Ano de 2020, continuando
por terras de Trás-os-Montes e Alto Douro, fomos até Vila Nova de Foz Côa,
uma visita ao Museu do Côa.
O Museu do Côa
em Vila Nova de Foz Côa.
Nesta nossa
volta por Trás os Montes, fomos primeiro até Macedo de Cavaleiros, depois fomos
até à Serra de Bornes, depois Torre de Moncorvo, e agora vamos até Vila Nova de
Foz Côa para visitarmos o Museu do Côa.
Entramos no
carro e lá fomos nós a caminho de Foz Côa.
No caminho passamos por
algumas localidades que talvez gostasse de visitar, mas fica para outra vez.
Passamos pela Quinta da
Terrincha que tem mais de 1 km de extensão.
Esta Quinta da
Terrincha está toda vedada com muros em granito com pilares que estão ligados
entre eles com umas enormes correntes de elos, iguais às que são utilizadas nas
ancoras dos navios.
Chegamos ao fim da quinta, esta é uma quinta onde se fazem eventos.
Continuamos pelo IP2 e agora vamos mesmo ao lado do Rio Douro.
O Rio Douro segue
pela nossa direita, vai no seu curso a caminho do Porto.
Continuamos com
o Rio Douro à nossa direita, lá ao fundo, no fim desta descida já vemos a
Barragem do Pocinho.
Estamos mesmo a
chegar à Barragem do Pocinho.
Agora estamos a
passar a Barragem do Pocinho, vou parar mais ali à frente.
Parei
aqui junto a este aglomerado de casas que noutros tempos deviam funcionar como
armazéns, e casas de operários da Estação de Caminhos de Ferro, mas que agora
está tudo abandonado.
Parei
aqui junto a este aglomerado de casas que noutros tempos deviam funcionar como
armazéns, e casas de operários da Estação de Caminhos de Ferro, mas que agora
está tudo abandonado.
Se
continuarmos por este caminho passando pelo meio das casas e dos armazéns
abandonados vamos até junto do rio, e da Ponte Ferroviária por onde passava o
Comboio que seguia pelo Tua a caminho de Mirandela.
A Ponte
Ferroviário do Pocinho.
Um pouco mais à
frente continuando no sentido de Foz Côa, fica a Estação Ferroviária do
Pocinho.
Uma Automotora
parada na Estação Ferroviária do Pocinho.
Os armazéns da
Estação Ferroviária do Pocinho.
Continuando no
caminho para Foz Côa passamos neste miradouro, parei, e daqui temos umas vistas
de cortar a respiração, parece que estamos no topo do Mundo.
O Miradouro da
Estrada Nova pertence ao Município de Vila Nova de Foz Côa, parei aqui para
tirar umas fotografias e não me arrependi.
No Miradouro da Estrada Nova.
No Miradouro da Estrada Nova.
No Miradouro da Estrada Nova.
No Miradouro da Estrada Nova.
No Miradouro da Estrada Nova.
No Miradouro da Estrada Nova.
Agora
mesmo na borda do precipício.
Saímos
deste miradouro e agora vamos direitinhos até ao Museu do Côa.
O Museu do Côa
fica no cimo de um monte sobranceiro aos Rios Douro e Rio Côa, mesmo junto ao
local onde o Côa desagua no Douro.
O edifício do
Museu do Côa tem o formato de um enorme triângulo.
Um dos lados do
enorme edifício do Museu do Côa.
O interior do
Museu está dividido em várias salas, que vamos percorrendo começando na Sala A,
algumas das salas são interactivas.
Algumas das salas são interactivas.
No Museu
existem muitas réplicas das gravuras que existem no Vale do Rio Côa.
Réplicas de
gravuras do Vale do Côa.
Réplicas de gravuras do Vale do Côa.
Réplicas de gravuras do Vale do Côa.
Existem também
muitos objectos e peças que parecem ferramentas achadas no Vale do Côa, tudo
catalogado com a idade e local do achado.
Peças e objectos que parecem ferramentas achadas no Vale do Côa, tudo catalogado com a idade e local do achado.
Peças e objectos que parecem ferramentas achadas no Vale do Côa, tudo catalogado com a idade e local do achado.
Uma réplica de
como seriam as tendas do homem Neandertal, que
habitou o Vale do Rio Côa à mais de 70 mil anos.
Na
sala onde está montada a tenda que supostamente seria habitada pelo homem
Neandertal, existe uma máquina onde podemos tirar fotografias com pessoas
virtuais, que são replicas dos nossos antepassados pré-históricos que terão
habitado o Vale do Côa, há mais de 70 mil anos.
Uma
suspeita antiga foi agora confirmada com a descoberta de vestígios do homem de
Neandertal no vale do Côa, provando que a região era habitada pelos
pré-históricos há mais de 70 mil anos.
Na última
sala do Museu em três lcd´s gigantes dispostos nas três paredes, é passado um
vídeo onde é contada toda a história desde o achado das gravuras, o começo da
construção da barragem que as iria submergir, e depois todas as decisões
tomadas até ao Museu do Côa.
Apoiado
em imagens captadas na altura dos acontecimentos ficamos a conhecer todos os
passos que foram acontecendo, quem foram as pessoas intervenientes no processo,
desde que começaram os protestos contra a construção da barragem.
Protestos que começaram em Vila Nova
de Foz Côa, e que depois se espalharam um bocado por todo o País, até que foi
decidido fazer a paragem da construção da barragem, fazer a preservação das
gravuras e posteriormente fazer a construção deste Museu do Côa que agora
visitei.
Saímos do
interior do museu e fomos para a cobertura, vemos lá ao fundo o Rio Douro a
correr para jusante em direcção ao Porto onde vai desaguar.
O heliporto que
existe aqui, junto ao Museu do Côa.
Ainda na
cobertura do museu vemos agora o Rio Douro para o lado montante.
Ainda na
cobertura do museu, vemos um bocadinho do Rio Douro para montante e as encostas
com os socalcos das vinhas.
O Rio Douro
vindo do lado de Espanha.
O Rio Côa visto
para montante, vindo do Vale do Côa onde existem as gravuras.
O Rio Côa
preste a desaguar no Douro.
As montanhas
para o lado de Espanha, vistas da cobertura do Museu do Côa.
Na cobertura do
museu existem algumas árvores para nos abrigarmos do Sol.
Agora já
descemos para o piso térreo do museu, onde existe um café restaurante.
Do piso térreo já conseguimos ver o Rio Douro mais de perto.
No lado esquerdo vemos um bocadinho do Rio Douro
e no lado direito o Rio Côa.
No lado esquerdo vemos o Rio Douro.
No lado direito o Rio Côa.
Ufa até que
enfim, já cheguei cá acima, mas se voltar cá vou descer até lá abaixo.
Fiz este
pequeno vídeo, onde vemos o Rio Douro e o Rio Côa.
E agora
vou embora que já começa a ficar tarde, talvez volte cá um dia para ver as
gravuras feitas pelo homem Neandertal, que
habitou aqui no Vale do Côa há mais de 70 mil anos.
Fernando Almeida