigos "comandos-qas".
Fiquei amigo do Director da Sotecma, a quem convidei várias
vezes para almoçar.
Em Luanda fiquei alojado numa casa estilo colonial, que
tinha sido adaptada para alojamento, essa casa pertencia à Sonangol.
Fazia
todas as refeições, pequeno-almoço, almoço e jantar também num restaurante da Sonangol, devia ser para encontro de contas, porque na altura a Efacec tinha muito pessoal a trabalhar na refinaria da Sonangol em Luanda.
Em alguns dias ainda cheguei a jantar na casa do Sr. Rito, que na
altura morava num contentor adaptado, na chamada Aldeia dos Cooperantes.
No fim de semana que passei em Luanda era para ir com o Sr. Rito a Caboledo ver
um barco de um amigo, mas depois constou-se que havia uma barreira militar na
estrada e já não fomos.
Angola na altura estava em plena Guerra Cívil, acabamos
por ir até à praia ter com os colegas da Efacec que estavam a trabalhar na refinaria da Sonangol.
De
Luanda a Caboledo são 108 km, 2h 32m de viagem de carro.
Mais
tarde o Sr. Rito disse-me que ia aproveitar a minha estada em Angola, e que
íamos ver o estado de uns elevadores de um hospital na
Província do Huambo, para depois a Efacec dar um orçamento para a sua reparação.
A
distância de Luanda ao Huambo é de mais ou menos 500 Km, devia dar para ir e
vir no mesmo dia, digo eu.
Mas
mais uma vez tive azar, o Sr. Rito acabou por não ter tempo para ir ao Huambo,
acabamos por não ir, todos dias era necessário ir aos "musseques",
buscar e levar os funcionários que andavam a montar os elevadores no Hospital
Américo Boavida, depois era necessário diariamente fazer o acompanhamento da montagem desses elevadores.
Enfim
diga-se de passagem que o Sr. Rito tinha uma vida bastante ocupada, só o lidar
com todo o pessoal que era de várias etnias já era muito, mas mesmo muito complexo.
Conclusão
durante as 2 semanas que estive em Angola, não saí de Luanda, por azar nessas 2
semanas não houve energia eléctrica da rede um único dia, tinha acontecido
um ataque qualquer que tinha cortado o fornecimento de energia a Luanda.
Mas
pelo menos deu para ficar a conhecer relativamente bem Luanda, e deu para
perceber que mesmo sem energia da rede, todos os edifícios e tudo em
Luanda estava na mesma a funcionar com Geradores, eu só tinha um pequeno
problema que era ouvir toda a noite um enorme gerador que ficava mesmo atrás do
meu quarto.
As
lembranças que trouxe de Luanda para oferecer foram imagens talhadas em
madeira, ainda tenho estas três como recordação dessa viagem.
Mas
não foi tudo mau, acabei por conhecer muito de Luanda claro que agora
quando vejo imagens da Luanda actual não reconheço nada, está tudo
completamente diferente.
Imagem
actual da marginal de Luanda.
Andei
propositadamente a ver a novela da TVI, "A Única Mulher", em que a maioria das
cenas foram passadas em Luanda, para ver se reconhecia alguns dos lugares por
onde passei, mas não reconheci nada, está tudo completamente diferente.
O
único edifício nesta foto que acho que já existia na altura que lá estive, é
aquele do BPC.
..........
Durante
as 2 semanas que estive em Luanda, desde que cheguei ao Aeroporto até ao
dia de regresso, andei sempre com o Sr. Rito.
Imagem
actual da marginal de Luanda, não reconheço nada do tempo em que em que estive
lá.
O
Sr. Rito era o único funcionário da Divisão de Elevadores da Efacec em Angola,
todo o pessoal que andava a montar os Elevadores no Hospital
Américo Boavida era da Sotecma.
Como
já disse quase todos os dias ia com o Sr. Rito buscar e depois levar o pessoal
aos Musseques, também fomos várias vezes à noite visitar os colegas da Efacec,
que estavam a trabalhar na refinaria da Sonangol em Luanda, eles ficavam lá
alojados só vinham para a cidade aos fins de semana.
Depois
que vim de Luanda só voltei a ter noticias do Sr. Rito em 1994, era uma altura
em que havia pouco serviço em Angola, e então resolveram mandar o Sr. Rito
num voo directo de Luanda para a Bélgica, montar um Elevador com "comando multi-mic" com Variação de Frequência ABB, enfim coisas que não lembra a
ninguém, mas isso são outras histórias que contarei mais tarde, porque não tem
nada a ver com esta minha viagem a Angola.
Mais uma bonita imagem actual da marginal de Luanda.
Sobre
essa montagem que o Sr. Rito foi fazer à cidade de Saint Niklaas
na Bélgica, como posteriormente acabei por ter que ir lá fazer a
preparação do elevador para ser vistoriado por uma Entidade Inspectora Belga, e
como essa deslocação à Bélgica foi a situação mais surrealista que
aconteceu na minha vida, quando tiver tempo irei fazer uma publicação sobre essa minha primeira viagem à
Cidade de Saint Niklaas na Bélgica.
E
como costumo dizer "prontus" se alguém se deu ao trabalho de ler esta minha viagem a Angola,
espero que tenham gostado.
Fernando Almeida
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