A primeira vez que fui a Bragança, foi na década de 1970, na altura tinha um Datsun 1200, fui ao serviço da Efacec, fui resolver umas avarias que estavam a acontecer nuns elevadores.
Era este o meu Datsun 1200, foi com ele que fui pela primeira vez até Bragança.
Ainda me Lembro dessa viagem, saí de Valongo por volta das 5h00 da manhã, segui pela estrada nacional 15, até Amarante, depois segui pela antiga estrada do Marão que era uma autêntica floresta até Vila Real.
Conclusão antes de existir o IP4, e agora a A4 ir a Bragança, resolver uma avaria num elevador, e voltar no mesmo dia, era quase uma missão impossível.
Este passeio até Bragança que aqui vou descrever, já não teve nada a ver com a minha ida lá na década de 1970.
Desta vez saímos de casa por volta das 10h00 da manhã, entramos logo na
auto-estrada A4 em Valongo, e quando dei por mim já estava a
passar por esta belíssima obra de arte, que é o Viaduto da A4
sobre o Rio Corgo em Vila Real.
O viaduto da A4 sobre o Rio Corgo em Vila Real.
Confesso que foi a
primeira vez passei por este Viaduto, antes ia pelo IP4, que passava pelo lado
esquerdo de Vila Real, agora a A4 passa pelo lado direito,
parei numa estação de serviço próximo de Mirandela para tomar café, e ainda não eram 12h00 quando cheguei a Bragança.
O viaduto da A4 sobre o Rio Corgo em Vila Real.
Já fui algumas vezes a Bragança, mas nunca tinha
visitado a cidade como turista.
Uma rotunda da Entrada Sul de Bragança.
Cheguei à conclusão de que Bragança é uma cidade muito bonita para visitar, tem bonitos edifícios, e muitas ruas destinadas só a peões.
Muitas
das ruas de Bragança são empedradas com granito, mas o que me chamou mais a
atenção é que quase todas as ruas estão enfeitadas com enormes vasos vasos com
variados tipos de flores.
Na Praça da Sé, as ruas desta parte central da cidade são quase todas empedradas com granito, e são enfeitadas com grandes vasos floridos.
Na cidade de Bragança, numa calçada em granito junto de um dos imensos vasos com variados tipos de flores.
Na cidade de Bragança, numa calçada em granito junto de um dos imensos vasos com variados tipos de flores.
Um dos muitos jardins que existem na cidade de Bragança.
Monumentos na cidade de Bragança, numa rua empedrada com granito vamos a caminho do Castelo de Bragança.
Agora já estamos noutra rua também empedrada com granito, vamos a caminho do Castelo de Bragança.
Ainda na mesma rua empedrada com granito, vamos a caminho do Castelo de Bragança, os jardins e as árvores já pertencem ao Castelo.
Agora estamos mesmo a chegar à porta de entrada do Castelo de Bragança.
Agora já estou no interior das Muralhas do Castelo de Bragança.
Algumas das habitações que existem no interior das Muralhas.
No interior das Muralhas do Castelo de Bragança, já com cara de cansada.
Muralhas do Castelo, e algumas habitações que existem no seu interior.
Encontrei esta antiga
fotografia, onde se vêem as muralhas do Castelo de Bragança.
Ainda estamos no interior das Muralhas do Castelo de Bragança.
A entrada do Castelo de Bragança.
No
interior da Torre do Castelo de Bragança existe existe um Museu
Militar, onde
estão expostas armas, utensílios, mobiliário e historial desde o início da
existência de Portugal.
Não resisti a tirar uma fotografia a esta espanhola, que me acompanhou durante toda a viagem.
Também encontrei esta antiga fotografia, tirada exactamente no mesmo local na entrada do Castelo de Bragança.
Passamos o primeiro dia todo a passear por Bragança, no dia seguinte bem cedinho tomámos o pequeno almoço no hotel e arrancamos a caminho de Rio de Onor.
Paramos na bonita localidade de Varge, paramos para tomar café e andamos por ali a passear perto do rio que aqui passa, o
rio talvez por ter muitas presas de água, está cheio de plantas aquáticas,
voltamos a arrancar a caminho de Rio de Onor.
A bonita localidade de Varge com o seu rio cheio de plantas aquáticas, onde paramos para tomar café.
Depois do café arrancamos e pouco depois chegamos
a Rio de Onor.
Chegamos a Rio de Onor.
Parei o
carro, e percorremos a pé primeiro a parte Portuguesa, mas depois encontramos umas senhoras espanholas que quase nos obrigaram a visitar o lado Espanhol, existe
mesmo uma fronteira onde está perfeitamente explicado onde termina a parte
Portuguesa e começa a parte Espanhola.
A minha companheira na entrada de Rio de Onor, junto da placa com a indicação para Espanha, por onde depois acabamos por seguir a caminho de Miranda do Douro.
Acabamos
por travar conhecimento com o Presidente da Junta de Freguesia de Rio de
Onor, que nos contou a história da sua terra desde a pré-história até à
actualidade, fomos com ele até ao café da comunidade tomar um sumo e comprar o
livro escrito pelo Dr. Fernando Costa, professor da Faculdade de
Letras da Universidade do Porto, que narra toda a história sobre Rio de
Onor e as suas gentes.
O livro escrito pelo Dr. Fernando Costa, que narra a história sobre Rio de Onor e das suas gentes.
Agora estou na frente da Igreja de Rio de Onor.
A Igreja de Rio de Onor.
As ruas de Rio de Onor são todas em paralelos de granito.
A Aldeia de Rio de Onor em tempos passados foi dividida em duas, tem uma parte Portuguesa e uma Espanhola.
Existe mesmo uma fronteira com
indicação de onde acaba a parte Portuguesa e começa a parte Espanhola, atravessei aqui em Rio de Onor a primeira das
três vezes a fronteira, para visitar a parte Espanhola da Aldeia.
Mais ruas de Rio de Onor.
Saímos
de Rio de Onor a caminho de Miranda do Douro, foi-me
aconselhado atravessar o Rio Onor entrar em Espanha seguir sempre em direcção a Zamora, que depois apareceria a
indicação para Miranda do Douro.
Foi esta a direcção que tomamos com destino a Miranda do Douro, passando por Espanha.
Lá segui então a caminho de Miranda do Douro, passado algum tempo cruzei pela segunda vez a fronteira de Portugal para Espanha.
Passei pelo meio de algumas localidades Espanholas e fui seguindo sempre na direcção de Zamora, estava já perto, quando apareceu a indicação para virar para Miranda do Douro, pronto já não foi desta que fui ver o original do célebre tratado de Zamora.
Passados mais alguns Km voltei a cruzar a fronteira pela terceira vez, agora
de Espanha para Portugal, e lá continuei até que
finalmente chegamos a Miranda do Douro.
Chegamos a Miranda do Douro a meio da manhã.
Já fui a Miranda do Douro para cima de uma dezena de vezes, mas fui
sempre por causa dos Elevadores da Barragem, esta foi a primeira
vez que visitei Miranda do Douro como turista, e desta vez não fui
visitar a Barragem fica para outra vez.
A muralha que rodeia a parte antiga de Miranda do Douro.
Almoçamos
no mesmo restaurante no interior das Muralhas, onde já costumava almoçar quando
ia trabalhar para a Barragem.
Ainda a muralha que rodeia a parte antiga de Miranda do Douro.
Ainda a muralha que rodeia a parte antiga de Miranda do Douro.
Casas no interior da muralha que rodeia a parte antiga de Miranda do Douro, existem bonitos edifícios e são quase todos pintados de branco.
Casas no interior da muralha que rodeia a parte antiga de Miranda do Douro.
A Catedral de Miranda do Douro fica no interior da muralha.
As traseiras da Catedral de Miranda do Douro existe um belíssimo jardim, e estas bonitas colunatas.
Nas traseiras da Catedral de Miranda.
Um barco vindo de Espanha a chegar à Barragem de Miranda do Douro, a viagem de barco pelo Douro Internacional termina aqui em Miranda porque esta barragem não tem eclusa de navegação.
A Barragem de Miranda do Douro.
Esta Barragem de Miranda do Douro tem um desnível muito grande entre a parte Nascente, e a parte Poente, talvez por isso é que não tem eclusa de navegação.
E como
costumo dizer prontus, se alguém se deu ao trabalho de ler este
relato sobre esta nossa incursão pelo Nordeste Transmontano, espero
que tenha gostado.